Uma peça teatral deixava esta pergunta como uma dúvida: o que pode acontecer se alguma coisa nova e imprevisível aparece de repente? Meus leitores mais safados já sabem do que vou escrever, agora que o jovem Eduardo morre no inesperado e imprevisível desastre aéreo pré-eleição. Há dez dias o mapa estava traçado, as prévias eleitorais mostravam Dilma numa inesperada e imprevisível luta contra dois fortes e jovens candidatos. Aquela moleza de sua eleição anterior, com Lula e todo o time PT já não apontava uma maioria cômoda e absoluta: o circo iria mostrar três touros jovens e lutadores. Penso, e por isto o meu jornal ainda não me deu e despachou as contas. Com três candidatos a Dilma, que agora surge desembaraçada na televisão e vida pública, a divisão por três era mais a seu gost seu bloco era firme, e os dois jovens iriam se dividir. Bem, aquela moleza parece-me que piorou esta situação, com a perspectiva da entrada de Marina na arena. Pode parecer engraçado o meu raciocínio de que uma luta contra três será pior que enfrentar apenas Aécio. Sou fraco em política, mas sou forte em imaginação. Se Marina entrar e assumir a luta por um novo Governo... de quem ela vai tirar mais votos? De Aécio... duvido. De Dilma, parece-me bem mais fácil e provável, afinal ambas são mulheres, são políticas em ideais e pretensões, seus eleitores são de um calibre e pretensões parecidas. Em meu resumo a coisa piorou mais para Dilma que para Aécio. Os próximos dias, nesta frágil opinião de amador da sofrida emancipação do Triângulo, forças estranhas e alienígenas podem aparecer. Naquela ocasião foi o Governador Newton Cardoso que usou “recursos” para converter “gente nossa”. Agora as coisas estão em observação. Os ideais anunciados como sempre, são simpáticos neste primeiro tempo. Entretanto, no segundo tempo a barraca real pode pegar fogo. Como diria lá no Rio do Peixe o saudoso Din se isto acontecer, vai voar pena pra todo lado!...