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Dona Dilma tá pela bola sete

Eu já me declarei pela nossa presidente, em quem votei ganhando cervejas lá no clube

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 07/12/2011 às 20:13Atualizado em 19/12/2022 às 21:07
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Eu já me declarei pela nossa presidente, em quem votei ganhando cervejas lá no clube. Os machões e machistas acharam que eu tinha realmente assumido a esclerose cerebral dos idosos – eu apenas respondia o vamos ver! Aí estão acontecendo as coisas, eles já entraram em dúvida, penso que em 2014 não vou mais ganhar cervejas. Realmente é difícil comparar o governo Dilma com o governo Lula. Estamos vivendo um momento histórico no Brasil em termos de desenvolvimento e respeito internacional. Os políticos amam dizer que isto se deve a eles, ao seu governo etc. e tal. Em política eu me lembro de um filme de Chaplin, em que o vagabundo ia sozinho e fugitivo por uma rua. Na esquina vinha virando uma multidão de protestos e povão. Carlitos, apavorado, pegou uma bandeira caída e correu acompanhado pela multidão – e por estar na frente foi chamado e considerado o grande líder. Pois é, aqui nos últimos vinte anos aconteceram coisas extraordinárias. No sopro da liberdade e das oportunidades em comércio, produção em áreas e novos campos em exportação – de repente o Brasil ficou rico e respeitado. É claro que cada governo fazia o papel do Carlitos, pulava na frente e dizia: isto se deve a mim, ao meu partido e governo etc. e tal. Foi este conjunto de oportunidades e aceitação internacional que nos colocou no primeiro time internacional – inclusive ajudado, porque os países históricos e dominadores estão em crise terrível. Nossos governos ajudaram – é fácil quando as riquezas e acontecimentos favorecem, é uma desgraça no caso contrário. Pois bem, com prazer chegamos à era Lula, na minha opinião o maior mágico do palco político. Nascido e criado no PT, tem coragem e inteligência de tornar aberto e abrangente o seu governo, seduziu e comprou outros e outros partidos, tornou-se o dono da bola. Uma bola perigosa, está provado pelos vagabundos e ladrões que necessitou colocar em altos cargos. Pois bem, entra em cena a dona Dilma. Em crônica já contei a fábula das rãs pedindo um rei, o pau inerte que júpiter lhes mandou – e atendendo aos protestos enviou-lhes então a cegonha comedora – e moralizadora. Esta, em minha opinião, foi a sorte do Brasil crescente. Nossa presidente não aceitou nem aceitará a esculhambação do tempo Lula. Não imita o espírito demagógico e inconsequente de Lula – talvez necessário naquele momento. Apenas, e no estilo mais simples e modest está governando de verdade, restabelecendo a ordem e a moralidade política. Dilma não faz demagogia. No calado e exemplando está encaçapando as bolas inúteis e corruptas. Já encaçapou seis, e não tem medo. Vai em frente: quem se atreve a ser a bola sete?

(*) Médico e pecuarista

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