Idosa presa por injúria racial
Aposentada de 89 anos foi presa após injuriar racialmente um casal de vizinhos na rua Padre Flávio Silva, bairro Olinda, às 19h30 de ontem. As vítimas, de 25 e 55 anos, disseram que estavam lavando a garagem da residência onde moram e que em determinado momento escutaram um barulho no portão. Ao abrirem para verificar, viram que a vizinha, de 89 anos, estava em sua calçada e que havia uma sacola também na calçada rente ao portão. O casal relata ainda que a vizinha “começou a dirigir palavras de baixo calão e injúria racial ao casal, tais com ‘seus pretos favelados’, ‘preto vei chibungo', ‘pobres’, ‘seus passa fome’, ‘vagabundos’”, dentre outros. Ao abrir a sacola de plástico que estava na calçada, o casal notou que se tratava de fezes de animais domésticos. Já a aposentada, que tem três filhos, mas nenhum foi encontrado, afirma que as vítimas lavam a calçada e/ou a garagem e deixam a sujeira na porta de sua residência. E mais: o casal estaria utilizando indevidamente sua lixeira, localizada no passeio. Também disse que já pediu para evitarem esse tipo de atitude, pois a mesma mora sozinha, está em idade avançada e com limitações de locomoção, que não tem condições de ficar fazendo a limpeza diária. Ela negou ter jogado a sacola plástica de fezes no portão dos vizinhos, pois alega não possuir animal doméstico. A idosa foi categórica ao afirmar que não proferiu injúria racial e tampouco as palavras de baixo calão.
Injúria 2
Já uma mulher de 45 anos afirma que foi injuriada também por um vizinho, um aposentado de 72, rua Das Margaridas, bairro Costa Teles 1, às 21h de ontem. Neste caso, não se trata de ofensa relacionada a raça ou cor de pele. O aposentado teria chamado a vítima de “vagabunda” e dado a entender que ela teria relacionamento extraconjugal. Ele também teria dito que iria envenenar os quatro cães da mulher. Tudo isso porque os cães da vítima latiram com a chegada dela em casa. Já existem vários registros policiais envolvendo os vizinhos e até um processo na Justiça.
Tiro acidental no saco
Servidor público municipal de 24 anos foi socorrido por uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militar após disparar um tiro acidental em sua região genital, rodovia AMG-2595, região do Recreio dos Bandeirantes, por volta das 2h20 de sábado. Em uma avaliação inicial, constatou-se tratar de um disparo na região genital, acima do pênis, perfurando a bolsa escrotal, percorrendo a coxa esquerda próximo à femoral, saindo na parte de trás da perna acima do joelho. Após prestar os primeiros atendimentos, o servidor público foi entregue a uma médica do Samu que o levou para o pronto socorro do Hospital de Clínicas da UFTM. Segundo relato das testemunhas, a vítima, ao tentar manusear a arma, veio a sofrer o disparo acidental. A arma de fogo é uma pistola Taurus 9mm e foi entregue à Polícia Militar.
Agressões mútuas
Dois auxiliares de pedreiros, de 20 e 27 anos, deram entrada no pronto socorro do Hospital de Clínicas da UFTM em estado grave. Eles trocaram golpes de faca e facão. Eles passaram por cirurgia e ficaram internados. A ocorrência onde os envolvidos são vítimas e ao mesmo tempo autores foi registrada na rua Pedro Siega, Residencial Thiago e Jéssica, por volta da 1h50 de domingo (25).
Servidora pública denuncia
Uma agente administrativa da Prefeitura de Uberaba, de 51 anos, registrou ocorrência policial junto à Polícia Militar dando conta de suposta perseguição por parte de sua superiora hierárquica. As supostas perseguições começaram após a agente administrativa detectar irregularidades na folha de ponto de um servidor da prefeitura. Ela conta que perguntou à sua chefe se tinha conhecimento de tais irregularidades. A chefe teria dito que sim, mas não tinha como o funcionário repor o horário. Ainda segundo a agente administrativa, no horário em que o servidor público deveria estar na Prefeitura de Uberaba trabalhando está na faculdade fazendo mestrado.
Apropriação
Uma vigilante patrimonial, de 36 anos, registrou ocorrência de apropriação de coisa achada, na avenida Nossa Senhora Desterro, Oneida Mendes, por volta das 15h30 de ontem. Explic ao sair de uma farmácia ele perdeu sua carteira com documentos e cartões bancários e fotografias. Ela retornou à farmácia e olhou as imagens do circuito de segurança e viu que um homem de estatura mediana, cútis parda, cabelo curto, usando calça jeans e tênis, encontrou a carteira caída e a pegou para si. Ela também viu que o homem embarcou em um veículo GM Celta, cor prata, duas portas e saiu do local.
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Altíssima periculosidade
A Polícia Civil, com apoio da Guarda Municipal, desencadeou operação para cumprir mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz de Direito Fabiano Garcia Veronez em desfavor do desocupado Ernesto Felício Alves Silva, 32 anos. O desocupado, considerado de altíssima periculosidade, foi preso em uma casa na rua São Francisco Assis, Vila São Vicente e encaminhado à Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário. Ele responde a 13 inquéritos policiais junto à Polícia Civil, tem passagens pelo sistema prisional e registros policiais por assalto, furto, receptação, lesão corporal e ameaça.
A investigar...
