Prejuízo deixado a compradores de bicicletas elétricas é de pelo menos R$ 38 mil

Carro recolhido

Equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) fazia patrulhamento de rotina pela Univerdecidade quando se deparou com o veículo Fiat Uno, ano 1994, cor vermelha, placas JDY-4805 de Guaíra (SP), estacionado de forma irregular. O carro estava aberto, com documentos e cartões bancários em seu interior. O veículo não tinha registro de furto ou roubo e o dono não foi localizado. Para impedir o furto, o carro foi recolhido em um dos pátios credenciados pela Polícia Civil em Uberaba.

Camionete furtada

Uma camionete Ford Ranger XLT, cor prata, placas FCS-5753 foi furtada na rua Felipe dos Santos, bairro Abadia, próximo ao Colégio Doutor José Ferreira. O proprietário, de 53 anos, se ausentou por 30 minutos e ao retornar a camionete já não estava mais no local deixado.

Bicicleta elétrica

Uma desempregada de 19 anos registrou queixa de estelionato contra o dono da "Bicicleta Elétrica Uberaba", avenida Orlando Rodrigues da Cunha, bairro Leblon. Ela conta que no dia 10 de novembro do ano passado pagou R$6,5 mil por uma bicicleta elétrica que nunca recebeu. Ela relata ainda que após entregar suas economias de anos de trabalho, a vendedora disse que em aproximadamente 30 dias sua bicicleta chegaria. Como não chegou fez novo contato e ouviu da funcionária que devido à alta demanda do final de ano a fábrica estava sem baterias. Agora ela descobriu que a loja fechou, funcionários desapareceram e o dono está foragido deixando dezenas de consumidores no prejuízo. As vítimas montaram um grupo de WhatsApp e trocam mensagens diariamente. O caso já é investigado pela Polícia Civil.

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Mais um

Um confeiteiro de 45 anos também foi vítima do golpe da bicicleta elétrica da empresa "Bicicleta Elétrica Uberaba". Ele conta que em 14 de setembro do ano passado compareceu na loja, avenida Orlando Rodrigues da Cunha, bairro Leblon, e pagou R$2,2 mil de entrada em uma bicicleta elétrica. A vendedora afirmou que lhe entregaria a bicicleta em 30 dias. Como a entrega não aconteceu, o confeiteiro pediu o dinheiro de volta e o cancelamento do financiamento. A vendedora disse que a empresa não devolveria o dinheiro.

Outro

Uma zeladora de 55 anos também é uma das vítimas do empresário, de 29 anos, dono da "Bicicleta Elétrica Uberaba". Segundo ela, no dia 17 de novembro do ano passado comprou uma bicicleta elétrica por R$3.990,00 em dinheiro. Semelhante a outras vítimas, a entrega também era para 30 dias. E claro que não recebeu a bicicleta e descobriu que o dono desapareceu.

Triciclo

E o número de vítimas do empresário, de 29 anos, dono da "Bicicleta Elétrica Uberaba", só aumenta. Um aposentado de 55 anos perdeu R$5 mil. Ele acreditou que teria adquirido um triciclo, ano 2021, cor vermelha, pelo valor de R$8.000,00. O aposentado pagou R$5 mil à vista e iria pagar o restante no ato da entrega, conforme contrato de compra e venda assinado em 27 de novembro de 2021. O prazo estabelecido no contrato para entrega foi de 30 dias. Claro que não foi entregue. A vítima se deslocou até a loja e foi informada por um vizinho da loja que no dia 1º de janeiro deste ano, todos os pertences da "Bicicleta Elétrica Uberaba" foram retirados do local.

A ver navios

Já um motorista de 73 anos também perdeu suas economias para o empresário, de 29 anos, dono da "Bicicleta Elétrica Uberaba". Em seu relato, no dia 13 de dezembro de 2021, procurou a loja e adquiriu uma bicicleta elétrica por R$3.990,00 à vista. Também no caso do motorista, a vendedora se comprometeu entregar em 30 dias. Fato que também não aconteceu. Agora ele descobriu que a loja fechou e o dono deixou muita gente a ver navios.

Tem mais

Uma dona de casa de 46 anos disse que no dia 19 de outubro do ano passado foi até a loja "Bicicleta Elétrica Uberaba" e pagou R$3.990,00 por uma bicicleta elétrica que também deveria ser entregue em 30 dias. Claro que não houve nenhuma entrega.

Desculpa esfarrapada

Outra vítima do empresário dono da empresa "Bicicleta Elétrica Uberaba", é uma auxiliar de serviços gerais de 58 anos. Em 11 de setembro do ano passado, ela pagou R$3.940,00 à vista por uma bicicleta elétrica que também deveria ser entregue em 30 dias e não foi. Ela chegou a encontrar a loja aberta e foi informada "que não estavam fabricando a matéria prima" para a construção das bicicletas e que era para continuar aguardando. O resto você já sabe...

Ainda no prazo

Uma desempregada de 47 anos também perdeu R$3.999,00 ao acreditar que estava comprando uma bicicleta elétrica na “Bicicleta Elétrica Uberaba" em 3 de dezembro de 2021. No caso desta vítima o prazo de entrega é de 90 dias, portanto ainda não venceu. Ela descobriu que a loja fechou e muitos compradores não receberam a tão sonhada bicicleta elétrica.

Parcelado

Uma professora de 33 anos investiu R$4.560,00 em uma bicicleta elétrica também na “Bicicleta Elétrica Uberaba". O contrato foi firmado em 30 de novembro de 2021 com entrega prevista de até 90 dias. Ela dividiu os valores no cartão de crédito e está pagando em 12 vezes.

As providências

Particularmente não acredito que as vítimas vão reaver os valores pagos ao empresário dono da “Bicicleta Elétrica Uberaba". O que as vítimas devem fazer é registrar ocorrência policial e procurar a Polícia Civil e fazer uma representação contra o empresário para apurar crime de estelionato. Vale lembrar que até a presente data ele se encontra em lugar desconhecido. Quanto mais vítimas melhor. Junto a isso podem também acioná-lo na Justiça e pedir ressarcimento e até indenização.

WhatsApp clonado

Produtor rural de 50 anos foi vítima de golpistas. Ele recebeu uma mensagem com o nome e foto de seu irmão solicitando dinheiro emprestado. O produtor rural acreditou e efetuou transferência bancária de R$8.450,00. O que ele não sabia é que o WhatsApp do irmão havia sido clonado. Esse golpe continua fazendo muitas vítimas por este País adentro. Fica o alerta!!!

Boleto falso

Uma aposentada de 73 anos recebeu em sua residência um boleto no valor de R$1.453,60 e, acreditando se tratar de uma dívida que reconhece, pagou. Ela acabou descobrindo que o boleto era falso. A pergunta que não quer calar: como o golpista sabia da dívida e até do valor com centavos?

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