ARTICULISTAS

Deus errou?

Refletindo sobre os extremismos com que tem atuado

João Eurípedes Sabino
forumarticulistas@hotmail.com
Publicado em 04/07/2014 às 20:19Atualizado em 17/12/2022 às 09:47
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Refletindo sobre os extremismos com que tem atuado a humanidade ao longo da sua história, tenho me perguntad o Criador ao conceber o homem errou em algum ponto? Errou Ele, por exemplo, ao dar a seu filho inteligência ilimitada e, ao mesmo tempo, lhe permitir que cometa erros de toda espécie? Não seria o caso de Deus conceber o ser humano e blindá-lo com a impossibilidade de errar, já que fomos feitos à sua imagem e semelhança?

Se essa nossa imagem e semelhança a Ele, tão propalada, está na parte espiritual e o seu espírito é infalível, então por que erramos tanto? Vivemos um extremo paradoxo?

Estas reflexões seriam sem sentido, não fosse a lógica  com que  são submetidas ao crivo do próprio Criador. O livre arbítrio dado ao homem não se restringe em estar ele liberado só para fazer o certo ou errado e sim, de se valer da prerrogativa ilimitada para usar o seu potencial. Dizem os cientistas que nós, humanos, usamos minimamente as nossas faculdades mentais; e aí cabe a frase: o erro é um desvio no qual entramos, na ilusão de estarmos indo para o lugar certo. Na área pouco utilizável da mente, a meu ver, residem muitas causas dos nossos desvios e erros. Não podemos nos esquecer da nossa parte instintiva que, por ser forte, devemos mantê-la sob controle.

No Poder Magnânimo de harmonizar todos os processos da criação, aferi-los sem concessões e transigências, além de promover julgamentos inadiáveis; está a prova de que Deus nunca errou, não erra e jamais errará. A falta de conhecimento amparada pela inércia mental de muitos é que não os deixa ver essa lógica.

Quase sempre nos esquecemos da máxima: “o livre arbítrio é tão real, quanto real é existência de Quem o criou”. Daí dizer que esquecer-se do primeiro é esquecer-se do segundo e isso é gravíssimo. Por outro lado, ironizamos a sapiência de Deus, quando encaramos o livre arbítrio como gênero de segunda necessidade. Aí pagamos o devido preço, porém não precisamos temê-lo por isso.

Ao criar Suas Supremas Leis provou o Criador que, não por acaso, deixou vir ao mundo o homem revestido de bondade e, ao mesmo tempo,  com suas costumeiras falhas. No esforço de aproximar-se Dele pelas vias do conhecimento  e de outro lado, internar-se em si mesmo, o ser humano vai encontrando respostas para os seus infinitos questionamentos. Assim vou seguindo...

(*) PRESIDENTE  DO  FÓRUM  PERMANENTE  DOS  ARTICULISTAS  DE  UBERABA E  REGIÃO. MEMBRO  DA  ACADEMIA  DE  LETRAS  DO  TRIÂNGULO  MINEIRO

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