ARTICULISTAS

Crônica derradeira

O jogo foi jogado para o Legislativo. Falta agora concluir

Gilberto Caixeta
gilcaixeta@terra.com.br
Publicado em 09/10/2012 às 04:56Atualizado em 19/12/2022 às 16:59
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O jogo foi jogado para o Legislativo. Falta agora concluir o jogo para o Executivo. Sou daqueles uberabenses – minoria – que definem a atual Câmara Municipal de simplória, para não dizer provinciana em suas deliberações. Se o jogo fosse para 21 cadeiras, a composição da representatividade social na Câmara Municipal seria outra. No entanto, no último domingo – dia 07 – novos vereadores foram eleitos, embora dois sejam antigos conhecidos nossos, que agora tiveram a oportunidade de retornarem ao Legislativo. Estão mais velhos e, creio eu, mais experientes. Os demais novatos, de escolas políticas diferentes, não são inexperientes. Todos são atuantes e têm perfil político definido. Portanto, a legislatura a partir de 2013 tem tudo para ser diferente. Não há inexperientes ou novatos na acepção conceitual.   Não é de se lamentar a ausência de mulheres no Legislativo, porque nem elas mesmas costumam votar por gênero ou fazem campanha com esse apelativo. As candidatas se destacam pela atividade profissional, ou pela ação comunitária, ou porque tiveram roda e dinheiro para bancá-las. Mulheres só têm cota partidária, e não na disputa eleitoral. Não é como as cotas raciais, em que a disputa se dá diferentemente. Mulheres e homens, quando caem no campo da luta corporal na busca do voto, igualam-se nas artimanhas e precisam ter pegada para chegar e inteligência na composição partidária para eleger os seus. Veja o que aconteceu com a coligação PT/PSL. Não só não elegeu um petista como tirou um. O mesmo ocorreu com o PSDB/PTB. No entanto, os setores classistas e evangélicos, jovens e outros, organizados, mostraram que não jogaram para perder. Mesmo que a mistura religião e política deixe sequelas irreparáveis, ela existiu. A composição da nova legislatura requer uma análise mais apurada e poderá ser desfraldada com o passar do tempo. O jogo agora volta-se para a composição do segundo turno para prefeito. Quem caminhará com quem. Se as bases serão mantidas ou tudo se dissolverá; “tudo que é sólido se dissolve no ar”. Além dos partidos os eleitos se tornam protagonistas fundamentais para a composição dos grupos que irão disputar o segundo turno, embora o comando partidário seja determinante para onde caminharemos. Se o partido definir por um rumo e os seus filiados por outros, esses poderão sofrer as sanções da fidelidade partidária. Assim, neste momento, a discussão é partidária para depois ser individual. Uberaba não tem a experiência de dois turnos. A fatura era saldada em turno único e a diferença entre os candidatos era pequena demais. Agora não. Paulo Piau versus Lerin. Para onde os eleitores de Fahim, de Wagner Júnior, Adelmo e de Edson Santana caminharão é de liberdade pessoal. Mas para onde caminharão os partidos que apoiaram as candidaturas perdedoras, exceto a do PPS, que já disse que não apoiará ninguém, não sabemos. Enquanto o povo olha para um lado, os partidos olham para o outro, e lá na frente se encontram na apuração dos votos. Que vença aquele que tiver a melhor proposta para Uberaba e região. Sim, região, afinal esse partido influi e muito no nosso dia a dia.

(*) Professor

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