Morte misteriosa
A Polícia Civil investiga a morte, um tanto quanto estranha, de Silvio Cesar dos Santos, 47 anos, que foi encontrado desacordado, por sua esposa, deitado no chão da sala de sua casa, na rua Jornalista João Luiz de Souza, Residencial Rio de Janeiro, na tarde de segunda-feira (12). Segundo informações, o médico e socorristas do Samu encontraram a vítima com parada cardiorrespiratória, deitada ao solo já frio e sem sinais vitais, iniciaram dois ciclos de ressuscitação cardiopulmonar sem sucesso. Vizinhos disseram que a vítima estava deitada e desacordada há mais de uma hora.
Trauma no tórax, abdome e lesões no rosto
De acordo com o médico do Samu, Silvio Cesar dos Santos apresentava trauma no tórax, abdome e lesões no rosto, e as lesões seriam recentes. Além disso, populares afirmaram que no dia anterior à morte, a vítima teria gritado na rua que havia sido envenenado. A companheira da vítima disse que seu companheiro havia passado mal no domingo (11), sentido muita dor no estômago no dia anterior, e que por esse motivo acionou o Resgate do Corpo de Bombeiros Militar, e a vítima foi levada para a UPA São Benedito, onde disseram que se tratava de gastrite e mandaram tomar Omeprazol.
Socos, chutes e empurrões
A companheira de Silvio Cesar dos Santos relatou ainda que ele continuou sentindo dores e não conseguiu dormir. Na tarde do dia 12, ela saiu para comprar remédio e o deixou respirando, e quando retornou, ele já estava agonizando, mas ainda respirava, e colocou um remédio na boca dele. No entanto, ao perceber que ele ficou muito quieto, pediu ajuda. A mulher contou também que no sábado (10), os dois fizeram uso abusivo de álcool e acabaram brigando fisicamente, trocando socos, chutes e empurrões, e que brigas e bebedeiras eram constantes, segundo populares e a própria companheira da vítima.
Local inadequado
O perito criminal da Polícia Civil esteve no local e constatou que a vítima já estava morta há cerca de 8 horas, contradizendo a versão apresentada pela companheira de Silvio Cesar dos Santos. O corpo foi encaminhado ao IML de Uberaba para um exame detalhado pelo médico legista. E para piorar a situação, a vítima não tinha nenhum documento de identificação. Segundo a companheira da vítima, ele teria penhorado os documentos junto a um agiota no bairro. A casa aparentava grande desordem, e o local não estava preservado quando a Polícia Militar chegou.
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Mila Auto Center (Foto/Divulgação)
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Furto de carro da cegonha
Tudo indica que uma quadrilha especializada em furto de veículos zero quilômetro e descarregados de cegonhas voltou a agir em Uberaba. De acordo com o motorista, de 42 anos, registrou o furto de um veículo Fiat Scudo zero quilômetro, que havia acabado de ser desembarcado de um caminhão cegonha, na avenida Deputado José Marcus Cherem, Vila São Cristóvão. O motorista informou que estacionou o caminhão cegonha e desceu do veículo I/Fiat Scudo Cargo e também estacionou nas imediações. Em seguida, desembarcou outros cinco carros e levou, um por vez, para a concessionária Fiat em Uberaba.
Zero quilômetro e nunca emplacado
Durante a entrega dos cinco carros, conforme o motorista da cegonha, seu ajudante recebeu uma ligação de um conhecido alegando que visualizou um indivíduo no interior do veículo Fiat Scudo dando partida e deixando o local em direção à cidade de Uberlândia (MG). Ao retornar ao local onde havia deixado o I/Fiat Scudo Cargo zero quilômetro e que nunca foi emplacado, constatou o furto. O motorista afirma ainda que deixou o veículo trancado e com os vidros fechados. O caso será investigado pela 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil/5ºDPC, em Uberaba.
Caso Rafaela Drumond
O suicídio da escrivã de Polícia Civil de Minas Gerais, Rafaela Drumond, de 31 anos, que era lotada em Carandaí (MG), na região da Zona da Mata, pode ter sido por "indução", o que é crime. Os investigadores chegaram a essa possibilidade após ouvirem testemunhas, áudios e até um vídeo (assista ao vídeo abaixo) que deixa claro que a policial sofreu pressão psicológica e assédio moral. Nesse vídeo, gravado pela própria vítima, um suposto superior diz: "Eu te chamei de piranha. Risos. É muito cabecinha fraca, é muito cabecinha fraca. (....) Eu não bato em mulher, mas se você fosse homem, uma hora dessa, ou eu ou você, estava morto". Horas depois, a escrivã foi encontrada morta.
Indução ao suicídio
A informação de uma possível "indução ao suicídio" foi confirmada durante pronunciamento da instituição na manhã desta quinta-feira (15). "A gente tem que investigar todas as situações para ver se houve ou não essa indução ao suicídio. É natural dessa investigação", afirmou Alexsander Soares Diniz, titular na Delegacia de Barbacena e responsável por coordenar a investigação do caso.
A informação de uma possível “indução ao suicídio” foi confirmada durante pronunciamento da instituição na manhã desta quinta-feira (15) (Foto/Reprodução)
Defasagem na Polícia Civil
De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Antônio Carlos de Alvarenga, que atua na Divisão de Polícia Interestadual (Polinter), a Polícia Civil tem uma defasagem de 50% na quantidade de escrivães, 45% de investigadores, 42% de delegados e 35% de peritos. Essa situação compromete a investigação dos crimes, com cerca de 10% dos casos apurados, e provoca sobrecarga de trabalho, resultando no adoecimento dos servidores.
Tráfico de drogas
Policiais militares do Tático Móvel do 67ºBPM prenderam dois homens, de 29 e 36 anos, suspeitos de distribuírem maconha em toda a região do Jardim Copacabana. Durante rondas pela avenida José Geraldo de Souza, os dois homens perceberam a presença dos militares e saíram correndo, mas foram perseguidos e presos. No total, foram apreendidos mais de seis quilos de maconha que estavam prestes a ser distribuídos em pontos de venda.
Dois homens foram presos pela Polícia Militar com mais seis quilos de maconha (Foto/Divulgação)