SENTINELA

Homem de 44 anos morre em acidente com caminhão na zona rural de Uberaba

Carlos Paiva
Carlos Paiva
Publicado em 22/08/2025 às 20:35
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Acidente fatal
Um motorista de 44 anos morreu após ser prensado pelo próprio caminhão que dirigia em uma fazenda da área rural de Uberaba, nas proximidades de uma usina. O acidente ocorreu na tarde de quinta-feira (21), quando o veículo se movimentou sozinho no momento em que a vítima fechava a entrada da propriedade.

Dinâmica do caso
Segundo relato de um gerente agrícola, o caminhoneiro havia errado o trajeto e, ao retornar, desceu para abrir e fechar a porteira. Nesse instante, o caminhão avançou e o prensou contra um poste de madeira. Ainda não se sabe se houve falha mecânica no freio de mão ou descuido no acionamento do dispositivo de segurança.

Constatação médica
Ambulância da usina foi acionada rapidamente, mas a equipe apenas pôde constatar o óbito, causado por esmagamento torácico. A Polícia Militar isolou o local até a chegada da perícia técnica, que confirmou a dinâmica do acidente e registrou as evidências.

Sepultamento realizado
O corpo de Rogério Ferreira de Souza, morador do bairro Pacaembu, foi encaminhado ao IML e liberado para a família. O sepultamento ocorreu na tarde de ontem (22), às 14h, no Cemitério Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, em Uberaba.

O jogo do “tigrinho”
Estou sendo bombardeado por mensagens do “tigrinho”: no sábado (16) recebi 106 convites, muitos prometendo prêmios falsos, mesmo sem eu nunca ter jogado. Todas as mensagens foram bloqueadas e denunciadas como spam, mas o assédio continua sem qualquer controle efetivo. No domingo (17), o volume foi ainda maior, chegando a 118 mensagens em poucas horas, e até hoje as mensagens continuam chegando, sem trégua.

Problema social
O “tigrinho” e outros jogos digitais deixaram de ser apenas entretenimento e se transformaram em problema de saúde pública e de segurança pública. A dependência provoca endividamento, separações conjugais e violência doméstica, além de negligência com filhos. Pressiona ainda o sistema de saúde e aumenta ocorrências policiais. Casos de ansiedade, depressão e suicídios mostram que as consequências ultrapassam o jogador e atingem toda a família.

Impacto econômico
Além das perdas individuais, a jogatina compromete o comércio e a economia local. Muitos deixam de comprar alimentos e bens essenciais para sustentarem o vício. Pequenos estabelecimentos sofrem queda nas vendas, enquanto setores como saúde e educação acabam sendo indiretamente afetados. O dinheiro que deveria circular em necessidades básicas é drenado para plataformas clandestinas, reduzindo consumo interno e arrecadação tributária.

Crime organizado
As plataformas digitais também reforçam a criminalidade. Facções utilizam os jogos para lavar dinheiro, enquanto endividados recorrem a furtos e golpes. Influenciadores pagos para divulgar o “tigrinho” chegam a lucrar até metade das perdas dos jogadores. Sem fiscalização eficaz, cassinos digitais sediados no exterior seguem operando livremente e ampliando seus ganhos no Brasil.

Ação necessária
Enquanto países como Espanha e Reino Unido criaram regras rígidas para limitar propagandas e fiscalizar cassinos digitais, o Brasil segue atrasado. Sem leis atualizadas e fiscalização efetiva, o país continuará refém dessa engrenagem criminosa que destrói famílias, abala a economia e ameaça gerações. Cabe ao poder público e à sociedade assumir responsabilidade imediata diante do problema.

Violência infantojuvenil 
Duas ocorrências graves envolvendo menores chamaram a atenção no litoral paulista. Em Guarujá, uma adolescente de 14 anos incendiou de forma proposital um apartamento, resultando na morte da irmã de 11 meses e deixando outro irmão, de 2 anos, em estado grave. Já em Praia Grande, um menino de 9 anos foi agredido dentro da sala de aula e teve um lápis cravado na cabeça por um colega de classe, sendo socorrido ao Hospital Irmã Dulce.

Escalada de violência 
Casos como esses expõem a fragilidade do Estatuto da Criança e do Adolescente e reacendem a necessidade de mudanças profundas e imediatas. O debate sobre a redução da maioridade penal e o aumento do rigor nas medidas socioeducativas torna-se urgente diante da escalada da violência praticada por adolescentes.

Golpe telefônico
Criminosos usaram o nome do Procon para aplicarem mais um golpe em Uberaba. Uma pensionista de 70 anos recebeu ligação de um homem que se apresentou como funcionário do órgão, afirmando que ela tinha valores a receber em um processo contra o Banco Pan.

Prejuízo financeiro
Convencida da falsa promessa, a vítima acabou pagando um boleto no valor de R$7.843,42. Após a transação, percebeu que havia caído em um golpe. O caso foi registrado como estelionato e será investigado pela Polícia Civil.

Fala irônica
Homem de 43 anos, em situação de rua, foi preso após furtar uísque e facas em um supermercado. Ao ser detido, declarou que “a pena por furtar um corote ou um uísque é a mesma”. O suspeito foi levado para a delegacia após ser flagrado com os produtos, avaliados em R$600.

Atestado falso
Médica de 27 anos constatou que seu nome foi usado em um atestado médico falsificado, apresentado por uma funcionária a uma empresa de serviços. O documento não tinha registro de atendimento e a profissional desconhece os dados utilizados na fraude. O caso pode configurar falsidade ideológica e gerar demissão por justa causa.

Golpe empresarial
Uma distribuidora de Uberlândia registrou ocorrência em Uberaba após constatar fraude em sete vendas feitas por cartões de crédito falsos. As transações, que somaram cerca de R$60 mil, tiveram como destino um supermercado da cidade, cujo responsável se recusou a devolver as mercadorias já entregues.

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