Estudante poderá ter problemas por denunciar falso crime

O crime não perdoa

A morte da desocupada e ex-presidiária Lorena Beatriz Nunes Oliveira, 24 anos, encontrada morta na rua Olímpio Jacinto Silva, bairro Boa Vista, merece um pouco mais de atenção e tempo de nossas autoridades. A coluna tem informações de que a mulher e mãe de dois filhos (crianças) estava tentando abandonar a vida de crime e acabou sendo covardemente torturada e assassinada de forma lenta e cruel. Conforme uma fonte que, claro, pede o anonimato, Lorena Beatriz Nunes teria “caguetado” o traficante de drogas conhecido no bairro Boa Vista como “Thiago Perereca”. No domingo, a irmã do traficante, que dividia a casa com Lorena Beatriz, ficou na residência (com os dois filhos de Lorena) e avisou o irmão do local onde estaria a “cagueta” (Lorena). O traficante “Thiago Perereca” e um comparsa conhecido como “Christopher” teriam se deslocado para a região e atraído Lorena Beatriz. Antes de ser morta com 35 golpes de faca, a mulher foi muito agredida com socos e chutes, e até um prego de 10cm foi utilizado na tortura. Enquanto um segurava a moça, de estatura baixa e fraca, o outro estocava a faca sem dó nem piedade. Foram 35 facadas até terem a certeza de que ela estava morta. Em seguida, um dos homens fugiu pela Ligação 798, onde trocou de roupas e deixou a bicicleta no meio do mato. Roupas limpas foram levadas por uma mulher ainda de nome ignorado. O outro assassino correu e se escondeu em residências no bairro Boa Vista. Conforme uma testemunha, Lorena estava sendo ameaçada de morte pelos dois homens, mas não registrou queixa na polícia. Ela foi sepultada ontem em Santa Juliana (MG).

Acerto de contas

E por falar em homicídio, o auxiliar de serviços gerais Victor da Silva Pires, 24 anos, morto na madrugada de sábado em via pública no Residencial Mangueiras, saiu da penitenciária em 8 de outubro passado, onde estava preso por porte ilegal de arma de fogo. Aliás, Victor respondia cinco inquéritos por furto e roubo. A autoria do homicídio ainda é desconhecida, mas não faltam suspeitos.

Em silêncio

Sabe-se que durante a prisão de Victor da Silva Pires, na tarde do dia 29, após um roubo em uma loja na avenida Nossa Senhora do Desterro, não foram encontradas as 20 peças de semijoias e nem o dinheiro e aparelho celular roubados. Victor optou por ficar em silêncio e não delatar seu comparsa. Depois de ouvido na delegacia foi liberado, mas acabou morto. Acredita-se que os assassinos teriam pensado que Victor teria dado os nomes dos comparsas.

Denunciação de falso crime

A estudante L.O.G.F., 19 anos, pode vir até sérios problemas com a Justiça Especial Criminal por denunciar falso crime. Ocorre que na madrugada de ontem a estudante dirigia um GM Agile pela avenida Leopoldino de Oliveira e acionou a Polícia Militar (190), informando que estava sendo perseguida por dois assaltantes de motocicletas.

Amante nada secreto

Foi movimentado todo o aparato policial disponível na madrugada e os dois supostos ladrões foram presos durante um cerco. Foi aí que a casa caiu. A estudante L.O.G.F. contou que na verdade os dois supostos ladrões eram seu padrasto e namorado. E mais: inventou a história porque estava com seu ex-patrão (amante), com quem mantém um romance secreto e não queria ser flagrada.

Idosos na cadeia

Depois de um policial militar da reserva de 65 anos ser preso tentando entrar na penitenciária com um celular para seu neto presidiário, no domingo mais um idoso foi preso tentando entrar com objeto ilícito. O aposentado João Antônio Tomásio, 60, foi preso quando tentava entrar na penitenciária de Uberaba com buchas de maconha escondidas nos tênis e também, segundo ele, no estômago.

Maconha no estômago

O aposentado disse que tinha mais 30 buchas da mesma droga no estômago e entregaria a seu filho, Carlos Antônio Lourenço Tomásio, 22 anos. O aposentado disse ainda que já tinha conseguido levar drogas para dentro da penitenciária outras três vezes utilizando a mesma tática e que esta seria a quarta vez. O aposentado foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e agora é vizinho de cela do filhão, que responde por assalto e estupro.

Abandono de incapaz

Um menor de 10 anos foi abandonado na AMG-2555 (anel viário) pela mãe e o padrasto na noite de domingo. A criança disse que a colocaram dentro de uma caçamba de uma caminhonete e, quando chegaram à rodovia, mandaram-na pegar sua bicicleta e sumir. O menino foi até a fazenda Lajeado e pediu ajuda. O proprietário acionou o Conselho Tutelar, que acolheu o garoto. Ele não conseguiu lembrar o nome da fazenda onde morava e nem o nome completo da mãe. A Polícia Civil investiga o caso.

IML em novo endereço

O Instituto Médico Legal (IML) já está funcionando no Posto de Perícia Integrado (PPI), na rua Luiz Próspero, 300, ao lado da Delegacia de Polícia Civil (em reforma), no bairro Parque das Américas. O administrativo funciona das 8h às 12h e das 14h às 17h30. Nos fins de semana e feriado, somente necropsias das 9h às 22h.

Celular na penitenciária

Equipe de agentes que realizavam a retirada das visitas no último domingo na penitenciária de Uberaba, no pavilhão anexo, repudiou a ação da diretora administrativa, que filmou com celular particular o trabalho dos agentes. Para os agentes, a diretora comprometeu a segurança e questionam a autorização para entrar com celular no local, mesmo que seja uma dirigente administrativa. Com a palavra o diretor-geral.