SENTINELA

Entregador de mercadorias perde cerca de R$ 20 mil em golpe do falso empréstimo

Carlos Paiva
Carlos Paiva
carlospaiva@globo.com
Publicado em 29/04/2021 às 06:47Atualizado em 18/12/2022 às 13:25
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De vento em popa

E os crimes de estelionato dos mais variados tipos continuam fazendo muitas vítimas em Uberaba. Nesta quarta-feira (28), um entregador de mercadorias de 30 anos procurou a Polícia Militar ao perceber que havia caído em um golpe justamente ao buscar empréstimo com algumas facilidades, mas antes perdeu muito dinheiro. Ele conta que assim que deu entrada na documentação lhe foi pedido um depósito caução de R$900 para a liberação do empréstimo. Ele fez a transferência bancária. Na sequência disseram que para a liberação do dinheiro teria que fazer um pagamento referente ao Imposto de Renda no valor de R$1,7 mil, porém este valor retornaria para ele posteriormente. Foi feita a transferência bancária. Depois uma pessoa se dizendo gerente da financeira disse que era necessário que fizesse uma nova transferência, desta vez de R$2,5 mil. Ele fez. Acha que acabou? De forma alguma. O entregador recebeu uma espécie de notificação cartorial no valor de R$2.998,86 para ser quitada. Nesse momento ele disse que gostaria de desistir do contrato, contudo foi explicado que se cancelasse deveria pagar uma multa no valor de R$3,2 mil. Ele decidiu por continuar com a operação e transferiu os R$2.998,86. Foi solicitado nova transferência de R$3 mil. Ele fez. Depois foi dito que teria que pagar uma taxa de R$2,5 mil. Ele fez a transferência bancária. Em seguida foi pedido mais R$2,5 mil e novamente foi feita a transferência bancária. Mais R$2,5 mil foram solicitados e de novo foi transferido. Na sequência foi solicitado ao entregador a quantia de R$2.298,00 para aumentar o score, porém já estava em desespero e não fez. E nesta quarta-feira (28), os golpistas ainda tentaram pegar mais R$2,2 mil a título de reembolso dos valores transferidos e cancelamento do contrato. Foi só então que o entregador percebeu o golpe e procurou a polícia.

Assédio sexual

Nesta quarta-feira (28), uma jovem de 19 anos procurou a Delegacia da Mulher e disse que trabalha em um importante hospital da cidade e que está sendo assediada por um colega de trabalho. Ela conta que ele fala das roupas marcando seu corpo, a chama de gostosa e chega a narrar o que gostaria de fazer com ela na cama. A moça concluiu dizendo que já levou o fato ao conhecimento do Recursos Humanos do hospital, mas nada foi feito.

Abusivo e violento

Dona de casa 44 anos procurou a polícia e disse que teve um relacionamento de três meses com um homem de 30. Eles chegaram a morar juntos. Durante o período em que moraram juntos, ainda segundo a dona de casa, o relacionamento foi abusivo e violento. O acusado saiu de casa e está morando em um hotel, mas ela teme por sua vida e pediu providências.

Difamação na PMU

Funcionário público municipal de 34 anos recebeu de um conhecido um print de uma conversa pelo WhatsApp, onde uma também funcionária pública municipal estaria fazendo críticas e comentários constrangedores sobre sua vida financeira. A mensagem estaria circulando em um dos grupos de política de Uberaba. Ele conseguiu encontrar a autora e ela encaminhou nova mensagem se retratando, mas o rapaz continua se sentindo difamado.

Mais uma vítima

Empresário de 60 anos é a mais nova vítima do golpe do “nudes” em Uberaba. Ele procurou a 1ª Delegacia de Polícia Civil, por volta das 9h30 desta quarta-feira (28), e relatou que conheceu uma mulher no Facebook e logo em seguida passaram a trocar mensagens e imagens pelo WhatsApp. Na segunda-feira (26), um homem que se apresentou como pai da mulher, disse que ela é menor de idade e que teve prejuízos em relação a uma briga que teria ocorrido em sua casa por conta da troca das mensagens e imagens dele com a menor. Na briga teria quebrado a TV, computador e telefone e pediu R$3 mil para arrumar os equipamentos. O empresário ofereceu e depositou R$2 mil. Já nesta quarta-feira (28), um homem entrou em contato com empresário e disse ser delegado de Polícia Civil do Rio Grande do Sul e que sabia da história e não ficaria assim e para ficar quieto queria R$20 mil. Desta vez o empresário recorreu à polícia e descobriu que se tratava de golpe.

Assédio 2

Auxiliar de cozinha de 27 anos procurou a Base Comunitária na praça Rui Barbosa para dar queixa de seu chefe de 44. Ela relata que é funcionária de uma tradicional lanchonete, localizada no bairro São Benedito e há cerca de três meses vem sendo assediada por seu chefe, o qual a importuna com mensagens através das redes sociais, além de realizar a prática pessoalmente no próprio local de trabalho. A moça também conta que seu chefe chegou a lhe tocar nas mãos, ocasião em que o advertiu sobre a prática ilegal, avisando-o de que iria procurar seus direitos caso a situação perdurasse. Mas a situação ficou ainda pior, conforme a auxiliar de cozinha. Depois das negativas, seu chefe estaria lhe perseguindo de diversas maneiras, incluindo com trabalhos além do acordado, grosseiras e exposição da vítima a situações vexatórias perante os outros colegas de trabalho.

Furto na academia

Proprietário de uma academia em Uberaba procurou a Polícia Militar para dar queixa de seu funcionário de 32 anos. O funcionário, tido de confiança, teria furtado alguns equipamentos da academia. O que levou o patrão a essa conclusão foi ver diversos personal trainers terceirizados da academia postando fotos e vídeos nas redes sociais utilizando materiais idênticos aos seus. Estes profissionais foram questionados e disseram que compram do funcionário da academia. Foi feita conferência de matérias no depósito constatada a falta de: anilhas de dois e cinco quilos na cor vermelha e emborrachadas- anilhas de 10 e 20 quilos de ferro fundido e de cor preta- 11 colchonetes de espuma de cor azul- quatro steps de eva na cor azul e preta- uma bicicleta de spinning de cor preta de marca Reebok uma bicicleta de spinning de cor cinza de marca Total Health e um bebedouro. O registro policial foi encaminhado à Polícia Civil para instauração de investigação.

Auxílio reclusão

A mulher de um preso, desempregada de 27 anos, ligou para o 135 para requerer o auxílio reclusão de seu ex-companheiro (preso em Uberaba) e para sua surpresa foi informada pela atendente que outra mulher já havia solicitado o benefício. O INSS está analisando a situação.

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