SENTINELA

Pesquisa divulgada em São Paulo na semana passada

Uberaba ocupa a 22ª posição do ranking das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil

Carlos Paiva
Publicado em 11/08/2015 às 09:39Atualizado em 16/12/2022 às 22:50
Compartilhar

divulgação

Organizadores e participante comemoram o encontro “Klínicas: Rizoma e Devir” ocorrido no sábado (8), em Uberaba

Vida pregressa

O cobrador Wellington da Silva Santos, 28 anos, vulgo “Tom” ou “Nego Tom”, morto com quatro tiros no último dia 6, na Vila Planalto, respondia a seis inquéritos policiais junto a Polícia Civil em Uberaba: roubo, receptação, tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, lesão corporal e tentativa de homicídio. Este último foi contra sua ex-amásia K.T.M.M., 25 anos. Em uma das suas covardes ações, disparou alguns tiros contra a mulher em março do ano passado, não acertando. A Polícia Civil já trabalha para elucidar a morte de “Tom”, porém será difícil. No local onde foi morto, além de ter sido limpado, ninguém ouviu ou viu nada.

Índices

Uberaba ocupa a 22ª posição do ranking das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil. A pesquisa foi feita pela consultoria Urban Systems e divulgada em São Paulo na semana passada. Foram avaliados 700 municípios com mais de 50 mil habitantes. Uberlândia ocupa a 13ª posição. Foram analisados 70 indicadores, como mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, economia e governança.

Legalizando

Deverá ser julgada ainda este mês pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a ação que questiona a inconstitucionalidade da proibição do porte de drogas para uso próprio no país. O Brasil pode se igualar aos demais países da América do Sul que descriminalizaram o porte passando a ser tolerante com o cultivo para uso próprio. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo recorreu à corte alegando que o porte de drogas não pode ser considerado crime por não prejudicar terceiros.

Encontro

O “La Escuta” junto ao “Coletivo Rizoma” promoveu no sábado (8) o encontro “Klínicas: Rizoma e Devir” ministrado pelo esquizoanalista e professor universitário Gregório Esteban Kazi. Em um clima muito agradável, descontraído e receptivo, os participantes puderam estabelecer não apenas conexões teóricas, mas também vínculos afetivos e relacionais. Ao final do encontro, um debate repleto de afetações e considerações importantes acerca da psicologia, filosofia, saúde, política e ética foi aberto no espaço que, de forma amável e generosa, foi estabelecido de forma horizontal e coletiva, assim como o proposto durante todo o encontro. Novas parcerias, encontro, trocas e produções entre o “La Escuta” e o “Coletivo Rizoma” já estão firmadas e abrem um novo espaço na cidade para a troca genuína, afetiva e amorosa entre teoria, práticas e produções estéticas como forma de proliferação de ações múltiplas, coletivas e transformadoras de vidas. Em síntese: o evento foi um sucesso.

Sistema prisional

Estudo da Secretaria Geral da Presidência da República confirma que Minas Gerais é o Estado que apresentou o maior aumento da população carcerária do país entre os anos de 2005 e 2012. Nesse período, o crescimento foi de 624% enquanto a média brasileira é de 74%. O levantamento também mostrou o que já estamos cansados de saber: o esgotamento da política de encarceramento devido à superlotação no sistema e à falta de estrutura para ressocialização e penas alternativas.

Facções criminosas

Vale ressaltar a fala do cientista político e ex-subsecretário nacional de Segurança Pública Guaracy Mingardi: “Estamos prendendo bastante gente, mas da forma errada. Só vai para a cadeia no Brasil quem é preso em flagrante, o pé de chinelo, o microtraficante. Na cadeia, mistura todo mundo, e os presos só se especializam no crime. O que estamos fazendo é aumentar o contingente de facções criminosas”. Mas enquanto não se tem uma política de Segurança Pública, a medida emergencial é prender.

 Auxílio-doença

Segurados que recebem benefícios temporários do INSS devem tomar cuidado ao divulgar fotografias nas redes sociais. Uma segurada, de Ribeirão Preto (SP), que recebia auxílio-doença por depressão perdeu o benefício após postar fotos de um passeio no Facebook. A segurada conseguiu, no posto do INSS, provar que estava com depressão, porém, o benefício foi cortado depois que servidores do INSS viram fotos da segurada em passeios em cachoeiras acompanhadas de frases como "não estou me aguentando de tanta felicidade", "se sentindo animada" e "obrigada, Senhor, este ano está sendo mais que maravilhoso".

Os vizinhos

Ditos dependentes químicos em tratamento estavam ontem nas ruas em torno do Mercado Municipal, no centro de Uberaba, pedindo donativos para casa de recuperação em Ituverava (SP). Como se não bastassem os nossos pedintes, que nos cercam em vários cruzamentos pela cidade, alguns deles inclusive usam de agressões, ainda temos os pedintes de outras localidades. Eles estão oferecendo sacos plásticos, comprando ou não ainda te pedem uma moedinha. Cadê a fiscalização?

Doação de órgãos

O diretor do MG Transplantes, Charles Simão Filho, em entrevista ao jornal “O Tempo”, disse que o número de transplantes em Minas Gerais cresceu 30% nos últimos 10 anos. No entanto, o número de pacientes na fila de espera aumentou nos últimos três anos. E pelo incrível que possa parecer, o que emperra o crescimento no número de transplantes no Estado é o fato de algumas regiões não contarem com neurologista, o profissional da saúde capacitado para dar o diagnóstico de morte cerebral. A negativa das famílias dos pacientes mortos em doar os órgãos também é um empecilho.

Assuntos Relacionados
Compartilhar

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

JM Online© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por