Esperando que os leitores, interessados em saber mais sobre a faculdade mediúnica de Jung, percorram todas as páginas do livro que tem sido objeto de nossos estudos
Esperando que os leitores, interessados em saber mais sobre a faculdade mediúnica de Jung, percorram todas as páginas do livro que tem sido objeto de nossos estudos, em artigos anteriores, Memórias, Sonhos, Reflexões, principalmente a partir do capítulo “Sobre a vida depois da morte”, transcrevamos as seguintes questões que se encontram em O Livro dos Médiuns, formuladas por Allan Kardec, capítulo XVII — “Da formação dos médiuns” —, apenas as cinco últimas questões de Perda e suspensão da mediunidade: “12ª – Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade? ‘É uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. São os intérpretes dos Espíritos com os homens.’ 13ª – Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades. ‘São os médiuns imperfeitos; desconhecem o valor da graça que lhes é concedida.’ 14ª – Se é uma missão, como se explica que não constitua privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem abusar? ‘A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as consequências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?’ 15ª – As pessoas que desejam muito escrever como médiuns e que não o conseguem poderão concluir daí alguma coisa contra si mesmas, no tocante à benevolência dos Espíritos para com elas? ‘Não, pois pode dar-se que Deus lhe haja negado essa faculdade, como negado tenha o dom da poesia, ou da música. Porém, se não forem objeto desse favor, podem ter sido de outros.’ 16ª – Como pode um homem aperfeiçoar-se mediante o ensino dos Espíritos, quando não tem, nem por si mesmo, nem com o auxílio de outros médiuns, os meios de receber de modo direto esse ensinamento? ‘Não tem ele os livros, como tem o cristão o Evangelho? Para praticar a moral de Jesus, não é preciso que o cristão tenha ouvido as palavras ao lhe saírem da boca.’”