Amanheci sabendo que era feriado o tal Dia da Consciência Negra. Pensei logo: bacana, o novo...
Amanheci sabendo que era feriado o tal Dia da Consciência Negra. Pensei log bacana, o novo mundo busca apagar os crimes e injustiças do passado, no especial de hoje com os negros. Aliás, e corrigindo, o dia deveria ser “dos negros, seus filhos e filiações”, mesmo porque negro puro sangue está em processo de extinção – para brancas e morenas parece-me que negro é mercadoria de maior e melhor atividade. Deixe pra lá...
Os jornais destes tempos estão preocupados é com a criminologia, cada vez mais tomando seus espaços. As barbaridades acontecem em semelhança com o mundo animal; polícia mata bandidos; bandidos mata polícia... E nós, que ficamos no meio, morremos dos dois lados. Daí o título da crônica, que poderia ser uma epopeia do progresso – e na realidade é um verdadeiro horror nos seus resultados. Em nome desta demagógica promoção dos nossos governantes, toda espécie de agressão é investigada, proibindo-se qualquer meio punitivo do criminoso, maior ou menor. Advogados estão especializados nesses direitos. Há alguns até com telefone especial para socorrer a vítima e seus direitos humanos. A inocência ou não punição é um estímulo à criminalidade. A prisão ou simples investigação do criminoso tem que ser feita com luvas de pelica e um ritual dos seus direitos humanos. Se não ele é inocentado e até requer indenização pelas ofensas sofridas!...
No meu tempo de menino – já escrevi – aqui em Uberaba, tínhamos um delegado por nome Sacramento, especialista em atender, educar e preservar o bem social... e o respeito humano. Grupos de cachaceiros e bandidos eram levados à sua delegacia, geralmente pela madrugada e sua bagunça. O militar cantava o caso, não se chamava advogado inexistente. Sacramento conhecia a turma, resolvia rápid os mais bandidos e bêbados recebiam um tratamento rápido, o cabo da guarda tinha um fueiro de catiguá, madeira que esgarça, mas não quebra. Com seu direito humano, baixava o cacete nos reincidentes e maléficos. Os ainda menos culpados iam pra casa, lição decorada de “direitos humanos, segundo Sacramento”. Hoje isto seria “crime do Sacramento” demitido e espezinhado pelos liberais da nova humanidade. Melhorou?