A notícia saiu em destaque e manchete da Folha
A notícia saiu em destaque e manchete da Folha de São Paulo, dia 15: novo presidente assume o Paraguai – ao lado dos presidentes do Brasil, Uruguai e Argentina, os mesmos que há dois anos o excluíram do Mercosul. Meus amigos de Uberaba, da pecuária nacional e da indústria, e do bloco político sabem que tenho residência na pequena cidade de Bahia Negra, estado Amambay no limite norte da terra guarani, à margem romântica e bela do rio Paraguai. Aliás, estou obrigado pela justiça em Uberaba a comprovar esta birresidência de que me orgulho, e o fiz com cartas pessoais de ex-presidente da República, do presidente do Senado e Câmara dos Deputados, de governador, de amigos que sempre me honraram. Na lamentável e covarde agressão de exclusão pela força atrevi-me a lembrar a antiga guerra do Paraguai e o que chamei “justiça divina”, que tarda mas não falta. Pois bem, o ditador Chaves já se foi, e sua Venezuela está entregue e em luta interna que deve alertar seus padrinhos na injustiça ao Paraguai. Desde já a Folha de São Paulo completa sua notícia citando o progresso agroindustrial e financeiro da nossa união Brasil-Paraguai. Da Venezuela, patrocinada naquela ocasião pelo nosso ministro do exterior, por nome Patriota, foi dada a notícia de que Chaves tinha compromisso de comprar aviões da Embraer e Brasil... Negócio passado, o atual sucessor de Chaves diz que não tem grana para o pagamento financeiro. Resultado final, triste e publicado, para não ficar mal demais: a Venezuela e seu novo presidente compraram os aviões brasileiros... apenas que o pagamento será (ou foi) feito por empréstimo financeiro do Brasil... Como diria a minha santa tia Augusta, nos meus oito anos no seu Colégio Santa Terezinha: o mal é pecado, e não compensa! Para mim, neste triste episódio, o castigo seria ver a posse do novo presidente Cartes, em Assunção, ladeado por Dilma Rousseff, José Mujica e Cristina Kirchner. O responsável e sedutor Chaves não veio, a Venezuela está órfã! Em final de carta e destinos: esta semana o Patriota foi demitido. Dilma não perdoa!