Celulares na penitenciária
Na operação da Polícia Civil na “Boca do Pão”, conhecido ponto de vendas de drogas na rua Montes Claros, bairro Abadia, foram apreendidos mais de 20 aparelhos celulares que tinham como destino final a penitenciária. O “varejão das drogas”, como é conhecido o local, é de “propriedade” dos traficantes de drogas Aguinaldo Tristão Carvalho Júnior, 32 anos, vulgo “Pão”, e Emerson Donizetti Evangelista, 35, vulgo “Nego Bactéria”. Este último, segundo investigações da Polícia, está recolhido desde o dia 9 de fevereiro na penitenciária de Uberaba, de onde comanda, por telefone, as “bocas de vendas de drogas” e o comércio de celulares na cadeia. Isso responde a pergunta que muitos se fazem: para onde vão os diversos celulares furtados e roubados em Uberaba, diariamente? Mas isso pode mudar. Uma fonte na Polícia garante que estão investigando de forma sigilosa (com quebra do sigilo telefônico autorizada pela Justiça) os celulares apreendidos na penitenciária. Os policiais querem saber quem são as pessoas e o que estariam fazendo para os presos, aqui fora. Neste momento, segundo autoridade policial, estima-se que existam pelo menos 150 aparelhos celulares em funcionamento na penitenciária. O mesmo procedimento de identificação está sendo feito com os aparelhos celulares apreendidos em poder de traficantes, usuários de drogas e em locais de vendas de entorpecentes. Além das chamadas telefônicas, estão sendo investigadas as mensagens trocadas via WhatsApp, MSN, e-mails e outros; até as fotografias encontradas nos aparelhos estão sendo analisadas e as pessoas, identificadas. E todas as investigações instauradas estão contando com o apoio da direção da penitenciária Professor “Aluizio Ignacio de Oliveira”. A investigação promete “derrubar a casa” de muita gente e até pôr fim à farra dos presos. Entretanto, é um trabalho muito lento e delicado, mas extremamente inteligente e promissor.
Ligação premiada
O comerciante T.O.F., 51 anos, morador do bairro Cidade Jardim, quase acreditou no homem que ligou para o seu celular passando-se por atendente da operadora Tim. O falsário chegou a informar e a confirmar os dados pessoais do vendedor e, em seguida, disse que teria ganhado um prêmio de R$ 50 mil. Ele só desconfiou que se tratava de um golpe quando o vigarista condicionou o recebimento do prêmio a um depósito de R$ 1 mil.
Preocupante
Bastou o comerciante T.O.F. fazer uma ligação para a Tim para descobrir que o 085-9608-9300 não era da operadora e que tudo se tratava de uma tentativa de golpe. O que preocupa nesse caso é o fato de o golpista ter em mãos o cadastro comercial da vítima. Geralmente, golpistas não possuem essas informações e fazem ligações aleatórias. As polícias sequer conseguem prender os marginais e eles já se aperfeiçoaram na prática do crime.
O golpe da ligação premiada
A TV TEM, afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo, publicou matéria sobre golpe da ligação premiada. Um jornalista da emissora de TV recebeu a falsa notificação de prêmio e retornou a ligação. “Um detento revelou por telefone que envia mais de 10 mil mensagens por ano e que ele e onze comparsas recebem cerca de R$ 10 mil por mês com o golpe”, revela a matéria. Este é o Brasil, onde golpistas se gabam por lucrar com a ignorância de muitos. Já em Uberaba, recentemente publiquei aqui mesmo, neste espaço, que uma mulher recebeu ligação de golpista dizendo que era da Vivo e que ela teria ganhado um carro e R$ 30 mil, mas, para tanto, deveria depositar certa quantia. Só depois de fazer o depósito é que ela se deu conta de que nunca teve telefone ou qualquer outro serviço da Vivo. Até o telefone que ela recebeu a ligação é da Oi. Pra esse crime acontecer, a vítima também tem que colaborar. E só cai no golpe quem cobiça lucrar com facilidade. Fecha os olhos pra razão e deixa a ambição desmedida tomar conta. Quando a “esmola” cai do céu, desconfie.
Peladão do Abadia
O vendedor C.M.M.S., 39 anos, deu seu show ao ser preso pela Polícia Militar, acusado de dirigir embriagado. Ele foi abordado por uma guarnição policial, na rua Iguatama, em um VW Gol com placas de São Paulo. Alegando problemas pessoais, o vendedor simplesmente fez uma espécie de “striptease” e tentou fugir. Ele foi perseguido e preso.
O preço da idiotice
A maratona de idioteces do vendedor C.M.M.S não parou por aí. Depois de preso, autolesionou-se e, na delegacia, ao som de músicas cantadas por ele mesmo, fez nova “striptease”. A “brincadeira” ficou cara. Vai responder por pelo menos três crimes e teve o carro multado e apreendido. Seja lá o que ele tenha “bebido”, espero que tenha aprendido a lição.
Fuga desesperada
As operações denominadas “Cavalo de Troia”, realizadas pelos policiais militares da 147ª Companhia/4º BPM, conseguiu mais um belo ponto contra os ladrões e receptadores de caminhonetes. O condutor de uma camionete F-250 de cor vermelha pisou fundo no acelerador, tentando fugir pelas ruas do bairro Parque São Geraldo, para não ser abordado. Depois de colocar a própria vida e de terceiros em risco, abandonou a camionete na rua São Domingos e fugiu a pé. O suspeito foi identificado como sendo C.C.C., 38 anos, velho conhecido e dono de uma extensa “capivara” (ficha criminal). Ele também é filho de um dono de ferro-velho com passagens pela Polícia, principalmente por receptação. Na carroceria da camionete havia um motor e ferramentas sem procedência. Na casa do suspeito, outras peças foram apreendidas. A caminhonete não apresentava queixa de furto/roubo, mas alguém vai ter que buscá-la e explicar, dentre outras coisas, por que fugiu de uma simples abordagem de rotina. O veículo foi devidamente multado, e bem multado, tudo conforme prevê o CTB.