Calúnia e difamação
Com a agilidade da notícia e a deturpação das redes sociais, os crimes contra a honra aumentaram, e muito. Engana-se quem acredita que o anonimato está preservado ao enviar ou postar nas redes sociais mensagens ou "notícias" caluniosas, difamatórias e injuriosas. Pode até demorar, mas a polícia chega à autoria.
Registro de queixa
E por falar em calúnia e difamação, por volta das 11h30 desta quarta-feira (14), dois diretores e um coordenador de segurança da Penitenciária de Uberaba registraram queixa na Polícia Civil (PC) dando conta de que seus nomes foram envolvidos em informações mentirosas. Nesta mensagem, por e-mail, o remetente faz sérias acusações relacionadas ao dia 8 passado, dia em que policiais penais passaram por vacinação contra a Covid-19. A mensagem diz o seguinte: “Bom dia, só pra saber o quanto está difícil aqui, hoje iniciou a vacinação da Polícia Penal em Uberaba, três membros da direção foram vacinados inclusive o regional e até um que estava de férias até o final do mês”. Segundo uma fonte, junto com a mensagem tem uma imagem destacando os diretores, mas não mostra ninguém vacinando. Também existe uma mensagem de voz onde o “denunciante” afirma categoricamente “que os diretores e o coordenador vacinaram na maracutaia e por debaixo dos panos”. Os diretores e coordenador prometem não deixar barato e garantem que vão tomar as providências judiciais e administrativas. Neste caso, ainda segundo uma fonte, já existe suspeita de autoria e não vai ser necessário ir muito longe.
Diretores e coordenador de segurança da Penitenciária de Uberaba registraram queixa na Polícia Civil (Foto/Arquivo Jornal da Manhã)
O outro lado
Em nota, a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) ressalta que a “denúncia não procede” e explica: “Na última semana foram vacinados 19 policiais penais que atendem aos critérios de prioridade, de acordo com o estabelecido pela Nota Técnica n°297/2021 do Ministério da Saúde, sendo os servidores que realizam escolta e escolta hospitalar. O diretor e o coordenador de segurança da Penitenciária de Uberaba apenas acompanharam a vacinação dos servidores e não receberam a imunização na ocasião. Assim como o diretor regional que compareceu ao final da vacinação para parabenizar os servidores e também não foi vacinado. Os critérios de ordem de vacinação da Polícia Penal em Minas Gerais seguem as diretrizes da Nota Técnica nº 297/2021, do Ministério da Saúde, que versa sobre a imunização das Forças de Segurança e Salvamento, além de Forças Armadas. A priorização obedece rígidos requisitos já determinados pelo Ministério da Saúde, como forma de imunizar, primeiro, profissionais da área de segurança pública que possam estar mais expostos à covid-19. A ordem determinada é a seguinte: trabalhadores envolvidos no atendimento e/ou transporte de pacientes, trabalhadores envolvidos em resgates e atendimento pré-hospitalar, trabalhadores envolvidos diretamente nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público independentemente da categoria. Vale destacar que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) não compactua com qualquer desrespeito às regras já listadas e amplamente divulgadas aos responsáveis por unidades prisionais do Estado”.
Deliciosos
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A panificadora SaboReal da avenida da Saudade, 1.411, tem a legítima baguete tradição francesa
Ex-companheira é estuprada
Uma jovem de 20 anos procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher para dar queixa de seu ex-companheiro, de 37. O registro policial foi feito as 14h40 desta quarta-feira (14). Ela informou que o ex não aceita o fim do relacionamento e que na terça-feira (13) foi até sua casa e a forçou a manter relação sexual, caracterizando o estupro. Ela relata ainda que está sendo ameaçada de morte e pede providências à autoridade policial (delegado de Polícia Civil).
Apreensão de drogas
Policiais penais apreenderam, na manhã desta quarta-feira (14), 56 frações de uma droga conhecida como K4. O entorpecente foi encontrado durante vistoria de censura nos objetos advindos pelo Sedex e era destinado a um presidiário da cela 39 da ala “C”. A droga apreendida foi encaminhada a Polícia Civil para instauração de inquérito policial.
