Jairo Chagas
Latrocida Regiovani Paulo Ribeiro (camisa amarela) foi denunciado à Justiça e teve a prisão preventiva decretada
A equipe de três
O delegado de PC Rafael Jorge e sua equipe (de dois agentes), responsáveis por atender Sacramento e região, vão ter muito trabalho no caso do desocupado Air José de Lima, que matou, a golpes de fisga, o trabalhador rural Evandro Paz da Costa. Costumo dizer que no meio policial não há nada tão ruim que não consiga piorar. Suspeita-se que quando Air José começou a esquartejar o corpo, o trabalhador rural ainda estaria vivo. A motivação seria um desentendido devido à propriedade de um imóvel.
O esquartejador
No entanto, o que vai dar muito trabalho para a PC de Sacramento, são as outras cinco pessoas que o Air José jura que matou, esquartejou, escondeu ou jogou os corpos no rio, vai saber. A história é tão macabra, que fica difícil até de acreditar. De uma coisa eu não tenho dúvidas: trata-se de um louco que precisa ser excluído da sociedade. É um psicopata que sente prazer não só em matar, mas também em retalhar vagarosamente, tanto que ele próprio confessou que levou um dia e uma noite para esquartejar Evandro.
Disputa de bens
Clima tenso entre três irmãos que perderam os pais recentemente. Já foram registradas pelo menos duas queixas na polícia. Toda tensão estaria relacionada à partilha de bens deixados pelos pais, que fizeram carreira na política uberabense. Em uma das queixas, a mulher, que trabalha como auxiliar administrativa, acusa seu irmão advogado de agressão.
Medidas de proteção
Na segunda queixa, mais recente, a auxiliar administrativa, aponta seu outro irmão, também advogado e hoje ocupando cargo político, como autor de ameaças. Como nos dois casos a vítima é a mulher, toda tensão pode desaguar na Delegacia de Polícia Civil Especializada em Orientação e Proteção a Família, o que pode implicar em medidas protetivas e até prisão.
Caso Andre Coli
A Polícia Civil concluiu o inquérito da morte do advogado André da Silva Coli. E conforme adiantou a coluna, o profissional do Direito foi vítima de latrocínio (matou o advogado para roubar seu carro um VW Gol). O autor, que confessou o crime, Regiovani Paulo Ribeiro, de 19 anos, foi indiciado por latrocínio e furto. O furto, conforme também adiantou esta coluna, é devido a uma arma de fogo que Regiovani subtraiu da casa de um parente, aposentado da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que lhe deu guarita depois de ter saído do extinto Caresami, onde cumpriu medida socioeducativa também pelo latrocínio do cabeleireiro Rodrigo Rafael da Silva.
Assinatura do psicopata
A arma de fogo, um revólver calibre 38, furtado da casa do agente da PRF aposentado, não foi encontrada e possivelmente tenha sido usada para matar o advogado André da Silva Coli. Com relação à participação de Peter Luis de Carvalho, a PC não encontrou provas e foi liberado pela Justiça. Sabe-se que a autoridade policial relatora do inquérito, pediu a prisão preventiva de Regiovani Paulo Ribeiro, inclusive teve o perfil traçado como sendo um psicopata, que tem como assinatura um tiro na boca e outro próximo a orelha. O Ministério Público acatou o indiciamento e denunciou à Justiça Regiovani Paulo Ribeiro por latrocínio e furto. A Justiça também aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva do acusado.
Encontro com a morte
Também já se sabe, e foi adiantado nesta coluna, que pelo menos três pessoas foram contatadas por Regiovani Paulo Ribeiro antes de assassinar e roubar o advogado. Ele chegou a marcar encontro com três vendedores de carros que seriam assassinados e seus veículos roubados. Uma das prováveis vítimas veio de Uberlândia para “vender” o carro para Regiovani Paulo Ribeiro. O “negócio” só não deu certo, porque o vendedor não quis deixar e nem ir junto com o “comprador” experimentar o carro. O advogado André da Silva Coli mudou-se para Uberaba fugindo da violência. Mudou-se para constituir família e morreu da mesma violência.
Tiro no peito
O caso onde o carpinteiro Fabrício Venâncio de Souza, 19 anos, que foi atingido com um tiro no peito, no último dia 31, quando saia da casa da tia de sua namorada, Cassilene Rosa de Araújo Souza, na Vila Militar, merece uma atenção maior por parte da Polícia Civil. Afinal não é todo o dia que pessoas saem às ruas levando tiro no peito sem nenhum motivo. Essa história, como diria minha avó, “está sem pé e sem cabeça”. O carpinteiro não corre risco de morte.
A pesca de dinheiro
Diminuiu o número de golpes com a utilização da máquina denominada de “chupa cabra”. Esse equipamento serve para clonar cartões e os bandidos aparecem para ver a vítima digitando as senhas. O golpe do momento é a “pesca de dinheiro”. Eles implantam “armadilha” (feita de folha radiográfica e fio dental) nos caixas eletrônicos e depois saem “pescando” os envelopes. O melhor horário para usar caixa eletrônico é durante o expediente bancário e no menor sinal de problema, não saia do local e chame a polícia.
A troca sem custo das Taser
Esta semana a Prefeitura de Uberaba fez um anúncio que chamou a atenção. As 100 pistolas Taser, modelo M26, fabricadas em 2010, serão substituídas, até porque algumas apresentaram problemas, “sem custo”, pelas novíssimas pistolas Taser XP 26, já acopladas com câmeras para filmar as ações dos nossos valorosos GMs. Se é sem custo, porque os R$ 140 mil, ou seja, R$ 1.400,00 por cada pistola?
A troca que custa caro
Imagino que vão responder que os R$ 140 mil são para pagamento da câmera de filmagem acoplada à pistola. Mas que diabos de câmera cara é essa? Hoje, se compra câmeras para acoplar em pistolas por um terço do valor apresentado pela Taser. Já que estão pagando R$ 140 mil por uma troca “sem custo”, com um pouco mais dá para comprar um “caveirão”. Já pensou a GM aplicando multa de dentro de um “caveirão”?