SENTINELA

Jovem é presa após receber pelos Correios livro recheado com LSD

Carlos Paiva
Carlos Paiva
Publicado em 13/07/2023 às 05:56Atualizado em 14/07/2023 às 06:04
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Policiais interceptaram encomenda dos Correios, onde jovem receberia grande quantidade de LSD pregada em livro (Foto/Divulgação)

Policiais interceptaram encomenda dos Correios, onde jovem receberia grande quantidade de LSD pregada em livro (Foto/Divulgação)

LSD pelos Correios
Policiais civis da Delegacia Antidrogas da 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba, prenderam uma jovem, de 21 anos, após receberem, através dos Correios, grande quantidade de LSD que estava pregada em um livro, na rua Robson Elias Borges, bairro Chica Ferreira, em Uberaba, no final da tarde de ontem. Os investigadores da Antidrogas chegaram até a moça após receberem denúncia anônima informando a respeito de uma entrega de entorpecente pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, cujo destinatário seria a jovem. Após a denúncia, a equipe da Antidrogas compareceu no endereço de entrega e interceptou a encomenda contendo 100 unidades de LSD que estavam pregadas no interior de um livro de caça-palavras. A jovem recebeu voz de prisão em flagrante e foi levada para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil, onde foi autuada pelo crime de tráfico de drogas e encaminhada à Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário.

Motorista desaparecido
Um motorista de 29 anos desapareceu após carregar, em uma empresa em Uberaba, uma carreta Iveco branca, com placas IPP-2J32, e um semirreboque Randon preto, com placas IRD-1A48, com arroz, no dia 5 de julho passado. A carga de arroz, avaliada em quase R$110 mil, deveria ter sido entregue em Governador Valadares (MG) no dia 10 passado, mas não foi entregue. A empresa tentou entrar em contato com o motorista por meio de ligações telefônicas e mensagens por aplicativo de conversa, mas sem sucesso. A 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba, foi informada do desaparecimento do motorista e da carga.

Secretário adjunto diz que queria ajudar servidora
Após a servidora pública de 47 anos procurar a polícia na terça-feira (11) e registrar queixa de possível assédio moral e constrangimento ilegal contra o secretário adjunto de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Uberaba, Herval Kobayashi Ferreira Neto, de 38 anos, ontem foi a vez dele fazer o mesmo. O secretário, na presença de três testemunhas, relatou aos policiais que registraram a ocorrência que procurou a servidora para conversar sobre “atrasos e orientá-la sobre a necessidade de chegar pontualmente”. Ele relata também que perguntou a ela “o que estava acontecendo para que, se possível, a ajudasse a resolver”.

Mais um capítulo nas denúncias de assédio moral na Secretaria de Desenvolvimento Social, em Uberaba (Foto/Divulgação PMU)

Mais um capítulo nas denúncias de assédio moral na Secretaria de Desenvolvimento Social, em Uberaba (Foto/Divulgação PMU)

Faltando com respeito

Ainda de acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Uberaba, Herval Kobayashi Ferreira Neto, “percebeu que a servidora municipal não gostou da conversa, pois se demonstrou insatisfeita pelo modo como saiu da sala…”. Ele disse ainda que “a servidora saiu da sala muito nervosa e abordou a gestora de RH, questionando-a sobre quem teria repassado informações sobre ela a ele”. No seu relato, o secretário afirma também “que a servidora apontou o dedo para ele e disse que ele teria faltado com respeito, sido grosso, na tentativa de criar um ambiente hostil, acusando-o injustamente”.

Repercussão negativa
O secretário Herval Kobayashi Ferreira Neto acrescentou que a ocorrência policial registrada pela servidora pública municipal lotada também na Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Uberaba “é de teor inverídico”, principalmente quando ela diz que ele “tentou intimidá-la e colocá-la à disposição para outros serviços”. Ele também relatou que tomou ciência de que o fato teria sido registrado em ocorrência policial após tomar conhecimento, por meio de um jornal online (jmonline.com.br) da cidade, com repercussão muito negativa por causa dos fatos inventados pela servidora pública municipal.

