SENTINELA

Falso crime

Empresário forja roubo de aparelho celular e acaba preso pela Polícia Militar

Carlos Paiva
Publicado em 20/08/2015 às 09:32Atualizado em 16/12/2022 às 22:42
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O golpe do celular roubado

O empresário S.H.S., 25 anos, que denunciou ter sido assaltado e seu aparelho celular levado, se deu mal. Ele acabou preso por denunciar falso crime. Ao contar que estava a pé indo buscar gasolina para seu carro no bairro Santa Maria, sendo abordado por autores armados, a tenente PM Jeniffer começou a buscar imagens da suposta vítima de assalto no posto de combustíveis citado e até na região e não conseguiu visualizar o denunciante que acabou confessando que inventou o assalto para receber o seguro do aparelho celular. Ele disse que esqueceu o aparelho em cima de uma mesa de bar. E como a seguradora só paga em caso de roubo, forjou o assalto. Lógico que foi preso. A prática vem sendo adotada por várias pessoas e por isso mesmo a Polícia Militar está tomando cuidado redobrado no momento do registro da ocorrência, principalmente de celulares. Pelo incrível que possa parecer essa prática criminosa tem sido mais comum do que se imagina. Graças a bandidos que forjam ocorrência de crime de aparelhos, muitas vezes vendidos em lojas do ramo, as seguradoras não querem mais fazer o seguro e as poucas que aceitam cobram muito caro para o cliente não aceitar. O ideal é que também cobrasse do golpista as despesas da polícia e Justiça, afinal foram utilizados agentes e veículos públicos para descobrir a fraude. A Polícia Militar em Uberaba é pioneira em combater esse tipo de crime.

 Força tarefa

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) criou grupo emergencial para apurar ataques, ameaças e mortes de agentes penitenciários no Triângulo Mineiro. Tal fato foi comunicado depois da morte de um agente penitenciário, Edson Ferreira, 49 anos, lotado no presídio “Professor Jacy de Assis” em Uberlândia. O crime aconteceu no domingo passado e o agente foi morto com sete tiros à queima-roupa quando saía do trabalho.

Chacina

A Polícia Civil em Uberlândia tem dificuldades para elucidar a morte do agente penitenciário Edson Ferreira e também das cinco pessoas executadas, logo após a morte do agente. A principal linha de investigação é a existência de um grupo de extermínio naquela cidade. Os cinco mortos possuíam passagens por furto, roubo, tráfico de drogas, ameaça, receptação, porte ilegal de armas de fogo, dano ao patrimônio público...

Gesto covarde

Em Uberaba, a agente penitenciária Vivian Cristina Medeiros foi assassinada com 11 tiros no último dia 31 de julho, e existe documento que aponta possível omissão de um dos diretores que sabia da possibilidade de morte de agentes penitenciários. Ao invés de alertar os agentes para o perigo, até como forma de ficarem alertas, o diretor pediu segurança para ele e, logo em seguida, se afastou. Gesto digno de um covarde.

A espera

O problema na elucidação dos crimes contra agentes públicos é a demora na elucidação e isso acaba estimulando novos ataques. Em Uberaba existem dois casos onde PMs foram mortos e até hoje nem suspeitos. Refiro-me a execução do tenente Ademir José Machado (em julho de 1997 e em sua casa no Frei Eugênio) e do cabo Marcelo Alves de Carvalho (morto em 18/04/2014 durante uma abordagem na zona rural).

Vai entender

Enquanto os problemas na Segurança, Saúde, Educação e etc. atingem picos altíssimos, o prefeito Paulo Piau insiste em comprar (com nosso dinheiro) a tapera pertencente à família da presidente Dilma Rousseff, cujo governo vem sendo notícia nas editorias de polícia todos os dias. E, enquanto isso, Uberaba não existe rua, avenida, praça ou até mesmo um beco com o nome de Francisco Cândido Xavier, mas tem viaduto com nome de estelionatário.

 Imagens negadas

O empresário L.A.M., 47 anos, ficou surpreso ao reconhecer os possíveis autores do assalto de sua caminhonete. Segundo ele, os suspeitos estavam em um Ford Fiesta, cor branca, placas de Praia Grande/SP, no interior de concessionária na avenida Leopoldino de Oliveira. O empresário vai recorrer à Polícia Civil, pois pediu as imagens dos homens para o responsável da concessionária e a ele foram negadas.

Apropriação

Advogado com OAB do Distrito Federal está sendo acusado de se apropriar de dinheiro (R$ 18 mil) e falsificar assinaturas de outros profissionais do Direito em alguns documentos. Ele teria firmado um acordo em processo cível de dívida entre uma mulher e a Universidade de Uberaba, porém ludibriou as duas partes. A Polícia Civil instaurou inquérito policial e a OAB também já foi comunicada para também aplicar as medidas cabíveis.

Apropriação 2

O mecânico L.M.S., 61 anos, contratou advogado em Uberaba (tem nome de jogador de futebol famoso) para fazer um inventário. O contrato de honorários foi feito verbalmente (o que é um erro). O mecânico descobriu saques superiores a R$ 100 mil na conta do falecido que está em inventário. Ao questionar o advogado dos valores sacados, recebeu como resposta “pagamento honorário”. A OAB/Uberaba também foi avisada.

Bar fechado

Polícia Militar e Posturas fecharam no domingo um bar na avenida Prudente de Morais. No local, segundo os militares, tinham cerca de 100 pessoas. Algumas delas não gostaram da abordagem dos policiais, chegando a ser presas por desacato e desobediência. Foi desse local que também saiu um autor de ameaças contra uma agente penitenciária que estava em um caixa eletrônico num banco de frente ao bar. No total foram apreendidos 14 veículos e o bar fechado por falta de alvará. Os vizinhos reclamam da perturbação do sossego devido a música ao vivo e aglomeração de pessoas.

Agressão em show

Durante show realizado no Jockey Park na sexta-feira (14), um homem que disse estar fazendo serviço de “fotógrafo” e vestindo uniforme e crachá de identificação, reclamou de ter suas entradas e saídas de alguns ambientes barradas por seguranças. Segundo o “fotógrafo”, que registrou queixa na Polícia Militar, foi chamado de “folgado” e teve uma corrente de ouro arrebentada depois de ser prensado em uma parede por um dos seguranças. A agressão deve render o TCO junto ao Juizado Especial Criminal.

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