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Polícia Rodoviária Federal apreendeu em outubro do ano passado veículo Corolla com 22 quilos de drogas, e cerca de oito meses depois a Polícia Civil localiza mais 69 quilos no mesmo carro
Coisa de cinema
Em 22 de outubro de 2014, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Iturama (MG), durante abordagem de rotina na MGC-497, abordou um veículo Toyota Corolla de cor azul. Os agentes da PRF localizam 22 quilos de maconha e prenderam o desocupado Reginaldo Santos de Oliveira. O acusado foi autuado em flagrante no plantão da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil/5º DPC-MG, no crime de tráfico de drogas, e o carro apreendido e recolhido no pátio credenciado pelo Detran daquela cidade. Já no domingo passado, um funcionário do local foi abordado por uma mulher que conduzia um GM Vectra com placas de Campinas (SP). Ela perguntou se poderia estacionar na porta do pátio. Ao receber a resposta que não, a mulher tentou distrair o funcionário, pedindo ajuda para empurrar o carro. Achando aquilo muito esquisito, o segurança do pátio credenciado pelo Detran disse que iria acionar a polícia. Neste momento, um homem saiu correndo do interior do pátio e entrou no GM Vectra e fugiu. No outro dia, ao fazer a ronda, o segurança notou que o veículo Toyota Corolla, aquele apreendido em 22 de outubro de 2014, estava arrombado. Para surpresa do delegado PC responsável pelo pátio, Evandro Marcelo Franchi, foram localizados, em um fundo falso atrás de um dos bancos do Corolla, 69 quilos de maconha e cocaína. Droga que não havia sido localizada quando da abordagem na MGC-497 pela PRF. Como em outubro do ano passado só apreenderam 22 quilos de drogas, oito meses depois (domingo passado) os traficantes foram buscar o restante, ou seja, mais 69 quilos. Erro dos agentes da PRF? Não. A meu ver, uma vergonhosa e escancarada falta de estrutura.
Assalto nos Correios
A Polícia Federal investiga assalto a agência dos Correios em Sacramento no dia de ontem. Dois homens, um deles armado, renderam e amarraram os funcionários quando chegaram para trabalhar e obrigaram a gerente abrir o cofre. Foram mais de 45 minutos de tortura, pois o cofre tem sistema de retardamento e precisa de tempo para abrir. Os ladrões fugiram levando dinheiro (valor não fornecido) em um veículo Fiat Siena, de cor escura, com placas de Ouro Preto (MG). Foi feito cerco/bloqueio na região, mas até o fechamento desta coluna sem sucesso na prisão dos autores.
Estados feminicidas
A Justiça de alguns estados no Brasil já estão utilizando tornozeleiras eletrônicas, botões com tecnologias sofisticadas e até aplicativos de celulares para salvar vidas de mulheres vítimas de violência doméstica. Tais dispositivos são usados para evitar agressões e aumentar o sentimento de segurança das mulheres, ajudando a reduzir ocorrências letais e permitir a prisão em flagrante dos agressores. O Estado mais feminicida do Brasil é a Paraíba, onde a Justiça vem usando com sucesso a tecnologia disponível.
Socorro
Representantes de empresas instaladas no Distrito Industrial 3 estão preocupados com os constantes furtos com arrombamentos ocorridos naquela região. A Polícia Militar vem registrando tais crimes, onde ladrões furtam verdadeiras fortunas em materiais das empresas e também causam danos nas dependências. Eles pedem mais policiamento no local, principalmente no período noturno.
Caso de polícia
Exercer profissão na área de saúde está ficando cada vez mais perigoso. Que o diga a médica pediatra C.F.L., 29 anos. Ela teve seu consultório na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Mirante invadido pela atendente D.M.T., 24, e foi agredida com palavras. E tudo devido à demora no atendimento. A médica até tentou explicar que o número de atendimentos preestabelecidos já havia sido ultrapassado. A mulher ainda teria dito do lado de fora da sala que iria “dar um tiro na cara” da profissional da saúde e depois fugiu. Eu, hein! O que era caso de saúde virou caso de polícia.
Caos total
A paciente até tinha motivos para reclamar, mas perdeu a razão a partir do momento em que invadiu o consultório e agrediu verbalmente a médica. Mas essa é a mais pura realidade das UPAs em Uberaba. Os doentes estão sendo colocados nas portas dos consultórios e os médicos estão sendo pressionados pelos próprios pacientes a agilizar atendimento. O resultado é paciente nervoso, revoltado e os profissionais da saúde cada vez mais estressados e desmotivados. Perde o médico e perde o paciente, que não tem a devida e merecida qualidade no atendimento.
Profissão perigo
Já o médico R.B.O., 30 anos, foi agredido no interior de um hospital onde trabalha depois de notar a falta no trabalho de algumas enfermeiras e enviar mensagem via WhatsApp, cobrando se iriam ou não trabalhar. O marido de uma das mulheres não gostou e não só ameaçou agredir o médico através de mensagens, como foi até o hospital e desferiu tapas e socos na face do médico. O autor das agressões ainda enviou mensagem dizend “Isso é para você nunca mais mexer com minha família, você deu sorte, some que é melhor para você!”. Absurdo!!! Médico vai começar a atender de capacete.
Furto
E já que o assunto hoje está na área médica, o enfermeiro A.J.S.B., 40 anos, que presta serviço na UPA do São Benedito, teve o aparelho de aferir pressão furtado. Ao perceber que um homem estava saindo do local com o aparelho nas mãos, o enfermeiro o chamou, porém o autor começou a correr, não sendo mais localizado. É a segunda vez que o mesmo ladrão furta material naquele local, não sendo preso. Tá difícil, hein?!