Policiais penais apreenderam 56 frações de K4, uma droga popularmente conhecida como maconha sintética e seu efeito é 100 vezes maior que a maconha
Maconha sintética (K4)
Nos últimos meses o leitor desta coluna ou ouvinte do Programa Sentinela (diariamente, às 17h, pela Rádio JM 95,5 FM) tem percebido que policiais penais da Penitenciária de Uberaba têm apreendido quantidade considerável da droga K4. Isso não é exclusividade de Uberaba. A droga está presente em praticamente todos os presídios e penitenciárias do País. Suspeita-se que tenha surgido e seja controlada por facção criminosa conhecida por agir dentro e fora dos presídios e penitenciárias, principalmente em São Paulo. Mas afinal, o que é essa droga? O que ela faz? A K4 é popularmente conhecida como maconha sintética e é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da maconha, porém muito mais potente. Acredita-se que seu efeito é 100 vezes maior que a maconha. Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos policiais. A K4 pode causar dependência e levar aos sintomas de abstinência que incluem: fissura, pesadelos, suor excessivo, náusea, tremores, dores de cabeça, cansaço extremo, insônia, diarreia, vômitos, a pessoa não consegue pensar com clareza e negligencia outros interesses ou deveres. Como se denota, a droga é ideal para que criminosos da facção possam controlar e lucrar com presidiários, principalmente os dependentes químicos, afinal a fração pode chegar até R$30,00. E sabe o que é pior: a droga (K4) que é a sensação do momento nos presídios e penitenciárias do País, promete invadir as ruas das cidades devido à dificuldade de identificação por parte dos policiais.
Recuperação econômica
O Recomeça Minas, plano da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para incentivar a recuperação econômica do Estado, será debatido com representantes empresariais e municípios em 15 audiências públicas regionais, que se iniciam nesta quinta-feira (15). Segundo o deputado estadual Delegado Heli Grilo, a audiência para a região Triângulo Sul será no dia 16 de abril, às 16h. O parlamentar já começou a ouvir as demandas de representantes do setor produtivo em reunião virtual realizada nesta quarta-feira (14). “Uma proposta está sendo construída na Assembleia, que é o PL nº 2.442/2021, e poderá ir direto ao Plenário pela urgência em resolver a situação no Estado. Mas antes de tomar decisões, nós queremos ouvir quem foi atingido pela pandemia”, esclarece o deputado.
Deputado estadual Delegado Heli Grilo já começou a ouvir as demandas de representantes do setor produtivo em reunião virtual realizada nesta quarta-feira
Representantes de setores
Representando todos os segmentos impactados pela crise, participarão da audiência o presidente do Sindicato dos Proprietários de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares Uberaba (Sinhores), Frederico Masson; em nome do setor de academias, Baltazar Caroni; do setor de eventos culturais, Pablo Henrique Carvalho; o presidente da Fiemg - Regional Vale do Rio Grande, José Arlênio Veneziano; e o presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico de Uberaba (Sindiplast), Helbert Ferreira Higino de Cuba. Realizada por meio de videoconferência, a audiência pública do dia 16 será transmitida ao vivo pela TV Assembleia (canal no YouTube) e abordará a realidade econômica e social da região, tendo como referência cidades-polo Uberaba e Araxá.
PM evita feminicídio
Vamos voltar à quinta nota desta coluna (“Ex-companheira é estuprada”) e o que era para aguardar por providências da Polícia Civil e Poder Judiciário, até porque não deu tempo para se fazer muita coisa, quase termina em tragédia depois que a jovem de 20 anos registrou queixa na Polícia Civil por estupro. Policiais militares chegaram rapidamente na casa da mulher, rua Paranoá, Vila Planalto, por volta das 16h20 desta quarta-feira (14) e evitaram o que poderia ter sido mais um feminicídio em Uberaba.
Sessão de torturas
A jovem contou aos policiais militares que está em processo de separação e que após informar o companheiro da separação, foi agredida verbalmente com xingamentos. Em seguida, ainda conforme a jovem servidora geral, o autor passou a enforcá-la e agredi-la com socos, chegando a jogá-la contra a parede, batendo com a sua cabeça em uma ponta de ferro e a todo tempo a ameaçava com uma faca. Temendo pela sua integridade física, a jovem tentou sair da casa, porém foi impedida pelo companheiro que quebrou uma garrafa de vidro com a intenção de agredi-la, momento em que ele visualizou, através do portão, a chegada das viaturas da Polícia Militar e empreendeu fuga, pulando muros vizinhos e tomou rumo ignorado.
De mudança
O sujeito tem compleição física avantajada e acabou deixando a jovem, de apenas 20 anos, com vários hematomas pela região da face, pescoço e pernas. Temendo pela sua vida e a de seus familiares, ela organizou a sua mudança.