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Policiais apreenderam veículos estacionados na rua Epitácio

Atendendo solicitação de moradores, policiais militares apreenderam três (Leia mais...)

Carlos Paiva
Publicado em 27/11/2014 às 10:26Atualizado em 17/12/2022 às 02:30
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Atendendo solicitação de moradores, policiais militares apreenderam três veículos estacionados irregularmente na rua Epitácio Pessoa

Garota de programa foi morta por cliente

A força-tarefa criada pela 1ª DPC/5º DPC-MG para elucidar o assassinato da estudante Jaquelaine Arruda Mamede, 30 anos, encontrou muita dificuldade. Foram quatro meses e dez dias de investigação para se chegar à autoria e representar pela prisão temporária do que se acreditava serem dois homens. O pedido de prisão foi feito ao juiz de Direito Ricardo Cavalcante Motta. Com parecer favorável do promotor de Justiça Laércio Conceição de Lima, as prisões temporárias (15 dias) dos dois suspeitos foram decretadas.

Na manhã de ontem, a força-tarefa composta por agentes lotados na 2ª e 4ª DPC, do Grupo Temporário de Intervenção (GTI), e chefiados pelos delegados Luiz Antônio Blanco, Ludmila Perfeito, João Francisco Oliveira, Ciro Outeiro e com apoio do delegado regional Francisco Gouvêa e do delegado-chefe 5ª DPC-MG, Ramon Tadeu Bucci, cumpriu, simultaneamente, as ordens de prisão.

O industriário André Inácio de Albuquerque, 33 anos, foi preso em sua casa, na rua Padre Ângelo Pozani, bairro Cidade Nova, onde morava com a esposa. O segundo mandado foi cumprido na avenida Neuza Barsanulfo Arantes, bairro Elza Amui, na casa do irmão gêmeo de André e ex-agente penitenciário, o mototaxista Anderson Inácio Albuquerque. Na casa do primeiro foram aprendidos roupas, celulares e notebook. E na residência do segundo foram recolhidos celulares, tablet, boné, roupa, notebook, cartões bancários. Um dos celulares apreendidos, encontrado dentro de um forno, era de propriedade da vítima, a estudante de jornalismo Jaquelaine Arruda Mamede.

Os dois acusados foram levados à 2ª DPC/Boa Vista e de início negaram o crime. Também na manhã de ontem os policiais civis prenderam P.S.F., 26, acusado de comprar um telefone celular da marca LG que também pertencia à vítima e teria sido levado no dia do crime. Ele disse que comprou o aparelho por R$120 do mototaxista Anderson Inácio Albuquerque. A princípio, os policiais cogitaram que Anderson teria ajudado o irmão na ocultação do cadáver e também teria se apossado dos celulares da vítima. No entanto, segundo fonte, coube ao industriário André Inácio de Albuquerque isentar o irmão de qualquer envolvimento no crime.

Foi aí que André Inácio de Albuquerque confessou ter matado a estudante de jornalismo e garota de programa Jaquelaine Arruda Mamede. Ele disse que era cliente assíduo da vítima. Era tão assíduo que usava os serviços da moça, ficava devendo e pagava quando podia. Contou também que no dia do assassinato tinha saído com vítima para um programa sexual e que combinaram previamente o pagamento de R$150. No entanto, depois do serviço prestado, ela cobrou R$450. Foi aí que começou o desentendimento que culminou na morte de Jaquelaine. Ele também afirmou que devia para Jaquelaine e que estava sendo cobrado e até chantageado. Ela ameaçava contar para a esposa dele o romance remunerado que mantinham.

Os delegados da PC João Francisco e Ciro Outeiro, que trabalharam no caso desde o desaparecimento da vítima, devem indiciar André Inácio Albuquerque por homicídio duplamente qualificado. A defesa deve trabalhar a tese de homicídio privilegiado. O irmão gêmeo de André, o mototaxista Anderson Inácio Albuquerque, deve ser inocentado e no dia de ontem foi ouvido e liberado. P.S.F., que comprou o celular subtraído da vítima, foi autuado em flagrante por receptação, pagou fiança e foi liberado. Hoje, os delegados que presidem as investigações devem contar e detalhes do crime, que ainda repercute.

Perfil falso

A estudante universitária B.F.P., 19 anos, descobriu que fizeram um perfil no WhatsApp com seu nome e foto e começaram a adicionar pessoas e bater papo com conteúdo pornográfico. A jovem ligou para o número cadastrado e ninguém atendeu, apenas trocaram a foto dela por uma ilustração de uma nádega feminina. O caso foi registrado na Aisp Olinda.

Abuso sexual

O Conselho Tutelar foi acionado em uma escola no bairro Jardim Espírito Santo, onde uma menina de um ano de idade estava com sangue na fralda e com a genitália inchada. A menina foi levada ao Hospital de Clínicas da UFTM, onde uma médica a examinou e encaminhou para outro setor de exames. Suspeita-se que a pequena tenha sido vítima abuso sexual.

Traumatizante

Uma mãe de 14 anos e seu bebê de cinco meses passaram por momentos pra lá de traumatizantes durante sequestro e roubo na Ligação 798. Os bandidos apontavam a arma de fogo para cabeça da criança e ameaçavam matá-la. O sequestro aconteceu em Nova Ponte (MG), mas a mãe, bebê e dois agricultores foram liberados em Uberaba. Foi roubada uma GM S-10.

Multados e guinchados

Após reclamação de moradores junto ao Copom/190 e Jornal da Manhã, uma equipe do Pelotão de Transito/4º BPM se deslocou até a rua Epitácio Pessoa. Os militares flagraram vários veículos estacionados irregularmente. Foram lavrados seis autos de infração de trânsito e três carros foram removidos ao pátio credenciado pelo Detran. Os moradores agradecem.

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