Abuso sexual
Um caso grave envolvendo adolescente de 15 anos foi registrado pela Polícia Militar em Uberaba após os pais procurarem uma base comunitária para relatarem que o filho havia saído com um homem conhecido por meio de um aplicativo de encontros voltado ao público LGBTQIA+. A mãe, uma advogada de 45 anos, informou que o adolescente pediu autorização para ir a uma praça próxima ao local onde mora.
Sinal perdido
Ao perceber que o celular do filho estava em deslocamento, a mãe buscou informações em um local com circuito de câmeras e foi informada de que o adolescente havia saído em um carro. Ela tentou acompanhar a localização do telefone, mas o sinal foi interrompido. Sem conseguir rastrear, aguardou em uma praça até que, por volta das 15h20, cerca de uma hora depois, o adolescente retornou.
Contato virtual
No celular do adolescente, os pais encontraram conversas mantidas com um homem por meio do aplicativo, nas quais o indivíduo afirmava estar em um veículo Mitsubishi Eclipse de cor cinza escuro. A Polícia Militar foi acionada e, após levantamentos, identificou o proprietário do automóvel, confirmando que o veículo havia passado pelo local monitorado por câmeras.
Encontro apurado
Durante patrulhamento, policiais da 41ª Companhia localizaram o veículo nas proximidades da praça Carlos Gomes e abordaram o suspeito, um homem de 40 anos. Ele afirmou ter conhecido o adolescente pelo aplicativo, relatou um encontro em um apartamento na rua Osvaldo Cruz e alegou desconhecer a idade real do jovem. O adolescente possui diagnóstico de transtorno do espectro autista grau 1, além de TDAH, ansiedade e depressão.
Encaminhado à Depol...
O homem de 40 anos, que trabalha em uma mineradora em Araxá (MG), foi encaminhado à presença da autoridade policial plantonista na 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba, para as providências cabíveis.
Violência extrema
Mais do que um assalto, o crime registrado no bairro São Benedito na tarde de ontem (29) expôs um grau alarmante de crueldade e desprezo pela vida. Armados, agressivos e estimulando a execução da vítima, os criminosos demonstraram frieza e ousadia incompatíveis com qualquer tolerância social. A ameaça direta de morte transforma o roubo em tentativa explícita de violência letal, exigindo resposta imediata e rigorosa das forças de segurança.
Resposta urgente
Casos como este evidenciam que determinados criminosos ultrapassaram qualquer limite moral, revelando coragem para matar e total desrespeito à vida humana. A rápida identificação e prisão desses suspeitos é fundamental para evitar novas tragédias. Polícia Militar e Polícia Civil precisam agir de forma integrada e célere, pois indivíduos com esse perfil representam risco iminente à população e não podem permanecer em liberdade.
Dor transformada em conteúdo
A tragédia que tirou a vida de um jovem de 22 anos em Uberaba não terminou no asfalto. Ela se prolongou nas telas, nos compartilhamentos apressados e na exposição indevida de uma vítima que já não podia se defender. Em meio ao atendimento policial e ao esforço para preservar a segurança no local, celulares foram erguidos como se a dor fosse espetáculo, banalizando um momento que exigia recolhimento e respeito. A gravação e a disseminação de imagens de um corpo sem vida revelam um distanciamento alarmante do senso de humanidade. O desejo por visibilidade, curtidas ou notoriedade não pode se sobrepor ao respeito básico à dignidade humana, tampouco à dor de familiares que, além do luto, enfrentaram a exposição pública da perda. O sofrimento, nesse contexto, passa a ser duplicado: pela morte e pela violação da intimidade. Retratações posteriores não desfazem o impacto causado quando o conteúdo já circulou sem controle. Uma vez lançado ao ambiente digital, o material se multiplica, escapa à remoção e alcança públicos imprevisíveis. A responsabilidade não está apenas em quem faz a publicação, mas também em quem replica, comenta e normaliza esse tipo de conduta. A liberdade oferecida pelas redes não elimina limites éticos nem afasta possíveis consequências legais. O direito à informação não autoriza a exploração da tragédia alheia nem transforma vítimas em objetos de curiosidade. Tragédias exigem silêncio respeitoso, não audiência. Quando a empatia falha, a sociedade inteira perde.
Ocorrência registrada
Ainda em desdobramento do acidente que vitimou um jovem de 22 anos na avenida Leopoldino de Oliveira, na madrugada de domingo (28), a Polícia Militar registrou uma ocorrência de vilipêndio de cadáver em Uberaba. A denúncia foi formalizada por um familiar da vítima, que procurou a Base Comunitária da Polícia Militar após a divulgação de imagens do corpo do jovem já sem vida.
Divulgação de imagens
De acordo com o Boletim de Ocorrência, uma digital influencer, de 40 anos, teria gravado e divulgado imagens do corpo da vítima após o óbito, por meio de um perfil público em rede social, com grande número de seguidores. Ainda conforme o registro policial, durante a publicação, a autora teria feito chacota da situação. O caso foi enquadrado como vilipêndio de cadáver, previsto no artigo 212 do Código Penal.
Desculpa tardia
Após mais de 12 horas de exposição considerada cruel, a digital influencer envolvida na divulgação das imagens publicou uma mensagem com pedido de desculpas nas redes sociais. A manifestação ocorreu somente depois da ampla repercussão negativa do caso. Apesar do pedido público, as imagens já haviam circulado extensamente. O impacto da divulgação, segundo familiares, já estava consumado.
Corpo encontrado
Um corpo foi localizado na tarde de domingo (28), por volta das 14h19, em uma praça no bairro Nossa Senhora de Lourdes, nas proximidades da avenida Padre Eddie Bernardes. A Polícia Militar foi acionada e equipes da 40ª Companhia se deslocaram até a praça, onde encontraram um homem caído ao solo, em decúbito dorsal, já sem sinais vitais. Próximo ao corpo estavam pertences pessoais da vítima e um cachorro, que permanecia ao seu lado.
Procedimentos legais
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e confirmou oficialmente o óbito, sendo a área isolada pela Polícia Militar. Uma perita criminal da Polícia Civil realizou os trabalhos técnicos, constatando que a vítima era usuária de drogas, com a localização de objetos de higiene pessoal, uma seringa e um item utilizado para compressão da circulação sanguínea. Após a perícia, o corpo foi encaminhado ao Posto de Medicina Legal de Uberaba.