É hora de dar bons exemplos

Pois é! Chegou a hora dos “finalmente”. A maioria dos campeonatos estaduais chega à sua fase decisiva. Ou seja, a hora em que a porca torce o rabo..., como diria o meu avô. No Rio de Janeiro, Botafogo e Flamengo, pelo terceiro ano consecutivo, decidem o título. Nas duas últimas decisões, o Mengão se deu melhor e, depois de recuperar sua auto-estima em um Campeonato conturbado, sobretudo na primeira fase, quando o time foi eliminado pelo Resende, na semifinal da Taça Guanabara. Ao Glorioso, com o grito de campeão entalado na garganta há dois anos, resta a esperança de que a equipe volte a exibir o bom futebol, apresentado no início da competição.   No Campeonato Paulista, Corinthians e Santos desbancaram Palmeiras e São Paulo, até então, tidos como favoritos para levar o caneco. O Santos, apesar da eliminação precoce e vergonhosa na Copa do Brasil, tem força. O artilheiro Kleber Pereira e a revelação Neymar, devem vir com tudo, dispostos a conquistar o único título possível para o time no primeiro semestre. Já o Coringão, de Ronaldo e companhia, tem força dentro e fora de campo.   A Fiel, como é conhecida a torcida do Timão, tem embalado o time nos últimos jogos. Por outro lado, o Fenômeno, tem demonstrado estar recuperadíssimo da lesão que o deixou afastado dos gramados, por mais de um ano. E em Minas Gerais? É!... De novo, Atlético e Cruzeiro decidirão o título de melhor do estado. Em 2007 deu Galo, em 2008 foi a Raposa, e em 2009 tudo indica que a decisão deve ficar somente para o último dos dois jogos finais. Do lado azul, Kléber e Ramirez devem dar trabalho para o lado alvinegro, que, por sua vez, tem o artilheiro da competição e maior artilheiro do Brasil até o momento, Diego Tardelli.   Enfim, nas três principais competições estaduais do país, a expectativa é de grandes emoções. Porém, há sempre um porém. Em todos os casos, o que se espera, além do belo futebol apresentado pelos craques, é paz. Paz, dentro e fora de campo. Não há coisa pior, em minha opinião, do que você sentar com seu pratinho de comida na mão, para assistir aos gols do Fantástico e, ao invés disso, ver cenas lamentáveis de violência. E, mesmo que nas arquibancadas as cenas de pancadarias cheguem a me machucar, fico mais triste ainda quando os atos de violência partem dos jogadores, como aconteceu na semifinal do paulistão, entre Domingos, do Santos, e Diego Souza, do Palmeiras. Ou na Espanha, quando Pepe, o brasileiro naturalizado português, agrediu com pontapés o seu adversário. E, o pior de tudo, Domingues, que em uma entrevista coletiva para tratar de futebol, chamou o adversário para a briga! Triste, horrível, lamentável.   Como já falei em outra oportunidade, o jogador de futebol precisa pensar e se lembrar que suas ações dentro e mesmo fora de campo, influenciam pessoas, sobretudo seus maiores fãs, as crianças. Por isso, brigar de forma selvagem com um colega de profissão não é, definitivamente, um bom exemplo. Um dia desses, li uma frase interessante. Infelizmente, não me lembro o autor, mas, mesmo assim compartilho com vocês. A frase dizia: “O exemplo não é a melhor maneira de influenciar pessoas... é a única”. Enfim, torçam com paz. E, jogadores, por favor, joguem futebol, apenas façam isso e nos farão felizes.   Bom final de semana a todos!