SENTINELA

Usuário de drogas faz buraco em muro

Buraco feito no muro de terreno vago na rua Amapá, esquina com Piauí (Leia mais ...)

Carlos Paiva
Publicado em 08/06/2013 às 16:10Atualizado em 19/12/2022 às 12:34
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Carlos Paiva

Buraco feito no muro de terreno vago na rua Amapá, esquina com Piauí,

é utilizado por usuários de drogas e assaltantes para se esconderem da polícia

Manequim do crime

O ex-agente da Polícia Civil em Uberaba Rogério Firmino Carmo, vulgo “Manequim” (devido ao fato de que na época em que estava na PC ter o corpo esguio, alto, pele e olhos claros), preso pela Polícia Federal durante operação “Piratas do Asfalto”, deu trabalho para ser preso. Ele ainda tentou fugir quando da chegada dos agentes da Polícia Federal em sua casa, no bairro Fabrício. Foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros Militar para vasculhar os telhados vizinhos para ver se não havia armas escondidas.

Pedido de exoneração

Ao contrário do que muitos acreditam, quem hoje se diz “empresário” Rogério Firmino, vulgo “Manequim”, não foi expulso da PC. Ele pediu exoneração da instituição, possivelmente por ter encontrado algo mais lucrativo (e ilícito) do que o minguado salário de um policial civil honesto. O pedido de exoneração aconteceu depois que foi desmascarado pela Polícia Militar, que encontrou um galpão usado pelo então policial civil Rogério e seu bando para desmanchar caminhonetes e caminhões roubados.

Caminhonetes roubadas

Recentemente noticiei no programa Sentinela, que vai ao ar pela Rádio JM 730, às 6h, o envolvimento do “empresário” e ex-policial Rogério em duas ocorrências no mínimo intrigantes, até porque já sabia (eu e a torcida do Corinthians) de seu envolvimento com roubo de caminhonetes e carga. Ele foi “vítima”, acredite se quiser, de dois roubos de caminhonetes idênticos, o primeiro aconteceu no dia 24 de abril deste ano, em Uberaba. Bandidos armados tomaram de assalto sua Toyota Hilux, cor preta, placas NCF-1150/Uberaba.

Concorrência acirrada

Já o segundo assalto, talvez não por coincidência, aconteceu há exato um mês depois, ou seja, no dia 24 de maio, desta vez em Uberlândia. Bandidos armados tomaram de assalto sua outra caminhonete: GM S10, cor preta, placas NWG-0560/Uberaba. Tudo leva a crer que os roubos não passam de álibis, que, perante as provas colhidas pela Polícia Federal, não valem nada. E, por outro lado, se os roubos forem verdadeiros, fica evidente que a concorrência entre ladrões está acirrada. É ladrão roubando de ladrão.

Descaso

E já que estamos falando de coisa ruim, os serviços da empresa Líder vêm deixando a desejar. Depois que a Guarda Municipal flagrou um ônibus, contratado pela Prefeitura de Uberaba (teve o contrato suspenso), transportando portadores de necessidades especiais (cadeirantes) amarrados com cordas, como se fossem animais, é a vez do Corpo de Bombeiros atender ocorrência que também serve de alerta. Um ônibus da empresa Líder pegou fogo, o que pode ser uma demonstração gritante de falta de manutenção e negligência dos órgãos com o dever de fiscalizar.

Desrespeito

Também não é difícil flagrarmos motoristas da Líder apostando corrida, fechando veículos, falando ao celular e até com fones de ouvido, escutando músicas e desrespeitando os passageiros. O que acontece em Uberaba com as empresas de transporte coletivo é caso de polícia. Por falar em polícia, você já viu ônibus parado em blitz? Enquanto bandidos se desdobram para incendiar ônibus nos grandes centros, em Uberaba não é preciso ter este trabalho, tem ônibus pegando fogo sozinho. E olha que em Uberaba temos uma das passagens mais caras do Brasil e as empresas fazem o que querem!

O escondidinho

Recentemente noticiei, também no programa Sentinela, que apresento, com orgulho, às 6h na Rádio JM 730, que usuários de drogas fizeram um buraco no muro de um terreno baldio e bem cuidado, na rua Amapá, esquina com Piauí. Cheguei a informar que o local é frequentado por “noias” (usuários de drogas), por isso fizeram um buraco no muro, pois fazem assaltos e se escondem ali. E disse mais: o homem que estuprou e matou Joseane Ferreira Santos no dia 15 de maio, em um matagal na avenida Pedro Salomão, se escondeu no terreno denominado pelos “noias” de “buraco”.

Morte suspeita

A Polícia Civil vai investigar o óbito de um idoso de 90 anos, morador em Campo Florido. O pedido partiu de familiares que acreditam que sua morte não foi devido a uma queda. Segundo parentes, Geraldo Xavier da Silva caiu no último dia 31 e somente no dia 1º deste mês foi socorrido e trazido ao pronto-socorro do Hospital das Clínicas da UFTM, onde faleceu no dia 3. Foi constatada parada cardiorrespiratória, por choque neurogênico e traumatismo craniano. Familiares desconfiam que a morte não foi só pela queda, pois existiam vários ferimentos no corpo do idoso.

Operação pré-marcada

A operação da PM e PC, na qual visitaram alguns poucos lugares que vendem peças usadas de veículos, sem dúvida pode apresentar resultados positivos, mas vai levar tempo e organização. Está aí um dos principais fatores que alimentam o furto e roubo de veículos em Uberaba. E aqui vai uma dica: nas próximas operações nos “ferros-velhos”, “sucatões” e oficinas, que façam como já fizeram outras vezes: em segredo. A que ocorreu na quinta-feira (6) já estava pra lá de propagada, pois moradores do bairro Abadia sabiam da “operação secreta” desde quarta-feira (5).

Penitenciária

E para finalizar a coluna de hoje quero pedir licença ao leitor para parabenizar os quase sempre esquecidos e não menos importantes servidores da Segurança Pública, diretores e agentes da penitenciária “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira”, que na sexta-feira (7) fizeram mais uma bela operaçã apreenderam 14 celulares, 10 chips, 17 porções de maconha e, pasmem, uma câmera de fotografia digital. Um trabalho semelhante a enxugar gelo, porém indispensável para nossa segurança aqui fora, pois é com celulares na penitenciaria que os marginais coordenam e chefiam crimes aqui fora. E também não posso deixar de registrar que ontem, mais uma vez, parentes de presos procuraram a imprensa para chorar as magoas, pois seus entes “queridos” (para nós, odiados) estavam sendo transferidos. Transferências feitas quase que diariamente para que a penitenciária não exploda. Interessante como nestas horas parentes de presos chamam a imprensa. Quando seus entes queridos estão sendo presos nos odeiam, nos ameaçam, agridem, e no meu caso até tentaram matar, como já aconteceu. Antes que me esqueça, a choradeira de parentes de presos ontem é porque dias antes tomaram os celulares deles e não tiveram como informar suas transferências. Vão tarde!

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