SENTINELA

Policia Civil em Conceição das alagoas prende uma jovem de 21 anos por extorsão digital

Carlos Paiva
Carlos Paiva
Publicado em 09/09/2025 às 20:30Atualizado em 11/09/2025 às 21:04
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(Foto/Divulgação)

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Quando a fofoca vira extorsão
A Operação Maledicta Bocca, deflagrada pela Polícia Civil em Conceição das Alagoas, expôs uma prática criminosa que transformou a internet em instrumento de chantagem e humilhação. A administradora da página de fofocas “Leo Dias CDA”, no Instagram, uma jovem de 21 anos, exigia pagamentos para remover postagens difamatórias, afetando diretamente a vida social de moradores de Conceição das Alagoas e Uberaba. A investigação, que durou cerca de 50 dias, revelou o uso da difamação como fonte de renda, confirmando o quanto o ambiente digital pode ser nocivo quando utilizado de forma criminosa. A prisão preventiva da investigada, o bloqueio de suas contas e a suspensão do perfil marcam um passo importante no combate à criminalidade virtual. O delegado Bruno Vinícius, responsável pela operação, foi enfático: a internet não é terra sem lei. A ação da Polícia Civil reafirma a necessidade de responsabilização, mas também evidencia o papel essencial das vítimas ao denunciarem. Só com registros formais será possível coibir novas práticas e garantir justiça. Mais do que um caso isolado, este episódio serve de alerta: a liberdade de expressão não pode ser confundida com o direito de destruir reputações. O espaço virtual precisa ser de convivência, e não de extorsão.

Violência escolar
A morte de Alícia Valentina, de apenas 11 anos, em Belém do São Francisco (PE), escancara a violência que invade os muros escolares. A menina foi espancada por quatro meninos e uma colega, após recusar uma proposta de relacionamento. O laudo confirmou traumatismo cranioencefálico causado por instrumento contundente. O espaço que deveria formar e proteger acabou transformado em ambiente de brutalidade.

Repetição trágica
O crime contra Alícia remete ao assassinato da estudante Melissa, em Uberaba, e a tantos outros casos registrados em escolas pelo Brasil. Apesar de o ECA e a Constituição Federal assegurarem proteção integral e prioridade absoluta a crianças e adolescentes, a realidade mostra um abismo entre a letra da lei e a prática. Esses episódios deixam claro que a violência infantojuvenil deixou de ser exceção para se tornar rotina alarmante.

Responsabilidade coletiva
A tragédia expõe falhas estruturais: família, escola, sociedade e Estado não cumpriram o dever previsto no artigo 227 da Constituição, que impõe a todos a obrigação de garantir vida, dignidade e segurança às crianças. O caso de Alícia Valentina é um grito de alerta nacional. Não basta lamentar em notas de pesar. É urgente agir para que a escola volte a ser espaço de aprendizado e proteção, e não de morte.

Furto de animais
Produtor rural de 53 anos registrou o furto de seis porcos e dez galinhas, incluindo um galo índio, em sua propriedade na Fazenda Ponte Alta, zona rural de Uberaba. O prejuízo foi estimado em R$7 mil. No local foram encontrados um boné, uma camiseta, uma peça de engate veicular e marcas de pneus no pasto, que podem auxiliar na identificação dos autores.

Difamação em rede social
Uma comerciante de 46 anos relatou ter sido vítima de difamação nas redes sociais. A foto dela foi publicada no Facebook com frases ofensivas, após atraso no pagamento de calçados adquiridos de um vendedor ambulante. A vítima afirma que as mensagens comprometeram suas vendas e lhe causaram prejuízos morais.

Estupro
Mulher de 33 anos procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e relatou ter sido vítima de abusos sexuais entre os 9 e 15 anos de idade cometidos pelo próprio pai. Segundo ela, os crimes cessaram apenas quando ela engravidou. O caso foi registrado e será investigado.

Estelionato bancário
Vistoriador de 33 anos denunciou empréstimos de R$22 mil feitos em seu nome, sem autorização, nos bancos Caixa Econômica e Santander. Os valores foram transferidos via Pix para contas vinculadas a empresas de serviços digitais. A ocorrência foi registrada como estelionato.

Golpe em farmacêutica
Farmacêutica de 40 anos relatou ter perdido R$3.320 após ser induzida a realizar transferências via Pix. Ela foi convencida de que havia transações suspeitas em sua conta, mas depois descobriu tratar-se de fraude.

Prisão por estelionato
Duas mulheres, de 29 e 42 anos, foram apontadas como responsáveis por golpe que retirou R$1.500 da conta de aposentada de 53 anos. Uma delas confessou ter recebido o valor a pedido da outra. O celular utilizado foi apreendido e o caso, registrado na delegacia.

Pátio credenciado
Empresário de 58 anos, proprietário de pátio conveniado ao Detran, relatou que veículos constam em sistema como estando sob sua guarda, mas nunca foram fisicamente entregues ao local. Um exemplo é um Chevrolet Prisma registrado desde 2014. A Polícia Civil apura a irregularidade.

Furto de colar
Dona de casa de 55 anos foi vítima de furto ao sair de supermercado. Ela caminhava pela rua Ricardo Pizzi, quando foi abordada por dois homens em motocicleta. O passageiro a imobilizou pelo pescoço e retirou o colar que ela usava, fugindo em seguida.

Pix por engano
Dona de casa de 51 anos transferiu, por engano, R$1.027 via Pix para uma chave cadastrada em nome de um homem identificado como Jones. Segundo a vítima, o valor seria destinado a outra conta. Tentativas de contato com o beneficiário não tiveram retorno. O caso foi comunicado à Polícia Civil para as devidas providências.

Falso processo
Assistente administrativa, de 24 anos, recebeu mensagem de suposto representante da Defensoria Pública informando sobre “causa favorável” à avó, de 63 anos. Induzida a inserir um código no aplicativo bancário, viu R$2.698 serem transferidos para conta vinculada a empresa financeira. A fraude foi percebida em seguida e comunicada à polícia.

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