Presos em Tremembé 2
O ex-empresário, atualmente presidiário, Matuzalém Ferreira Júnior, e seu ex-colaborador, Antônio Moreira Pires, vulgo “Pedrão”, condenados a mais de 81 anos de reclusão cada, por matarem a tiros, em fevereiro de 2015, a comerciária Izabella Gianvecchio, na época com 22 anos, e seus filhos gêmeos Lucas Alexandre e Ana Flávia, na ocasião com apenas dois meses, continuam presos na penitenciária de Tremembé 2 (onde ficam os presos por crimes de repercussão), na rodovia Amador Bueno da Veiga, quilômetro 138, em Tremembé (SP).
Matuzalém Ferreira Júnior e Antônio Moreira Pires, vulgo “Pedrão”, condenados por matar mãe e dois bebes, estão presos em Tremembé (Foto/Divulgação)
Crimes inesquecíveis
Ao contrário do que dizem, Matuzalém e Pedrão não vieram para a penitenciária de Uberaba e não acredito que viriam, afinal os crimes que cometeram jamais serão esquecidos. Também não acredito que já estão aptos a receber benefícios da Justiça. Foram três mortes, sendo que duas vítimas eram bebês. Bebês que foram mortos com tiros na cabeça.
Corpos encontrados
A condenação de Matuzalém e Pedrão teve sentença proferida na madrugada do dia 10 de outubro de 2018, pouco mais de três anos após os crimes. O julgamento, pelo Tribunal do Júri, foi realizado no Fórum de Igarapava (SP), devido ao fato de que Izabella foi assassinada e seu corpo abandonado em um canavial em Aramina (SP), e dos bebês, seus corpinhos encontrados, danificados por animais, no meio de uma mata em Buritizal (SP).
Motivação
Os dois acusados foram condenados a 81 anos e quatro meses de prisão cada um. Ficou constatado que Matuzalém mandou matar Izabella e os bebês, Ana Flávia e Lucas, por não aceitar a suposta paternidade dos gêmeos, que não se confirmou após a morte das vítimas. Pedrão, por dinheiro, tirou a vida da mãe e dos dois bebês com tiros de revólver, calibre 38, na cabeça.
Inquérito policial
O delegado de Polícia Civil Tiago Cruz, titular da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão a Crimes Rurais/5ºDPC, com sede em Uberaba, remeteu inquérito policial referente a Operação Glifosato, que investiga quadrilha especializada em furtos e roubos de defensivos agrícolas, à Justiça Estadual da Comarca de Frutal (MG).
Excluído do inquérito
Exatos 26 envolvidos com crimes relacionados com defensivos agrícolas foram indiciados, por enquanto. O homem que seria o chefe do bando foi excluído das investigações, pois foi executado a tiros recentemente quando saia de um almoço de batizado em um restaurante à margem da BR-050. Na ocasião, a mulher dele chegou a fazer imagens dos autores matando seu marido e possível chefe do bando que rouba defensivos agrícolas.
Operação Glifosato
Durante a Operação Glifosato, ocorrida em 9 de outubro passado, a Polícia Civil, por meio da Especializada em Investigação e Repressão a Crimes Rurais, fez 19 prisões e 26 buscas e apreensões após expedição dos mandados pela Comarca de Frutal. Entre os presos da operação estava a mulher o suposto chefe. Ela é investigada por suspeita de ser integrante ativa da quadrilha que furta e rouba defensivos agrícolas na região.
Organização criminosa
Policiais civis identificaram 26 integrantes da organização criminosa que movimentaram, em 3 anos, cerca de R$166 milhões. Os 26 investigados foram indiciados por integrarem organização criminosa e lavagem de dinheiro. Foram apreendidos 60 veículos, dentre eles, alguns de luxo, bloqueio de contas e sequestros dos imóveis dos investigados.
Maus-tratos
Denúncia anônima levou a Polícia Militar a prender uma mulher de 28 anos, acusada de bater na sua filha, de 10, no Parque das Gameleiras, em Uberaba, na quarta-feira (6). A menina foi encontrada, estava chorando, disse que sua mãe a teria agredido e que estava com a boca machucada devido a um soco.
Confissão
A mãe compareceu ao local e disse que desferiu um soco na boca da filha e que "se precisasse iria quebrar ela quantas vezes fossem necessárias”. Também afirmou que agrediu sua filha porque ela (mãe) foi criada apanhando e não via nada de errado em bater também, pois sua filha estava muito desobediente.
Educar não é agredir
Não pense nem por um instante que você é proibido de educar seu filho ou filha. A lei não te proíbe de dar uns tapinhas no bumbum da criança ou adolescente. O que não pode é agredir, causar leões, como parece ser o caso. Não devemos confundir agressão com educação. Educar é um ato de amor, ao contrário de agredir, que é praticado com ódio, raiva.
Novos tempos
Essa história de que fui criado apanhando e vou criar a minha da mesma forma, não cola mais. Os tempos são outros, o homem já foi à lua e voltou. Educar é dever dos pais e não um direito. Você pode exercer seu dever com autoridade, mas de forma alguma agredir, causar lesões...
Motorista assaltado
Motorista de aplicativo de 33 anos foi assaltado na avenida Afrânio de Azevedo, no bairro Olinda, enquanto aguardava passageiros por aplicativo, na quarta-feira (6). Quatro homens invadiram o carro, um deles armado com revólver, anunciaram o assalto e fugiram roubando um Fiat Argo Drive 1.0, de cor branca, ano 2020, placas com finais 71, um tablet Samsung Galaxy, carteira com documentos, cartões e aproximadamente R$400,00 em dinheiro.