Confusão acaba em prisões
Confusão em um bar na rua Prata com rua Ituiutaba, na Vila Maria Helena, terminou na prisão de um homem, de 43 anos, e de um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, de 46, que estava de folga. Inicialmente foi preso por suspostamente tentar matar o segundo. O segundo foi preso depois de supostamente agredir o primeiro e, também, por desobedecer e desrespeitar superior hierárquico (um tenente da Polícia Militar).
Tentativa de homicídio
Segundo informações, o autor, de 43 anos, estava no bar, fazendo uso de bebida alcoólica, ocasião em que se aproximou do sargento da PM, colocou a mão em seu peito e disse: “Eu te conheço”. Logo em seguida, o mesmo autor sacou uma faca de sua cintura e quando ia desferindo um golpe contra o sargento da PM, em uma ação rápida para preservação de sua vida, o militar conseguiu derrubar o autor ao solo. Várias pessoas que ali se encontravam foram auxiliar o militar, que estava em luta corporal contra o autor, e conseguiram contê-lo até a chegada das guarnições policiais.
Desobediência
Logo após a prisão do autor, ainda nas imediações do mesmo bar, o tenente da PM, de 43 anos, oficial responsável pelo policiamento na área do 67ºBPM, deparou com o autor deitado no asfalto, algemado com as mãos para trás, na posição decúbito dorsal, e simultaneamente o sargento PM desferindo tapas no rosto do acusado. Diante de tal situação, o tenente PM ordenou que o sargento PM cessasse com as agressões. O sargento PM teria dito duas vezes: “Para por que não foi o senhor que foi ameaçado, né?”.
Desrespeito
Instantes após, enquanto os militares titulares da ocorrência colocavam o autor no compartimento destinado à condução de presos, o sargento PM interveio e novamente desferiu vários socos no homem, que já estava no interior da “gaiola” (compartimento para o transporte de presos). Diante da situação, o tenente PM novamente repreendeu o sargento PM e indagou por que estava fazendo aquilo, pois o autor já estava algemado e sendo posto no compartimento pelos outros militares de serviço. Nesse momento, o sargento PM teria respondido na frente de todos os militares que não aceitaria o tenente PM chamar a atenção dele diante de subordinado e que se tal oficial quisesse fazê-lo que falasse com ele reservadamente.
Voz de prisão
Devido ao aparente estado alteração emocional demonstrado pelo sargento PM e ao fato de ele estar visivelmente portando uma arma na cintura e com sinais de ter ingerido bebida alcoólica, o tenente PM não tomou nenhuma providência nessa ocasião. Após uns cinco minutos, o tenente PM reteve a identidade funcional do sargento PM que se encontrava em seu bolso e determinou que ele fosse para o ponto de apoio do terminal rodoviário, onde seria registrada a ocorrência. No ponto de apoio, na presença de pelo menos outros três oficiais da PM, o sargento recebeu voz de prisão por possíveis crimes militares de desobediência e desrespeito a superior. Ele também teve a arma de fogo que estava em sua cintura apreendida.
Nota à imprensa
Em nota à imprensa, a assessoria de imprensa da 5ª Região da Polícia Militar cita que: “Na data de 12 de dezembro de 2024, por volta das 20 horas, autor exaltado discutiu com dono de bar no bairro Vila Maria Helena, em Uberaba-MG. Sargento da Polícia Militar, à paisana, em sua folga do trabalho, encontrava-se no estabelecimento, tendo este autor, armado com faca, tentado lhe desferir um golpe, porém foi impedido pelo militar. Houve luta corporal e, com a ajuda de outros clientes do estabelecimento, o autor foi imobilizado até a chegada da guarnição policial. Foi dada voz de prisão ao autor e apreendida a faca que portava. Do fato está sendo apurada a conduta do militar com relação a desrespeito a superior militar no momento do atendimento à ocorrência”.
Usuárias de crack
Na quinta-feira (12), duas mulheres, de 28 e 42 anos, foram encontradas mortas na cama em que dormiam e em suas respectivas casas. A primeira morava no Maracanã e a segunda no Boa Vista. O que chama atenção é que as duas eram usuárias de crack. Acredita-se que tenham morrido enquanto dormiam. Em um dos casos, a mulher ainda conseguiu se sentar, mas caiu morta na cama.
Assistentes sociais
No caso da morte da mulher de 42 anos, coube aos policiais militares ajudar os parentes a dar providências para o sepultamento. Por ser uma família humilde e de poucos recursos, os militares se empenharam até conseguir acionar a Secretaria de Ação Social da Prefeitura de Uberaba para então ajudar os familiares a dar um sepultamento digno à mulher.
Atenção, idosos
Ambulantes estão abordando idosos e oferecendo produtos e só aceitam pagamento com cartões de crédito e débito. É aí que está o golpe. Os golpistas aproveitam das dificuldades impostas pela idade e digitam valores bem acima do preço do objeto adquirido. A mais recente vítima tem 85 anos e havia comprado uma sandália pelo valor de R$50,00 no débito, mas o vendedor digitou o valor de R$3,5 mil duas vezes, ou seja, R$7 mil no total.
Novo golpe
Uma mulher de 32 anos, residente no Jardim Primavera, em Uberaba, caiu no golpe da criptomoeda e perdeu R$4 mil. A vítima teria recebido uma ligação da Nigéria (na África), de uma pessoa que se identificou como “Rodrigo” e dizendo a ela que teria uma oportunidade de investimento em criptomoeda. Informou que o investimento seria de R$50,00 e que no prazo de sete dias ela receberia um valor de R$15 mil. A mulher fez a transferência dos R$50,00
Prejuízo
Passado algum tempo, a vítima recebeu nova ligação, desta vez pelo WhatsApp. A pessoa se identificou como o gerente de operações do referido investimento e disse que ela deveria fazer um novo depósito, de R$600,00. Os autores diariamente mantinham contato com a vítima pelo WhatsApp e vários depósitos foram realizados em contas e valores distintos, totalizando R$4 mil. Quando ela pediu o dinheiro devidamente corrigido conforme a promessa, os autores negaram. Foi então que ela percebeu que havia caído em um golpe. Os valores foram descontados à vista da conta bancária da vítima.