SENTINELA

Prestando serviços com qualidade

Álvaro Despachante há mais de 35 anos prestando serviços de qualidade

Carlos Paiva
Publicado em 19/05/2013 às 16:56Atualizado em 19/12/2022 às 12:58
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  Álvaro Félix (Álvaro Despachante) há mais de 35 anos prestando serviços de qualidade com honestidade

Esperado

Como adiantei (coluna edição do dia 28/04/2013), Djalma Bessa Ferreira deveria ser colocado em liberdade no dia 16 de maio. Ele não ficaria preso preventivamente, mas não tenho dúvidas de que a prisão temporária foi legal. O zootecnista Djalma Bessa foi colocado em liberdade, com quase 24 horas de atraso, sem que o delegado do DHPP-BH (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Belo Horizonte) acrescentasse um único documento que fortalecesse suas acusações contra Bessa. Nem mesmo investigou outro suspeito existente no inquérito, presidido por ele, que foi requisitado pelo Ministério Público. A “otoridade” sequer investigou ou procurou pelo telefone celular iPhone (Apple) que pertencia à vítima e que foi roubado na casa, no dia do assassinato, e possivelmente pelo assassino de Antônio Alberto Stacciarini. Um aparelho, diga-se de passagem, que pode ser facilmente rastreado, como expliquei na coluna de 28 de abril.

Resposta política

Mas, afinal, de onde vem a convicção da “otoridade” policial de que Bessa é o assassino de Stacciarini? Primeiro pelo fato de Djalma ser zootecnista e que, por isso, sabe como matar com golpes na cabeça. E depois por ter sido, possivelmente, a última pessoa a estar com vítima. E também pelo fato do Bessa ter comentado com funcionário da fazenda que Stacciarini teria morrido com pancadas na cabeça, enquanto todos, inclusive as polícias, acreditavam que fossem tiros na cabeça. No entanto, a meu ver, tiros ou pancadas na cabeça causam sangramento e mostram bem que se trata de um ferimento na cabeça, portanto, a meu ver, um argumento frágil. O delegado do DHPP-BH chegou ao absurdo, por falta de competência, argumento legal e necessidade de dar uma satisfação política e até com certa maldade, insinuar que Stacciarini mantinha relação homossexual com Djalma Bessa, mas não ligou essa insinuação covarde a uma motivação lógica. Não provou sequer a existência dessa suposta relação homoafetiva. Lavando as mãos No relatório, a “otoridade” policial cita que a arma do crime é um martelo de Stacciarini, mas ignora, por motivos óbvios, que o martelo passou por exames através do “Luminol” e não foi encontrado sangue, logo não é a arma do crime. Em síntese: não tem autoria, não tem a arma do crime, não tem confissão, não tem testemunhas, não tem sequer uma tese sustentável, plausível de confiança. Lamento profundamente, a meu ver, o que o delegado do DHPP-BH fez é simples de ser explicad lavou as mãos. Da primeira vez culpou policiais que investigaram o crime e a imprensa de Uberaba. Retornou à cidade e novamente fez como Pilatos: lavou as mãos... e dessa vez jogou a responsabilidade para o Ministério Público e Justiça.   Longe do fim Não conheço e nunca estive com Djalma Bessa. O que sei dele não é muito bom. Trata-se de um homem arrogante e grosseiro. Ele já foi notícia em uma das minhas colunas devido ao fato de ter sido acusado por funcionários da PMU de assédio moral, mas isso não faz dele um assassino. Sou apaixonado pela boa investigação, pelo bom trabalho policial, e sou o primeiro a aplaudir quando bandidos e principalmente assassinos vão para cadeia. Mas é necessário que se tenha a plena certeza de que a Justiça não se torne injustiça. São necessários provas, argumentos bem fundamentados e não suposições covardes e cruéis. Não estou dizendo que Bessa é inocente. Estou dizendo que não vi provas e nem argumentos convincentes. Lamentavelmente a morte do empresário Antônio Alberto Stacciarini pode cair no esquecimento e, como vários outros casos em Uberaba, ser arquivado sem o devido esclarecimento.   Constrangimento Jovem de 23 anos procurou a Polícia Civil para dar queixa de sua namorada, de 32 anos. Conforme disse, suspeitava que estivesse sendo traído. Na quarta-feira a mulher ligou e disse que levaria uma amiga ao Detran. Desconfiado, o rapaz foi para a porta do motel Cats. Ele viu quando o suposto amante entrou e saiu do motel em um táxi. Em seguida viu sua namorada deixando o local no carro dela. Ela até que tentou se explicar, mas explicar o quê? Só para lembrar, adultério não é mais crime.   Homenagem Como bom profissional que é, o comandante do 8º Batalhão de Bombeiros Militar em Uberaba, major BM André Humia Casarim, recebeu semana passada em Campinas (SP) a Medalha “Centenário do Sétimo Grupamento de Bombeiros”. O merecimento foi por relevantes serviços prestados ao Estado de São Paulo. Parabéns!   Placa especial Já pensou ter na numeração da placa do seu carro novo uma data significativa em sua vida? O ano de seu nascimento do filho, da esposa ou telefone. O Álvaro Despachante pode fazer isso para você. Ligue 3311-1500 e se informe das condições. Se preferir, vá até o escritório do Álvaro Despachante, em frente da delegacia, na rua Luiz Próspero.   Assédio sexual Acreditando que a funcionária, de 20 anos, poderia “expandir seus conhecimentos”, dono de uma conhecida oficina de funilaria e pintura, nas imediações do Parque das Américas, convidou a moça para um trabalho externo. Só não disse que no trajeto do “trabalho externo” também estava o convite para passarem em um motel na MG-427. Apesar da insistência do patrão, a jovem recusou o convite ao descer do carro chamou a polícia. Duas equipes de militares procuraram pelo patrão, que simplesmente desapareceu, pelo menos no dia.   Perigo A Caixa Econômica Federal está oferecendo juros de 0,75% ao mês para aquisição de motocicletas novas. Segundo a instituição, o número de operações de crédito teve um salto de 6% entre março e abril. Com isso vem uma preocupaçã serão mais motos nas ruas, consequentemente mais acidentes, mais vítimas fatais, e mais gastos para o contribuinte. Só este ano 21 pessoas morreram no transito, e oito estavam de motocicletas.   Fiel amigo Acusado de furto acabou sendo delatado pelo seu melhor amigo. Depois de entrar em uma casa no Parque São Geraldo para furtar, o desocupado P.M.M., 34 anos, acabou sendo detido pela PM. É que um vizinho notou a presença de um cão e gravou as características. Como o fiel animal não larga o dono, militares encontraram o suspeito e efetuaram a prisã

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