Não foi apenas um furto, foi um ataque ao patrimônio de Uberaba
O recente ato de vandalismo e furto ocorrido na Fazenda Santa Fé, na zona rural de Uberaba, ultrapassa os limites de um crime contra propriedade privada. O engenho artesanal ali instalado não é apenas um local de produção: é símbolo de tradição, excelência e identidade regional. Desde 2003, a Cachaça Lenda do Chapadão, produzida sob rigor técnico e paixão pelo ofício, tem conquistado paladares exigentes em grandes centros urbanos e até no exterior. Sua qualidade é reconhecida por especialistas e consumidores, sendo considerada uma das melhores do Brasil. O engenheiro químico Carlos Assis Pereira, de 81 anos, é o responsável por esse legado. Com trajetória marcada pela implantação da antiga Fosfertil e atuação como superintendente e secretário municipal, Carlos transformou sua propriedade em referência de produção artesanal, respeitando técnicas, materiais nobres e o tempo da terra. O que ocorreu ali não foi apenas a invasão de um alambique. Foi a violação de um capítulo da história produtiva de Uberaba. O prejuízo material é grave, mas o dano simbólico é ainda maior. É urgente que as autoridades conduzam a apuração com celeridade e seriedade. Preservar o que é nosso, o que nos representa, é mais do que dever institucional. É compromisso com a memória, com o trabalho e com a dignidade de quem constrói, há décadas, o nome de Uberaba além das fronteiras.
Crime intrigante
A SENTINELA, na edição de ontem, noticiou que o assassinato de Emerson Aparecido Fernandes, 50 anos, desafiava a lógica. O caso ganhou desdobramentos ainda na tarde de quarta-feira (3), quando foi montada uma força-tarefa integrada pela Delegacia Regional da Polícia Civil, Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia Especializada em Crimes Rurais, além da Polícia Militar, por meio da Patrulha Rural e da equipe Roca.
Versões contraditórias
A vítima foi morta com um tiro na cabeça, na região da nuca, dentro da Fazenda Agronelli, em Uberaba. O vigilante de 31 anos, colega de trabalho da vítima, relatou inicialmente que dois homens haviam invadido o local, roubado dois revólveres e assassinado o companheiro. Ele foi levado à Delegacia de Plantão como testemunha, mas durante os interrogatórios apresentou versões contraditórias, o que levantou forte suspeição.
Prisão confirmada
Exames periciais e levantamentos da Polícia Civil reforçaram a possibilidade de envolvimento direto ou indireto do vigilante no crime. Ele acabou preso em flagrante pela Delegacia de Repressão a Crimes Rurais e encaminhado ao sistema prisional de Uberaba. As investigações seguem em sigilo, já que a polícia apura a suposta participação de dois assaltantes e busca localizar as armas de fogo subtraídas.
Execução planejada
As apurações apontam para uma hipótese ainda mais perturbadora: a de que o vigilante preso teria sido o autor do disparo fatal contra Emerson Aparecido Fernandes. A suspeita é de que a execução do colega, com um tiro na nuca, teria sido motivada pelo interesse em roubar as armas de fogo, que já estariam previamente negociadas. Caso essa linha seja confirmada, o crime deixará de ser tratado apenas como latrocínio, revelando um enredo de traição e frieza calculada dentro do próprio ambiente de trabalho.
Caso chocante
Repercutiu com preocupação o fato noticiado pela SENTINELA, na edição de ontem, sobre a ameaça registrada em uma escola municipal no bairro Recreio dos Bandeirantes. Um aluno de 13 anos colou um tufo de cabelo de uma colega de 12 anos em seu caderno, ao lado da frase: “será a primeira vítima”.
Gravidade reconhecida
A ocorrência foi considerada gravíssima por educadores e familiares, que exigiram o remanejamento imediato da aluna ameaçada. A direção da escola, assistentes sociais e a Polícia Militar atuaram rapidamente, com registro oficial e acionamento de protocolos de segurança criados após recentes tragédias em instituições de ensino.
Reação familiar
O episódio também repercutiu entre os pais do aluno suspeito, que demonstraram indignação diante da gravidade do registro e pediram providências. O acontecimento robustece a necessidade de vigilância constante e de políticas eficazes de prevenção da violência no ambiente escolar público e privado.
Mensagem final
O acontecimento serve de alerta à comunidade: cabe à escola transmitir conhecimento e às famílias, garantir educação e acompanhamento. A soma dessas responsabilidades é fundamental para proteger crianças e adolescentes e evitar que ameaças evoluam para tragédias.
Resposta imediata
A Secretaria de Educação (Semed) esclarece que todos os agentes de combate à violência foram acionados, conforme o fluxo estabelecido em consonância com o Ministério da Educação (MEC). O Serviço de Atendimento ao Educando (SAE) já atendeu o aluno, os familiares e a escola. O caso segue em acompanhamento.
Golpe do momento
Produtor rural de 29 anos sofreu prejuízo de R$81 mil após comprar 51 toneladas de adubo adulterado de uma empresa conhecida em Uberaba. Notas fiscais somaram R$187 mil, mas laudo agronômico comprovou que o produto entregue era diferente do contratado.
Fraude repetida
Outro produtor, também de Uberaba, relatou perda de R$31 mil após adquirir 24 toneladas de adubo de qualidade inferior ao combinado. A negociação foi intermediada por um representante de 45 anos e análise técnica confirmou a irregularidade. A Polícia Civil apura os casos como estelionato.
Setor vulnerável
Os episódios recentes envolvendo adubo adulterado despontam a fragilidade do agronegócio diante de golpes sofisticados que utilizam documentos fiscais para darem aparência de legalidade. A recomendação é redobrar cautela em negociações e exigir testes prévios para evitar novos prejuízos.
Alerta regional
As fraudes com adubo que lesaram produtores em Uberaba reforçam a urgência de fiscalização mais rigorosa e de maior cautela nas negociações e no transporte. O agronegócio, base da economia local e regional, não pode ser fragilizado por criminosos que se aproveitam da confiança. Proteger o produtor é proteger toda a cadeia produtiva.
Determinação mineira
Foi em solo mineiro, na entrada do bairro Uberaba I, no fim da tarde dessa quinta-feira (4), que a Polícia Militar demonstrou firmeza. O motorista do carro roubado desobedeceu à ordem de parada, furou o bloqueio e acelerou, ignorando a ordem de parada e o disparo de advertência feito por um policial. A reação imediata mostrou que, em Uberaba, a PM não recua diante do crime.
Cerco decisivo
Após o rompimento do bloqueio, iniciou-se uma perseguição pelas vias da cidade. A Polícia Militar montou um cerco estratégico, impedindo novas rotas de fuga. A ação, rápida e coordenada, garantiu a captura do casal no Residencial 2000. O carro, GM Corsa, azul, placas CZH-7100, roubado no estado de São Paulo, também foi recuperado.
Resposta à altura
A postura da PM mineira reforça uma mensagem clara: em Uberaba, criminosos não encontram espaço para desafiarem a lei. O bloqueio rompido não intimidou os militares, que reagiram com profissionalismo e garantiram o desfecho positivo da operação.
Confiança reforçada
A eficiência da Polícia Militar, ao assumir o controle da perseguição em território mineiro, fortalece a sensação de segurança da população. O episódio deixa evidente que, quando o crime cruza a fronteira, em Uberaba ele encontra resposta à altura.