SENTINELA

Operação contra cigarros eletrônicos em Uberaba foi um fiasco

Carlos Paiva
Carlos Paiva
Publicado em 11/09/2023 às 09:13Atualizado em 11/09/2023 às 10:29
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Operação “Antagônico” foi um fiasco

A operação “Antagônico”, deflagrada na terça-feira (5/9) pela 8ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio do Procon-MG, da Polícia Militar, Receita Federal, Polícia Federal, Vigilância Sanitária Municipal, do Procon Municipal e da Guarda Civil Municipal de Uberaba, e com o objetivo de reprimir o contrabando e a comercialização de cigarros eletrônicos em Uberaba, pouco ou nada adiantou. Primeiro, os acusados, duas mulheres, ambas com 43 anos, e dois homens, de 23 e 37 anos, pouco ou nada ficaram presos, e segundo, conforme uma fonte da coluna SENTINELA, a venda do cigarro contrabandeado eletrônico em Uberaba continua a todo vapor. O único detalhe, ainda conforme a fonte, é que agora os materiais contrabandeados estão escondidos (não mais nas prateleiras ou vitrines), mas disponibilizados por pedido no balcão ou até mesmo pelo WhatsApp. Durante a operação, foram apreendidos vários produtos ilícitos, e sete estabelecimentos foram interditados.

Os presos da operação “Antagônico” passaram poucas horas na cadeia e comércio e contrabando de cigarros eletrônicos em Uberaba continuam de vento e polpa (Foto/Divulgação)

Ilícito administrativo-sanitário e contrabando

De acordo com a 8ª Promotoria de Justiça, não é nenhuma novidade para os quatro acusados que se trata de material proibido no Brasil, portanto, contrabandeado. O comércio de dispositivos eletrônicos para fumar, também conhecidos como “pods” e “vapes”, é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009, através da Resolução n° 46, de 2009, configurando ilícito administrativo-sanitário e crime de contrabando. Tanto que todos foram devidamente multados pelos órgãos competentes e tiveram suas prisões em flagrante ratificadas e autuados em flagrante pela Polícia Federal.

Extremamente cancerígenos

Aqueles que acompanharam de perto a operação “Antagônico” ficaram decepcionados com as penalidades impostas até o momento, até por saber-se que se trata de um produto (cigarro eletrônico) extremamente nocivo à Saúde Pública e que é muito consumido por adolescentes, jovens e adultos iludidos com a afirmação mentirosa e conveniente para os contrabandistas e comerciantes, de que o cigarro eletrônico não faz mal ou faz muito menos mal do que o cigarro comum. E o que é pior: alguns contrabandistas e comerciantes que vendiam o cigarro eletrônico continuam fazendo o mesmo. No dia seguinte à operação, ainda se via filas de consumidores em alguns comércios em busca dos objetos extremamente cancerígenos.

Breve estadia na cadeia

A mesma fonte do SENTINELA levantou informações de que o jovem, de 23 anos, foi preso durante a operação “Antagônico” na tarde do dia 5/9 e deu entrada na penitenciária de Uberaba no dia 6/9, às 19h10. Ele saiu logo em seguida, às 19h29. Já uma mulher, de 43 anos, foi a que mais ficou presa. Ela também foi presa durante a operação, deu entrada na penitenciária no dia 7/9 às 0h18. Ela saiu no mesmo dia 7/09, às 15h18. Os dois acusados foram presos juntos no mesmo comércio na Ramid Mauad, Jardim Morumbi.

Durante a operação “Antagônico” quatro pessoas foram presas e sete comércios interditados, mas vários estabelecimentos comerciais continuam vendendo o cigarro eletrônico como se nada tivesse acontecido (Foto/Divulgação)

Breve estadia na cadeia 2

O acusado de ilícito administrativo-sanitário e crime de contrabando, de 37 anos, também preso durante a operação “Antagônico” na terça-feira (5/9), deu entrada na penitenciária no dia 6/09 às 19h30 e saiu em seguida, às 19h49. A prisão dele aconteceu em seu comércio na avenida Nenê Sabino, bairro Olinda. E por último, e não menos importante, a acusada, também de 43 anos, presa na operação em seu comércio na praça da Abadia, deu entrada na penitenciária às 21h10 do dia 6/9. Ela saiu no mesmo dia, às 21h34.

Problema de Saúde Pública

Também não posso deixar de citar que todos os quatro acusados são primários, portanto, detentores de alguns direitos, entre eles, a liberdade provisória sem pagamento de fiança, como foi o caso. É a lei!!! E mais: o cigarro eletrônico, tão defendido por contrabandistas e alguns comerciantes, possui substâncias tóxicas além da nicotina, podendo causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e até câncer. Sendo assim, é um grande problema de Saúde Pública, e todos nós pagamos a conta.

