Fernanda Borges
Os quatro envolvidos no furto da D20 podem ter usado a sigla do PCC para evitar que levassem a caminhonete que haviam furtado
O pacto com demônio
A possibilidade do regime semiaberto para o presidiário Marcos Antônio de Jesus Martins, o “Marquim Capeta”, que matou três pessoas na cidade de Delta (MG), inclusive um padre, em 2006, me deixa uma dúvida. Segundo ele, tinha um pacto com o demônio de matar sete pessoas. Ao ser preso confessou ter matado três. Será que cumprirá o pacto até o final? Quero crer que o pacto tenha sido quebrado ou, caso contrário, ainda tem que matar, beber o sangue e comer pedaço da carne de mais quatro vítimas.
Ritual satânico
Outra coisa cogitada é que o “Marquim Capeta” poderá voltar ao convívio de sua família. Que família? O pai morreu de câncer dias depois de entregá-lo, ainda no ventre da mãe, ao diabo. O pai biológico sabia que ia morrer e organizou cerimônia e durante ritual satânico. O “Marquim Capeta” (na barriga da mãe) foi entregue ao demônio, que passou a ser o pai adotivo e padrinho. No pacto que fez com o “coisa ruim”, “Marquim Capeta” assumiu o compromisso de se alimentar de sete vidas.
Acordo diabólico
Conforme “Marquim Capeta”, se cumprisse o acordo, satanás o deixaria milionário e livre de qualquer problema terráqueo. A bem da verdade, o Marcos Antônio de Jesus Martins, o “Marquim Capeta”, é uma pessoa muito agradável e sorridente, o problema é quando começar a rodar e entoar os cânticos para receber (incorporar) seu pai e padrinho (demônio). Nessa hora ele se transforma e faz coisas que até Deus duvida. Se até Deus duvida, quem sou eu para acreditar e tão pouco quero estar perto pra ver.
Obsessão em matar
Que a lei Maria da Penha tem lá os seus encantos isso ninguém pode negar. Que o diga o desocupado Tiago Alves Ferreira, 22 anos, preso na sexta-feira (18) depois de descumprir medidas protetivas impostas por dois juízes de Direito, Ricardo Cavalcante Motta e Adelson Soares de Oliveira. Ele tem verdadeira obsessão em matar sua ex-namorada, a operadora de caixa B.R.C.G., 18 anos, e mãe de uma criança de dois anos.
Marcada para morrer
Essa obsessão já fez com que Tiago Alves passasse mais de três meses na cadeia (de 26 janeiro a 16 de maio deste ano) justamente por descumprir as medidas de proteção. E quando deixou a cadeia fez pior. Na sexta-feira ele foi preso de novo. E não existe a certeza de que quando sair vai desistir de sua obsessão pela ex-namorada, pelo contrário, pode voltar do mesmo jeito e com mais raiva. Fica evidente que a lei não é garantia de vida.
Despachante na mira da polícia
Durante as investigações da morte do vistoriador da Polícia Civil em Uberlândia Vilson Roberto Pereira, 55 anos, ficou constatado que os dois assaltantes queriam a caminhonete e que o vistoriador morreu por reagir a um assalto. Com a prisão dos envolvidos, a Polícia Civil em Uberlândia deu de cara com uma quadrilha especializada em furto, roubo e clonagem de veículos na região e o responsável por “esquentar” os documentos seria o despachante em Uberaba O.T.R.N., 28 anos, que chegou a ser detido pela PM em 11/10 passado. O inquérito tramita em Uberlândia.
Currículo de maus serviços
O mesmo despachante em Uberaba, O.T.R.N., 28 anos, teria fornecido placas trocadas a um proprietário de motocicleta, o que gerou transtorno e registro policial. Já em 7 de março de 2012, o pai do despachante, o aposentado S.N.R., 65 anos, foi preso em Uberaba por transitar com uma VW Parati com numeração adulterada e placas clonadas. Ele deixou a cadeia depois de pagar fiança. Com todo esse currículo é bom a Delegacia de Trânsito em Uberaba ficar atenta às atividades do despachante, afinal é um serviço de concessão do Estado.
Deslocados
O que ainda faz com que muitas mulheres sofram com as agressões domésticas em silêncio é a falta de locais para se “esconderem” e ficar com seus filhos. E ao contrário do que diz alguns idiotas, não é porque “gostam de apanhar”, é porque preferem morrer a abandonar seus filhos. Hoje a mulher vítima é mandada para um local e os filhos levados para Conselho Tutelar e encaminhados lares provisórios de acordo com a disponibilidade.
Esperança
O prefeito Paulo Piau sempre demonstrou preocupação com a violência doméstica, quem sabe agora consiga instalar uma casa provisória para que mães e filhos possam ficar juntos, principalmente nestes momentos. É muita dor para a mulher vítima da violência doméstica deixar seu lar, sua vida e passar a viver escondida do agressor, mas é ainda muito pior ficar longe dos filhos. Deixá-los juntos não vai resolver, mas vai amenizar a dor.
Desrespeito
Pode acabar em prisão e até cassação de concessão a atitude desrespeitosa e ilegal de alguns motoristas de ônibus das empresas de transporte coletivo em Uberaba. Conforme lei federal, os idosos com mais 65 anos precisam apresentar apenas a carteira de identidade para o transporte gratuito. Caso esse direito seja desrespeitado, o idoso deve chamar a Polícia Militar, pois é crime de desobediência a lei regulamentada e o motorista deve ser preso.
Liberados
Somente um dos quatro envolvidos no furto da caminhonete D-20, azul, placas NBB-4291, detidos pela PM na sexta-feira, foi autuado em flagrante por receptação, pagou fiança e foi liberado. Os outros serão investigados. E conforme fonte na polícia, nenhum deles pertence ao PCC, como mostram nas pichações no veículo e muro da casa onde foram localizados. Eles queriam intimidar outros ladrões, caso tentassem levar a caminhonete furtada por eles. Agora o acerto é com a facção criminosa, aí a lei é outra.
Tradição
Ao precisar de despachante de veículos de confiança e com seriedade nos negócios, sem dúvida, o Álvaro Despachante está qualificado. Há mais de 35 anos no ramo, Álvaro Despachante, que tem escritório de frente a delegacia de Polícia Civil no Parque das Américas, também manda buscar e levar sua documentação em casa, basta ligar: 3311-1500.
Repassando o problema
Atitudes de certos pais podem refletir no futuro dos filhos. Um aluno de 14 anos vem ameaçando e difamando uma professora e seus colegas dentro da sala de aula em escola municipal em Uberaba. Exaustivamente tentaram repassar a situação para a mãe do adolescente. Para ela a melhor solução é encontrar outra escola para o filho e não tentar intervenção com psicólogos e profissionais oferecidos pela escola. O problema só mudará de endereço.