(Foto/Divulgação)
Operação conjunta
Dois homens e um mulher, de idades não divulgadas, foram presos em flagrante durante operação conjunta entre o Departamento de Operações de Fronteira (DOF/MS), o Comando de Operações de Divisas (COD/GO), a Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais (6ªCIA PMRV/PMMG) e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/GO), na rodovia MG-427, quilômetro 1, próximo à Havan, em Uberaba, no sábado (11).
Haxixe marroquino
Durante a operação conjunta, foram apreendidos 6 quilos de haxixe marroquino, avaliados em R$500 mil. Os três envolvidos foram autuados por tráfico de drogas, na Delegacia de Plantão da 1ªDRPC/5ºDPC, em Uberaba. A apreensão da droga representa um grande prejuízo ao crime organizado.
Confissão
Os policiais dos três estados interceptaram o veículo com três autores, que de imediato confessaram que receberiam R$3 mil pelo transporte da droga até o estado de Goiás. Durante as buscas, o entorpecente foi localizado no veículo, que também foi apreendido. Os autores possuem antecedentes criminais por tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma de fogo.
Concentrado de cannabis
Mas, afinal, por que o haxixe marroquino é tão caro? Essa poderosa droga é um concentrado de cannabis reconhecido mundialmente pela sua rica história e métodos tradicionais de produção. Este concentrado, também conhecido como “marrom”, é feito a partir dos tricomas resinados das flores e folhas da planta fêmea de cannabis.
Tijolos ou bolas
A produção do haxixe marroquino envolve a técnica tradicional de peneirar e prensar, em que o material vegetal é peneirado através de telas de malha fina para separar os tricomas. Estes são então prensados, formando os característicos tijolos ou bolas de haxixe.
Morte na represa
O corpo do pescador que morreu afogado na noite de sexta-feira (10) na represa em Nova Ponte (MG), à margem da rodovia MG-190, a cerca de 60 quilômetros de Uberaba, foi resgatado no sábado (11) pelo Corpo de Bombeiros Militar de Uberaba.
Ataque de sucuri
A princípio, a informação que chegou ao Corpo de Bombeiros é de que o pescador teria sido atacado por uma cobra “sucuri”, mas os bombeiros militares constataram que a vítima não tinha nenhum sinal de mordidas ou fraturas, o que descarta a possibilidade de ataque por cobra. O corpo estava a seis metros da margem da represa e a uma profundidade de três metros.
Investigação
De qualquer forma, até por se tratar de morte violenta (afogamento), um perito criminal da Polícia Civil esteve no local e colheu evidências para a confecção de laudo pericial. O corpo da vítima foi encaminhado ao Posto de Medicina Legal em Araxá (MG). Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte.
Colecionador de inimigos
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deve ter um pouco de dificuldade para encontrar o autor do assassinato de Robson Alves Peres, 49 anos, na rua Brasilino Sivieri, no bairro Leblon, na manhã de domingo (12). O “Foca”, como era conhecido o Robson Alves, colecionava registros policiais e inimigos. Costumava usar as drogas que deveria vender, acumulando dívidas com os chefões do tráfico. Mas a suspeita principal, conforme populares no local do crime, foi um desacerto com um usuário de entorpecentes, que culminou nas pancadas na cabeça e morte da vítima.
Posse ilegal de arma...
A prisão, por porte ilegal de arma de fogo, do gerente de um conhecido bar, na rua Braz Gonçalves Coelho de Rezende, no bairro Umuarama, neste fim de semana, precisa de um olhar bem mais profundo. O bar é o mesmo onde em passado recente três pessoas (gerente e dois parentes de uma vítima de homicídio) foram presas por posse ilegal de armas de fogo.
A apurar...
Para muitos pode parecer que é puro medo de assalto, mas acredito não ser esse o caso. Basta lembrar que o dono do bar foi assassinado a tiros em uma casa de festas que ele tentava alugar, no bairro Alfredo Freire. A impressão que se tem é que a família tem sofrido ameaças de morte e por isso vem se armando, na tentativa se defender.
Furto das 1.200 cabeças de gado
A elucidação do furto e da receptação de 1.200 cabeças de gado por suposta quadrilha, que seria residente em Conquista (MG), a cerca de 60 quilômetros de Uberaba, pode ganhar um importante aliado: delação premiada. Uma testemunha, que não está suportando o peso da culpa e a possibilidade de ser presa, está querendo contar quem é quem no maior furto de gado da história de Minas Gerais. Sabe-se que um dos envolvidos comprou uma casa em Prata (MG), uma caminhonete e até uma potente moto de 1.000cc para passeios em Conquista. Mas, como forma de tentar se passar por “coitado”, vendeu tudo, esquecendo-se, porém, de que existem fotos, documentos e testemunhas que comprovam a transação pra lá de esquisita por alguém quem recebia R$2 mil por mês. O suspeito é tão descarado que jura que tudo foi conseguido “honestamente”.
O cerco está apertando
Já o outro envolvido, muito conhecido em Conquista, que ganhou muito dinheiro vendendo carne de gado furtado em seu comércio (que não é açougue e muito menos supermercado), ostenta seu enriquecimento ilícito e outros diversos crimes, sentindo-se intocável. No caso deste, o caso vai ser encaminhado ao Comando da 5ªRPM. A verdade é uma só: o cerco está apertando, inclusive para um outro envolvido no crime, morador na rua Estrela do Sul, em Uberaba.