Injúria racial
Na semana passada, a vendedora Y.C.M.J., 51 anos, botou para fora toda sua fúria racista e acabou pagando não tão caro. Merecia muito mais. Ela foi, inicialmente, parada em uma blitz de trânsito pilotando um ciclomotor Traxx de 50cc, cor preta, ano e modelo 2014, avaliado em cerca de R$ 3,5 mil. Na abordagem, ficou constatado que a vendedora estava habilitada na categoria “B” (dirigir carros) e não é autorizada a pilotar motocicletas e também não tem a chamada Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). De cara infringiu o artigo 162 do CTB e foi multada em R$ 574,62 e teve sete pontos anotados na sua CNH. E isso era só o começo. Ela também infringiu outros quatro artigos do CTB, sendo multada em mais R$ 521,14 e teve mais 21 pontos. Totalizando assim R$ 1.095,76 em multas e 28 pontos na CNH, o que pode culminar na suspensão da carteira de habilitação.
Ufa! É muita coisa, talvez não para a vendedora. Ela ainda juntou forças para atacar covardemente um policial militar exemplar e respeitado não só por sua severidade com a coisa pública, mas também por sua generosidade e educação no trato com vítimas, infratores e até criminosos perigosos. Ela arrancou sua máscara de hipócrita e atacou um cabo da Polícia Militar com palavras racistas carregadas de ódio e preconceito. A mulher proferiu ofensas raciais e recebeu voz de prisão em flagrante e na delegacia de Polícia Civil teve a voz de prisão ratificada, foi autuada por injúria racial e conforme determina a legislação foi arbitrada fiança de R$ 1,2 mil.
O preço do crime
A vendedora pagou a fiança e foi liberada. Valor total entre multas e fiança: R$ R$ 2.295,76. Isso por enquanto, pois ainda deve pagar honorários com advogado e custas processuais e até mesmo uma possível ação civil de indenização a ser movida pelo policial militar, vítima de uma vergonhosa injúria racial no exercício de sua atividade profissional.
Exemplo
Não sei você, mas particularmente achei pouco. A vendedora Y.C.M.J. merecia muito mais. Espero que as informações acima possam contribuir para desmotivar qualquer ato de intolerância, preconceito ou racismo. Como diz a sabedoria popular: se não aprende pelo amor vai pela dor. E o bolso é a parte mais sensível do corpo humano.
Falsa advogada
As professoras C.K.S., 36, e S.M.S, 38, tiveram um prejuízo de 17 mil ao contratar falsa advogada. Elas procuraram por uma vizinha que se dizia advogada e moradora do bairro Uberaba 1 para dar entrada no inventário da mãe. O valor foi dividido em três vezes. Depois de quitar as três parcelas, as irmãs descobriram que a mulher não é advogada e nunca teve OAB.
Investigação federal
A Polícia Federal vai investigar o furto de uma TV de 32 polegadas, ocorrido no contêiner do programa federal do “Consultório Itinerante”, o qual estava estacionado na Escola Municipal Boa Vista, na avenida Elias Cruvinel. Na quinta-feira, foi constatado pelo coordenador que o local foi arrombado. Um perito federal analisou o local para investigações.
Estupro de universitária
Uma estudante de 19 anos foi estuprada por homens que conheceu em uma festa no Centro Olímpico da UFTM na Univerdecidade. Ela conta que fez uso de catuaba, vodca, e saiu da festa com um estudante de engenharia (identificado pelo Facebook) e foi para um apartamento onde estavam mais dois homens e acabou desmaiada. Horas depois ela foi deixada em casa, e de banho tomado notou os abusos. Exames comprovaram o estupro.
Extraviadas
A PM em Betim (MG) localizou a pistola Imbel ponto 40, furtada da casa de um então capitão da PM, hoje major, em Uberaba, no ano de 2012. A arma estava em uma favela, em poder de um traficante de drogas de 18 anos. Estima-se que pelo menos outras 10 pistolas ponto 40 de policiais em Uberaba tenham sido furtadas e que estejam em poder de criminosos.
Todos são iguais
A Constituição proíbe qualquer forma de discriminação, seja em função de sexo, orientação sexual, idade, condições físicas e mentais, raça, cor, origem social ou geográfica, estado civil, opções políticas, filosóficas ou religiosas. Também existem leis e tratados internacionais que tratam de preconceitos e atos racistas, mas as punições ainda são muito brandas.
Atrito verbal entre PMs
Som alto e algazarras foi motivo de acionamento da Polícia Militar na madrugada de ontem no Residencial Monte Castelo. Um sargento da PM na reserva acionou os colegas de farda para um cabo PM vizinho. Depois de conversarem, o barulho cessou. Pior ficou quando o filho do cabo resolveu ameaçar o PM aposentado, chegando a dizer que ele “está marcado”. Todos terminaram a festa na delegacia de Polícia Civil.
Réu confesso
O servidor público municipal Leonardo Henrique Teixeira Aleixo, 32, réu confesso no assassinato do vendedor da Eletrozema, Gabriel Carlos Lopes, 25, contou ao delegado PC Gustavo Abraão Anai que matou em legítima defesa, pois a vítima estava “armada de capacete”. Ele também disse que vendeu o revólver utilizado no crime, ocorrido no último dia 14. O delegado vai requisitar imagens das câmeras do Olho Vivo e tentar localizar e prender o suposto comprador da arma de fogo. Ainda tem muita água para rolar.
Estupro na escola
O delegado de PC em Conceição das Alagoas, Cláudio Renato Ondas, investiga estupro de uma menina de oito anos em um banheiro de uma escola daquela cidade. O suposto autor seria portador de necessidades especiais. A autoridade policial alerta para os cuidados com a informação, pois os fatos não estão claros e envolve crianças. Ele também não tem certeza se crime tenha ocorrido na escola. O delegado afirma que exames feitos no IML de Uberaba confirmaram o rompimento do hímen.