SENTINELA

PC deve concluir caso de morte de ex-sargento

Ademir Rosa Gonçalves, 53 anos, foi encontrado com tiros próximo à Uberaba (Leia mais...)

Carlos Paiva
Carlos Paiva
carlospaiva@globo.com
Publicado em 07/06/2015 às 12:18Atualizado em 16/12/2022 às 23:49
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Caso encerrado

O delegado de Polícia Civil e titular da Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Antidrogas, Leonardo Cavalcanti, deve concluir o inquérito policial que apura a morte do ex-sargento da Polícia Militar do estado de São Paulo, Ademir Rosa Gonçalves, 53 anos, vulgo “João Goiano”, cujo corpo foi encontrado no dia 11 de maio, na estrada vicinal próximo à estação de tratamento de esgoto Conquistinha em Uberaba. Conforme noticiado nesta coluna (edição de 14/05/2015), “João Goiano” era considerado de altíssima periculosidade; foi sargento da Polícia Militar de São Paulo por 15 anos e expulso por envolvimento com roubo de carga. Ele era integrante e chefiou quadrilhas de assaltantes a ônibus, veículos e cargas nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Em síntese: gente da pior espécie e que não vai fazer a menor falta. De acordo com as investigações da Polícia Civil em Uberaba, no mesmo dia 11 de maio deste ano, por volta da 1h30, quatro homens ocupando um GM Vectra escuro abordaram e tentaram assaltar passageiros de um ônibus que seguia de Franca (SP) com destino a São Paulo (SP), na Rodovia Anhanguera (SP-330), em São Simão (SP), a 222 quilômetros de Uberaba. Um dos assaltantes era “João Goiano”. O que o bando não sabia e muito menos esperava é que dentro do ônibus havia nove policiais militares de São Paulo. Dois dos quatro assaltantes entraram no ônibus. Houve troca de tiros e “João Goiano” foi alvejado no peito. Ele conseguiu correr de volta e embarcar no carro, onde acabou morrendo. Nenhum dos policiais militares ou passageiros do ônibus ficou ferido. Devido à fiscalização policial e às praças de pedágio na Rodovia Anhanguera e BR-050, o corpo de “João Goiano” foi colocado no porta-malas do carro e desovado em Uberaba. O veículo GM Vectra utilizado pelos marginais está apreendido, foi periciado e sangue de “João Goiano” foi encontrado no porta-malas. Agora, cabe à Polícia Civil e Militar de São Paulo identificar o policial militar que matou em legítima defesa, própria e de terceiros, o marginal que não hesitaria em tirar a vida de quem quer fosse, principalmente de policiais.

No CTI

É grave o estado de saúde do motorista Mario Alves da Silva, 51 anos, que na noite de quarta-feira, 3, dirigia um caminhão e colidiu na traseira de outro caminhão baú, na BR-050. Depois de ser retirado das ferragens, o motorista foi levado por socorristas da Concessionária MGO para o pronto-socorro do Hospital de Clínicas da UFTM. Durante o trajeto, o médico Hernane Fernandes submeteu o motorista a uma “toracocentese” e, graças a esse procedimento cirúrgico, a vítima chegou viva ao hospital, mas, devido a várias fraturas e uma contusão cardíaca, Mario Alves está no CTI.

No HC 

O comerciante Ildeu Marcos Menezes, 45 anos, passa bem depois de ter sido baleado na noite de terça-feira, 2, durante assalto no supermercado de sua propriedade, no Uberaba 1. Alguns garantem que Ildeu teria reagido ao assalto, comportamento desaconselhável. Três homens acusados de cometer o crime foram presos e ainda estão na penitenciária. Em 20 de maio do ano passado, por volta da 0h30, o comerciante ficou ferido também durante um assalto em sua casa/comércio no Grande Horizonte. O comerciante ainda está internado no Hospital de Clínicas da UFTM.

Latrocínio consumado

Os dois irmãos detidos por suspeita de envolvimento no latrocínio do comerciante e estudante de Engenharia Mecânica Júlio Cesar Oliveira Geraldo, 28 anos, na quarta-feira, 3, foram soltos depois de exaustiva investigação das equipes da Delegacia de Plantão da Polícia Civil, chefiados pelos delegados Luiz Antonio Blanco e Diego Paganucci. Ainda na madrugada de terça-feira, 2, uma equipe de agentes e o delegado Blanco estiveram na casa dos suspeitos e não encontraram as vestes, a arma de fogo nem o Fiat Uno de cor branca usados no crime. Os suspeitos foram ouvidos separados e não divergiram em seus álibis. Também foi feito o exame residuográfico (para detectar pólvora nos braços e mãos). O exame, feito com a concordância dos suspeitos, foi encaminhado a Belo Horizonte e deve ficar pronto em 30 dias. Testemunhas/vítimas que estavam na casa presenciaram o crime e apontaram os dois suspeitos como autores do latrocínio, mas perante os delegados se mostraram em dúvida. Como se denota, não existiam elementos exigidos por lei para que se fizesse o auto de prisão em flagrante. No entanto, mesmo com pouca ou nenhuma prova, o delegado Diego Paganucci representou pela prisão temporária dos suspeitos junto à Justiça Estadual. O Ministério Público emitiu parecer desfavorável à prisão e a Justiça indeferiu o pedido da autoridade policial. Não está descartada a possibilidades de que os dois rapazes sejam culpados, mas, por enquanto, não existe nada que os incrimine. Não dava para fazer o flagrante, como também não foram encontrados elementos para uma prisão temporária. O caso está sendo investigado na 1ª DPC/Abadia.

Choque com Taser

Uma guarda municipal (GM) usou uma arma Taser em um senhor de 56 anos, no bairro Jardim São Bento. Conforme a Polícia Militar, menores de oito e 15 anos estavam apedrejando a casa da GM e, ao ser abordados pelo irmão dela, o avô dos menores, de 56 anos, tentou defendê-los com um espeto de ferro. Nesse momento, levou o choque da Taser e caiu, sendo socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros. Populares reclamaram que, mesmo caído, o avô ainda foi agredido pelo irmão da GM, que fugiu do flagrante, não sendo preso. A arma Taser, cartuchos e espeto de ferro foram apreendidos. A Polícia Civil investiga o caso. E, conforme o secretário municipal de Trânsito e Transporte, Wellington Cardoso Ramos, a Corregedoria da Guarda Municipal instaurou uma sindicância para apurar o uso da Taser e a conduta da guarda municipal.

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