PF investiga uberabense em operação “Mittentis”

A Delegacia de Polícia Federal em Uberaba atuou em duas operações policiais na manhã de ontem, sendo que em uma delas, a operação “Mittentis”, tenta esclarecer detalhes sobre o funcionamento do crime de falsificação de dinheiro e sua comercialização por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens, bem como a distribuição por via postal. Além disso, o inquérito policial, que tramita no Tocantins, tem por objetivo identificar os vendedores e falsificadores das notas falsas, além de outros possíveis envolvidos.
 

Justiça Federal em Palmas/TO
Nesta etapa da investigação, a Polícia Federal cumpriu 22 mandados de busca e apreensão em cidades diferentes, entre elas Uberaba. As investigações seguem em segredo, mas as ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara da Justiça Federal da Seccional do Tocantins, sediada em Palmas/TO. Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de falsificação de moeda, introdução de moeda falsa em circulação e associação criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 15 anos de reclusão.

 
Operação “Lesa Pátria”
A outra operação em que também atuaram agentes e delegados de Polícia Federal sediados em Uberaba, foi a 16ª fase da operação “Lesa Pátria”. Neste caso, o mandado de busca e apreensão foi cumprido em Araxá (MG) contra suspeito de estimular e financiar atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. Outras 25 cidades de Minas Gerais também tiveram moradores “visitados” pela Polícia Federal.

Almoço no feriado é no Skinão
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Cabelereiro preso
Cabeleireiro de 34 anos foi preso por suspeita de traficar drogas em seu salão, rua Cândido José Félix, Residencial Isabel do Nascimento. No local, policiais militares da 147ªCompanhia do 4ºBPM encontraram pedras de crack, pinos de cocaína e buchas de maconha. Ele disse que as drogas pertenciam a ele, pois é dependente químico. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado para o plantão da Polícia Civil.

Suspeitos abordados
Segundo informações, os militares da 147ªCompanhia realizavam operação de prevenção ao crime, quando receberam informações de que em uma casa onde funciona um salão de cabeleireiro estaria ocorrendo tráfico de drogas. No local apontado na denúncia, vários indivíduos foram abordados. Todos com registros policiais por crimes diversos.  

Dinheiro, maconha, crack e cocaína
No interior do salão, o cabeleireiro foi abordado e informado da denúncia e dentro de uma caixa de óculos preta foi encontrada a quantia de R$141,50 em espécie e três buchas de maconha. O cabeleireiro disse que a droga era dele, pois era usuário. Em cima de um móvel, foi localizado um invólucro com sete pinos de cocaína, além de uma pedra de crack.

Moto tomada de assalto
Motociclista de 30 anos teve a motocicleta Honda CG160cc, cor preta, placas de Uberaba, tomada de assalto por dois homens que também estavam em uma motocicleta e fizeram ameaças de morte e simularam estarem armados, O assalto aconteceu quando a vítima parou no semáforo, na avenida da Saudade, Jardim Sete Colinas, próximo a Escola Corina de Oliveira.
 
Ameaças de morte
A vítima relatou que ao parar no semáforo percebeu uma motocicleta com dois ocupantes parando ao seu lado, vindo o garupa a descer do veículo e diante de grave ameaça, levando a mão à cintura informou que se tratava de um assalto e ordenou que ficasse quieto pois nada aconteceria com ele. O autor que estava na garupa subiu na motocicleta da vítima e saiu em direção ao Cemitério São João Batista.
 
Filmados pelo “Cidade Vigiada”
Posteriormente, aproximadamente uns 15 minutos após o roubo, a motocicleta tomada de assalto foi visualizada pelas câmeras do “Cidade Vigiada”, na avenida Juca Pato, no semáforo da rotatória próximo ao Terminal Sudoeste. De acordo com a vítima, os assaltantes estavam em uma moto antiga, com placa Mercosul toda amassada.

Ainda dá tempo
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Atenção com Pix
Uma mulher de 32 anos perdeu R4 mil ao realizar um Pix para uma pessoa errada, rua Paulo Paschoaline, Residencial Mônica Cristina. Ela registrou o caso na Polícia Militar e em seguida foi enviado à Polícia Civil para instauração de procedimento investigativo. A pessoa que recebeu o dinheiro indevidamente pode responder por apropriação indébita.       

Beneficiária indevida
Conforme a vítima da apropriação indébita, realizou uma transação financeira via Pix no valor de R$4 mil e ao finalizar, percebeu que havia inserido um número errado, pois no recibo apareceu o nome de uma pessoa desconhecida, divergente para a qual se destinava os valores. Ela relata que entrou em contato com seu gerente do banco Sicoob e o mesmo a auxiliou com o nome e telefone da beneficiária (indevida). Também explicou a ela que somente a beneficiária (indevida) poderia realizar o estorno.
 
Apropriação indébita
A mulher também fez contato com o banco Nubank, onde a beneficiária (indevida) dos R$4 mil tem conta. Ela foi informada que só a cliente poderia devolver os valores. Agora a vítima vem tentando falar com a mulher que recebeu de forma indevida os valores, mas ela não atende ao telefone e nem responde ao WhatsApp. A vítima espera que a Polícia Civil resolva o caso.  
 
Operação “Antagônico"
A 8ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com apoio do Procon-MG, Polícia Militar, Receita Federal, Polícia Federal, Vigilância Sanitária Municipal, Procon Municipal e Guarda Civil Municipal de Uberaba, deflagrou a operação “Antagônico", nesta terça-feira (5). O objetivo é combater e reprimir o contrabando e a comercialização de cigarros eletrônicos em Uberaba. Quatro pessoas foram presas e diversos materiais ilícitos foram apreendidos. Sete estabelecimentos foram interditados.

Desdobramento
Segundo informações, a operação “Antagônico” é um desdobramento da operação realizada em Uberlândia pelo Procon-MG. Durante as investigações, foram coletadas informações de que tabacarias em Uberaba estariam comercializando produtos ilícitos, exatamente como acontecia em Uberlândia. O MPMG busca atuar contra oito fornecedores que funcionam como revendedores e distribuidores de cigarros eletrônicos em Uberaba.

Os "pods" e "vapes"
Promotor da 8° Promotoria de Justiça ressaltou que o comércio de dispositivos eletrônicos para fumar, também conhecidos como "pod" e "vapes", é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009, através da Resolução n°46, de 2009, configurando ilícito administrativo-sanitário e crime de contrabando.