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Ex-secretário do meio ambiente ganha liberdade

Depois de quatro dias na penitenciária de Uberaba, o (Leia mais...)

Carlos Paiva
Publicado em 28/07/2013 às 09:15Atualizado em 19/12/2022 às 11:49
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Frentistas estão “esquecendo” de zerar as bombas de combustível, assim recebem duas vezes e lesam consumidores

Ex-secretário ganha liberdade

Depois de quatro dias na penitenciária de Uberaba, o jornalista, empresário e ex-secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Sampaio Nogueira, 47 anos, está livre. Ele saiu no início da madrugada de ontem, depois de pagar R$10 mil de fiança e concordar com as medidas impostas pela Justiça. Carlos Nogueira foi preso pela Polícia Militar na terça-feira (23), às 23h, depois de agredir a ameaçar sua esposa, a jornalista A.S.M.N., 34. Também pesou contra Carlos Nogueira o fato de ter efetuado um disparo no interior de sua residência, no Jockey Park.

 Crimes de violência doméstica

O delegado Eliton Feitosa, no plantão da Polícia Civil, autuou Carlos Nogueira nos crimes de violência doméstica, previsto na Lei Maria da Penha, e também de disparo de arma de fogo. Os advogados Jonatan Pires Wolkers e Vivian Socorro Felix, que fazem a defesa do ex-secretário, batalharam muito para o deferimento da liberdade provisória com fiança. Conforme um dos advogados, Carlos Nogueira teve seus direitos respeitados e não houve nenhum incidente na penitenciária. A liberdade provisória é apenas um passo do longo caminho que ainda está por vir.

 Morte prematura

A morte por broncoaspiração do pequeno Kaio Gabriel Lopes da Silva Santana, de apenas cinco meses de idade, serve de alerta, principalmente para as mães ainda adolescentes. Criança não é um brinquedo e necessita de cuidados especiais. No caso específico, é evidente que ninguém teve culpa. A meu ver, o pequeno Kaio Gabriel veio ao mundo com tempo cronometrado e com propósito já definido. Ele concluiu sua missão, deixou sua mensagem e retornou aos braços do Criador. Que Deus reserve à família o discernimento para aceitar aquilo que não pode ser mudado.

 PM prende e solta “flanelão”

O pecuarista R.C.M., 34 anos, passou por maus momentos quando saía de um bar no bairro Fabrício. Foi necessária a intervenção de Polícia Militar, pois um “flanelão” exigia dinheiro, alegando que teria vigiado o veículo. Com a negativa de pagar o exigido, o flanelão arremessou uma pedra, acertando um dos vidros do carro da vítima. Populares ajudaram a deter o “flanelão”, velho conhecido nos meios policiais, até a chegada da polícia. A burocracia é tanta que a vítima desistiu das providências e o vigia/bandido foi liberado. Os marginais contam com a burocracia, que tem como resultado final a impunidade. E nós é que pagamos o pato.

 Batom na cueca

Situação difícil para vítimas de assalto na Boate Espelhão, no Recreio dos Bandeirantes, na quinta-feira (25). Depois que três homens armados de revólveres entraram no “estabelecimento comercial” e fizeram um “limpa” nos frequentadores, somente uma vítima esperou pela polícia para relatar o crime. Os outros, cerca de 20 homens, mesmo tendo objetos de valor levados pelos marginais, não quiseram registrar o assalto. Já se sabe que no dia seguinte houve alguns homens registrando “extravio de documento”, mas demonstraram certa amnésia. Será por quê?

 Furto no interior do 4º BPM

Conforme uma fonte da coluna, um sargento da Polícia Militar saiu para o trabalho e guardou sua arma de fogo pessoal no seu armário no alojamento, dentro do 4º Batalhão de Polícia Militar, em Uberaba. De manhã, ao terminar o turno, o militar abriu o armário, que estava com cadeado (aqueles de segredo), e não encontrou seu revólver de marca Taurus, calibre 38. E o mais interessante, se assim podemos dizer, o armário não apresentava sinais de arrombamento. Segundo um policial militar que dormia no alojamento, ele notou movimentação de pessoas, mas não viu nada.

 O golpe da recarga de celulares

A coluna alerta os comerciantes que trabalham com recarga de celulares. Quando forem solicitados valores de recargas, com cifras fora do comum, peçam primeiro que o cliente pague. É que estão ocorrendo vários golpes em que as pessoas recebem mensagens dizendo que foram sorteadas com carros novos e dinheiro. Na euforia da notícia de prêmios fáceis, a vítima acaba deixando se levar pela conversa dos estelionatários, que exigem depósitos em contas bancárias e até recargas de celulares em altíssimos valores. Na maioria das vezes, o “sorteado” - cego por vantagens fáceis - não tem dinheiro para pagar, só então descobrindo que caiu em um golpe.

 O golpe da bomba de combustível

E já que o assunto é golpe, o leitor deve ficar atento no momento em que for abastecer o veículo em postos de combustíveis. A Polícia Militar registrou ocorrências onde a quantidade de gasolina aprovisionada no tanque foi muito além da capacidade especificada pelo fabricante do carro. Em um dos casos o gerente notou a diferença e fez o desconto. Alguns frentistas “esquecem” de zerar a bomba. O consumidor tem que ficar atento e exigir que o frentista mostre a bomba zerada.

 Assalto de hora em hora

Já não posso usar da máxima de que o frio seria um dos aliados ao combate à criminalidade. Nos meios policiais, sabe-se que com chuva e frio os bandidos quase não saem da toca para cometer crimes, assim a população tinha uma trégua. Observem que disse “tinha”, pois isso já é coisa do passado. A Polícia Militar registrou seis assaltos, com intervalo de uma hora cada, das 0h30 até as 6h30 de ontem. Vou ser mais clar foram registrados seis roubos à mão armada, incluindo a transeuntes, residências e comércios, e em um dos casos a vítima era PM. E olha que a madrugada foi gelada.

 Cortando da própria carne

A Polícia Civil concluiu que foi um dos seus que atirou várias vezes no portão da casa do delegado regional de Frutal. O episódio teria ocorrido há dois meses. Conforme consta, o autor dos disparos seria um agente que trabalhava na banca de exames para CNH e não gostou das mudanças do regional. O agente também já trabalhou em Uberaba. Astuto, durante a investigação ele registrou o furto de sua arma de fogo e entrou com atestado médico. Tudo na tentativa de se livrar das evidências.

 

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