Nega acusações
Por fim, o secretário reafirmou aos policiais, na companhia de testemunhas que trabalham na mesma secretaria, “que não houve alteração de voz nem intimidação por sua parte no momento da conversa”. No documento consta ainda que: “as testemunhas que compareceram na presença da equipe policial confirmaram que a conversa não teria sido acalorada e sim normal por parte do secretário Herval Kobayashi Ferreira Neto”.

Falta de leito
Uma paciente de 28 anos registrou ocorrência policial relatando estar internada no Hospital Regional e precisar passar por procedimento cirúrgico no Hospital de Clínicas da UFTM, mas foi informada, conforme disse, que a transferência não seria feita por falta de maca. O que é um problema histórico em Uberaba, mas neste caso especificamente, uma enfermeira do Hospital Regional fez contato com o Hospital de Clínicas da UFTM e descobriu que, na verdade, não está faltando maca (desta vez). O que falta é vaga para internar a paciente e assim submetê-la à necessária cirurgia.

Transferidos novamente
O delegado PC Itamar Cláudio Netto e o investigador PC Celso Trindade de Andrade, suspeitos de envolvimento no possível autoextermínio da escrivã de Polícia Civil Rafaela Drumond, encontrada morta no mês passado, foram novamente transferidos de delegacia. No dia 22 de junho, os dois servidores da Segurança Pública de Minas Gerais já haviam sido deslocados de Carandaí para Conselheiro Lafaiete. Agora, o delegado passa a atuar na unidade de Belo Vale, enquanto o investigador, em Congonhas, ambas as cidades na Região Central de Minas Gerais. As duas transferências foram por "ex officio", ou seja, por determinação da chefia da Polícia Civil.

Escrivã da Polícia Civil Rafaela Drumond (Foto/Reprodução)

Escrivã da Polícia Civil Rafaela Drumond (Foto/Reprodução)

Queda em supermercado
Um consumidor de 45 anos sofreu uma queda no interior de uma das lojas de uma rede de supermercados em Uberaba após escorregar em uma poça de óleo que estava no chão devido a um azeite quebrado, na avenida Ramid Mauad, bairro Pacaembu 2. Ele relata que após escorregar, caiu ao solo sobre o joelho esquerdo e em cima dos cacos quebrados do vidro de azeite. Ele frisa que o local não tinha nenhuma sinalização, bem como não tinha nenhum funcionário do estabelecimento impedindo as pessoas de passar pelo local e sofrer um acidente.

Desrespeito com o consumidor
O consumidor também disse que após a queda, nenhum funcionário do supermercado compareceu para ajudá-lo a se levantar, sendo necessário a ajuda de populares que estavam aguardando na fila do caixa. Foi solicitada uma cadeira de rodas, mas a cadeira apresentada não lhe cabia. Uma ambulância foi até o local e o conduziu até o Hospital Unimed, onde possui convênio. Após exame clínico e de imagem, constatou-se que houve uma torção do joelho, sendo medicado e liberado para casa. Ele frisa que não recebeu nenhuma ajuda ou contato por parte do supermercado e que nos dias posteriores tentou, pelos canais oficiais, solicitar cópia das filmagens do circuito interno de segurança, porém nenhum dos canais funcionaram, bem como não houve êxito no contato.

Medidas administrativas e judiciais
E pode ter certeza que o supermercado não fornecerá as imagens, afinal, não fará provas contra si. O consumidor deve procurar o Procon e posteriormente um advogado para ingressar com ação de indenização. Lembrando que o Procon trata de assuntos administrativos, podendo até autuar o supermercado, já a indenização, caso tenha interesse e direito, somente através da Justiça ou um acordo entre as partes.

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