Mensagens difamatórias

Uma mulher de 46 anos registrou queixa de difamação contra um homem que teria mandado, através do Facebook, mensagens, fotos e vídeos íntimos ao namorado dela, avenida Santa Beatriz da Silva, bairro Santos Dumont. O autor ainda teria dito que ela era acompanhante de luxo e que cobrava R$1 mil para fazer o atendimento em motel, e que ele estaria sendo corno, chifrudo. Também foram enviadas fotos e vídeos para lá de íntimos da mulher ao namorado, através do WhatsApp, denegrindo assim também sua imagem.

Chamada de “mentirosa, “falsa e interesseira”

Ainda de acordo com a mulher que alega estar sendo vítima de difamação, seu namorado levou ao seu conhecimento e estava aborrecido com a situação e foi tirar satisfação. Ela alegou que não estava se prostituindo. Ela entrou em contato, através do celular final 4627 com o autor das mensagens, e durante a conversa, o homem passou a chamá-la de “mentirosa, falsa e interesseira” e que ela estaria com seu namorado por dinheiro. A vítima afirma que a acusação de que estaria no motel com outro homem, na verdade, estava com seu namorado. O caso foi parar na Polícia Civil.

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Equipe da Juliani Corretora de Seguros estão sempre comprometidos com a transparência para garantir a sua segurança (Foto/Divulgação)

Injúria religiosa

Uma servidora pública municipal, de 35 anos, registrou queixa de “injúria religiosa” contra uma colega de trabalho, de 42, na rua Zaida Facure Dib, bairro Morumbi. A vítima se diz “espiritualista” e teria sido chamada pela colega, que é evangélica, de macumbeira. Segundo informações, as duas trabalham em um órgão da Prefeitura de Uberaba e recentemente deixaram uma oferenda na porta da repartição pública, e a acusada teria dito às colegas de trabalho que a vítima era a responsável pela oblação, pois é macumbeira, e que ela quem tinha feito o feitiço para ela (acusada). O caso foi registrado na Polícia Militar e encaminhado à Polícia Civil para as devidas providências.

Falsidade ideológica

Um homem, de 44 anos, e uma mulher, de 36, foram descobertos e flagrados por policiais penais na penitenciária de Uberaba com nomes falsos, rua Décio Moreira, Chácara Portal do Sol, na tarde de ontem. Ele alegou que mentiu por orientação de um parente que seria supostamente policial militar de alta patente, e ela por estar grávida e ter saído recentemente da cadeia. Os dois vão responder também por falsidade ideológica.

A investigar...

Segundo informações, o homem foi preso pela Polícia Militar e autuado na Polícia Civil após vias de fato e agressão envolvendo familiares e forneceu nome falso. Na penitenciária de Uberaba, durante entrevista com policiais penais, admitiu que o nome apresentado na delegacia não seria o verdadeiro e disse seu nome correto, que foi conferido e confirmado pelo sistema de biometria da penitenciária de Uberaba. Questionado porque mentiu, ele respondeu que: “... seu cunhado é militar de alta patente e que o mesmo determinou aos policiais que realizaram sua prisão que fizessem no nome de outra pessoa, desta forma ele não seria prejudicado em outro processo no qual se encontra no semiaberto. Eu particularmente duvido, mas com certeza o Comando da 5ªRPM vai mandar investigar a fundo. A Polícia Civil também deve investigar o álibi do preso.

Grávida e já esteve presa em Três Corações

O outro caso também de falsidade ideológica envolve uma mulher de 36 anos e que alega estar grávida e foi presa por furto em estabelecimento comercial na avenida Santos Dumont. Ela também foi presa pela Polícia Militar e autuada em flagrante na Polícia Civil com o nome falso. Também durante conversa com os policiais penais ela disse que: “...está grávida, que por temer ficar presa muito tempo resolveu se apresentar com nome falso”. Ela citou o verdadeiro que foi conferido e confirmado pelo sistema de biometria. A mulher esteve presa na penitenciária de Três Corações, tendo recebido alvará de soltura na data de 27 de maio de 2021.

Pedido de socorro

Moradores do bairro Fabrício estão pedindo socorro aos órgãos de segurança pública e à Prefeitura de Uberaba. Ocorre que no cruzamento na rua Tiradentes com Lucas Borges, existe um terreno baldio aberto e cerca de três homens invadiram o local e estão enchendo de lixo e queimando fio de eletricidade (fio de cobre) possivelmente furtados. Eles queimam o material a qualquer hora do dia ou da noite e estão enchendo o terreno de sacos plásticos (que acumulam água). Alguns moradores com medo da dengue já andaram recolhendo o lixo no local, mas não adianta, os “invasores” jogam tudo de novo.

Terreno no cruzamento da rua Tiradentes com Lucas Borges foi invadido por cerca de três homens que estão queimando fio de cobre e enchendo o local de saco plástico que acumula água (Foto/Denúncia)

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