Uma aposentada de 61 anos, acompanhada de sua sobrinha, uma auxiliar de escritório de 27, procurou a Polícia Civil (PC) e disse que trabalhou por 30 anos como doméstica na casa de uma mulher, residente no bairro Estados Unidos. Ela conta que a patroa indicou uma contadora para que desse entrada na documentação para aposentadoria junto aos INSS. A contadora seria responsável pelos contratos trabalhistas de todos os funcionários da casa. O benefício foi concedido. Desde fevereiro deste ano recebe ou deveria receber. Ela conta em alto e bom som que todo mês a ex-patroa e o ex-patrão lhe acompanham até a Caixa Econômica Federal para fazer a retirada do dinheiro. No dia 20 de outubro passado a aposentada pediu ajuda a um parente para fazer o saque do auxílio, ao invés de esperar pela ex-patroa. A sobrinha retirou o extrato da conta bancária da aposentada e descobriu que mensalmente era realizada uma retirada no valor de R$1.100,00 e logo em seguida eram feitas transferências de valores diversos para conta bancária de uma mulher que a aposentada desconhece. Essa mulher já teria recebido R$14 mil. A aposentada não sabe o valor real do seu benefício e suspeita-se que seja maior ao que é sacado e a diferença é transferida para conta bancária de uma mulher que não sabe quem é. A PC vai investigar o caso.
Falsidade ideológica
Um homem foi flagrado e preso por uma guarnição da Polícia Militar furtando fiação de cobre em um poste de iluminação da Cemig, rua João Hercos, Parque do Mirante. Com ele foram apreendidos materiais usados na prática criminosa e cabos de energia elétrica. No plantão da Polícia Civil, enquanto era lavrado o auto de prisão em flagrante, o homem fugiu. Ele foi perseguido e capturado. De volta a delegacia se recusou a assinar a nota de culpa e explicou que não o faria, pois estava usando o nome de seu irmão (J.R.M., 27 anos) e disse seu nome verdadeiro (J.M.R., 29 anos). Além do furto, também vai responder falsidade ideológica, o que não é nada se levarmos em conta de que se trata de um marginal. Essa situação mostra bem a fragilidade do nosso sistema. O irmão desse marginal iria responder a um processo criminal e com possibilidade de ser condenado por um crime que não cometeu. Não tenho dúvidas da existência de vários casos semelhantes.
Tradição
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Briga de marido e mulher...
Policiais militares da 41ª Companhia do 4ºBPM atenderam ocorrência de lesão corporal e ameaça com uso de arma de fogo envolvendo casal de empresários, 33 e 35 anos, na avenida Claricinda Alves Rezende, bairro Jardim do Lago, por volta das 5h20 de ontem. A motivação estaria relacionada a uma mensagem da mulher para um “ex-ficante” marcando encontro. A mulher teria dito que os dois estiveram em um bar, onde o empresário se apresentou como cantor. Logo depois foram para uma festa particular, onde o empresário também se apresentou como cantor. Na festa, ainda segundo a empresária, tinha pessoas usando maconha. Eles discutiram e trocaram ofensas pelo WhatsApp.
A traição
No caminho de casa, ainda de acordo com a mulher, o empresário teria xingado a mulher e desferido socos e até chegou a enforcá-la e para se defender, ela teria revidado com socos. A mulher conta que em casa a briga continuou e ressalta que, “mandou uma mensagem via direct pelo Instagram para um ‘ex ficante’, pois as brigas e discussões são rotineiras e o tema de separação foi abordado várias vezes”.
Ameaças com arma de fogo
Dentro de casa, após a briga, o autor se trancou dentro do quarto, nesse momento pegou o celular da mulher e viu a mensagem no Instagram ficando novamente agressivo, partindo para cima da mulher com socos, chutes, jogando seus pertences pela casa e expulsando a mesma do local, chamando-a de prostituta, vagabunda etc. Toda a ação ocorreu com uma arma de fogo em mãos e a todo momento dizendo que iria matá-la. A mãe da mulher presenciou tudo e foi quem chamou a Polícia Militar. Ela também teria sido ameaçada de morte com uma arma de fogo apontada para cabeça.
Confirmando a traição
Ele confirmou em parte o que a esposa disse e afirmou que no trajeto da festa para casa brigaram porque ela não quis entregar o celular. Ele conseguiu pegar o aparelho e guardou no bolso. Em casa, conforme o empresário, “encontrou a conversa da mulher com outro homem e que se tratava de um encontro”. Nesse momento ele relata que ficou nervoso e saiu do quarto empunhando uma arma de fogo (pistola calibre 380) xingando a esposa e jogando seus pertences pela casa com intuito de mandar que saísse da residência. Também disse que ambos fazem tratamento psiquiátrico e fazem uso de medicação controlada e bebida alcoólica.
Sem registros policiais
O empresário disse aos policiais militares que possui 6 armas de fogo, todas registradas, e ressaltou que o casamento estava bem e não há histórico de agressão anterior, mas que não aceita traição. Foi permitido aos dois que chamassem seus advogados. Ainda transtornado, o empresário conta que não permite a entrada da esposa na residência, pois o imóvel é seu, e o condomínio tem que ter autorização para entrar. Ele deixou a sogra entrar e pegar os pertences do filho do casal.
Desapareceu...
No relatório da Polícia Militar consta que, durante a lavratura do boletim de ocorrência, a empresária foi embora sem nenhuma justificativa e nem mesmo comunicou os militares. Anteriormente alegou que não possuía abrigo e que precisaria buscar seus pertences na casa, mas saiu em silêncio. Ela também não passou por atendimento médico. O empresário foi conduzido preso por crime de violência doméstica previsto na Lei Maria da Penha.
Despojadas
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