SENTINELA

Inquérito que apura caso Stacciarini está engavetado

A peça investigativa deixou a 1ª Vara Criminal (Leia mais...)

Carlos Paiva
Publicado em 10/11/2013 às 17:21Atualizado em 19/12/2022 às 10:17
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Caso Stacciarini

O inquérito policial que apura a morte do empresário Antônio Alberto Stacciarini está engavetado em algum lugar do DHPP em Belo Horizonte. A peça investigativa deixou a 1ª Vara Criminal de Uberaba no dia 7 de agosto deste ano para novas diligências requeridas pelo promotor de Justiça Laércio Conceição de Lima e nunca mais retornou. O delegado de Polícia Civil do DHPP, responsável pelas investigações, que não gosta da imprensa por acordá-lo para suas obrigações como autoridade policial e servidor público, também não aparece para dar explicações.

O esquecido

Quando a imprensa procura o delegado do DHPP em sua confortável sala com ar-condicionado e cadeira estofada, nunca está ou não pode atender. A verdade, infelizmente, é que a morte de Antônio Alberto Stacciarini tem tudo para terminar como outros casos em Uberaba que foram assumidos pelo DHPP: em nada. Cito como exemplos os casos do tenente da PM Ademir José Machado (assassinado em 15/02/1997), Maria Eduarda Moura (desaparecida em 23/07/2000), empresário Romes Daher (morto em 18/04/2007) e vários outros.

Delegado fanfarrão

Os casos de mortes em Uberaba e que foram investigados pelo DHPP de Belo Horizonte caíram no esquecimento. No caso do tenente PM Ademir é ainda mais grave: perderam o inquérito policial, que acabou beneficiando os suspeitos (um deles agente da PC). No caso da morte de Stacciarini, quero lembrar que o inquérito ficou engavetado no DHPP por mais de um ano e quando o delegado veio a Uberaba, como “furacão”, culpou a imprensa e prendeu o primeiro suspeito que mais lhe pareceu culpado, sem nenhuma prova material ou mínimo de argumento contundente.

Mais um

Outro caso que também passou pelo DHPP de Belo Horizonte e que envolve uberabense - e também não deu em nada - é a morte do ex-secretário municipal de Uberaba (governo MM) Osório Joaquim Guimarães Neto. O crime aconteceu em Belo Horizonte no dia 05/09/2010, depois que Osório fez um saque no banco Itaú, foi roubado e assassinado. A primeira suspeita foi de latrocínio, mas depois o caso foi para o DHPP. E aí...

Corpo identificado

Com o empenho de funcionários do IML de Uberaba, uma mãe pode enterrar o filho que estava desaparecido. Pernambucano encontrado morto debaixo de uma árvore em fazenda às margens da rodovia AMG-2595, em 16 de outubro passado, foi identificado no último dia 6. Prestes a ser enterrado como indigente, João Paulo Rodrigues Barbosa, 26 anos, foi reconhecido pela mãe, que veio de Carpina (PE). O rapaz estava sendo procurado desde o dia 15 de outubro, quando não compareceu ao trabalho como técnico do Ministério Público do Distrito Federal.

Desespero de mãe

Inicialmente a mãe de João Paulo saiu de Pernambuco e foi a Brasília, onde deu queixa. A Polícia do Distrito Federal (DF) instaurou inquérito policial e descobriu que o telefone do rapaz estava sendo usado em Uberaba por uma mulher. A mãe saiu de Brasília e veio para Uberaba. Aqui, pregou cartazes e distribuiu folhetos, procurou por órgãos públicos, menos o IML. A mãe, desesperada, ao ir até a delegacia no Parque das Américas, passou por várias vezes perto do corpo de seu filho, talvez tomada pelo amor de mãe e pela vontade de encontrá-lo vivo, não entrou no IML.

Mistério

A mãe de João Paulo Rodrigues Barbosa voltou a Carpina (PE), mas no dia 6 de outubro recebeu telefonema de servidores do IML de Uberaba, retornou, reconheceu e levou o filho morto. Agora a Polícia Civil do DF quer saber: o que João Paulo Rodrigues Barbosa veio fazer em Uberaba? Quem é a mulher que atendeu ao telefone celular dele? E por que o telefone dele estava com ela? Por que a mulher não atendeu mais ao telefone? A polícia do DF não acredita em suicídio. “João Paulo tinha motivos para comemorar a vida e não morrer”, disse investigador à coluna.

E agora?

Candidato ao curso de soldado da PMMG /2014 registrou queixa na Polícia Civil dando conta que não pôde fazer o exame psicológico (4ª fase) devido a uma trapalhada do motorista do ônibus que errou o caminho do local do teste. Outros três candidatos também foram prejudicados. Segundo o candidato, os responsáveis pela excursão são dois policiais militares de Uberaba. Agora ele quer ser ressarcido pela sua perda.

Jogo de azar

O Disque-Denúncia Unificado (DDU) das polícias Militar e Civil de Minas Gerais (181) vem sendo uma ferramenta importante no combate a jogos de azar. Graças às ligações anônimas para 181 que as polícias vêm fazendo apreensões das chamadas máquinas caça-níqueis e fechando bancas de “jogo do bicho”. As cidades recordistas, segundo Secretaria de Estado e Defesa Social (Seds) sã Belo Horizonte, Contagem e Juiz de Fora.

Atentado a bomba

Conforme informou o programa Sentinela, levado ao ar pela Rádio JM 730, às 6h de sexta-feira (8), a Aisp e 1ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro Abadia, foram vítimas de um atentado a bomba. Segundo testemunhas, dois homens em um GM Corsa, de cor branca, arremessaram um artefato explosivo causando danos no prédio destinado à Segurança Pública.

Denúncia anônima

A reação das polícias foi imediata, mas até o momento os autores não foram presos. No entanto a PC já instaurou procedimento investigativo e os dois homens estão sendo caçados. Ainda não se sabe se foi um ato de vândalos ou ação orquestrada por bandidos de facção criminosa. Quem souber de informações ligue, mesmo de forma anônima, 190 ou 181.

Furto na UFTM

Registro de Defesa Social lavrado pela Polícia Militar na quarta-feira (11) dá conta de furto em canteiro de obra da UFTM na Univerdecidade. As vítimas são quatro empresas que prestam serviços ao governo federal e à própria UFTM e servidores. No documento consta prejuízo superior a R$150 mil em máquinas e produtos furtados por bando.

 

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