Amanhã será mais uma vez um dia de Natal – um dia que toda a cristandade, de todos os países, celebra e festeja. Penso que nenhuma festa de fundo religioso e social, em qualquer lugar, tem um culto tão amplo e contagiante como o Natal da Cristandade.
Curiosamente, os meios de comunicação de todo o mundo, cristão ou não cristão, param suas atividades de cunho comercial, limitam-se a grande festa do nosso Menino. Músicas das grandes televisões e dos pequenos barracos da pobreza irmanam-se no Jingle bells e Noite Feliz... Cristo Nasceu, e ainda é e será o grande sinal da redenção e da Pax maiúscula e final.
Neste dia não pensamos aqui em Dilma Rousseff ou Graça Foster, nem eleições, nem Petrobras – Natal é também um dia de esquecer em nome de ser feliz. Em meu artigo (pra lá de antigo...) tempo e dia de Papai Noel, minha santa mãe colocava na sala da cozinha o sapato de todos e cada um dos filhos – nós, meninada, dormíamos ansiosos de acordar e correr a revelar o seu presente.
Ainda penso que o Antônio Ronaldo, como sempre vinha esperto e mais cedo... e não sei se garfou o meu pelo seu, afinal tudo era festa – agora senil... não ponho mais meu sapato (ou chinelo) na cozinha. Aproveito o momento de paz de rezar pelos que não recebem presentes ou não tenham sapato ou chinelo. Faço um exame de consciência, tenho de arejar minha crônica.
Chega de falar – escrever – sobre erros, fracassos ou ruindades, não apenas dos poderes políticos, mas também de nós todos. A frase clássica dos cristãos é que ninguém é perfeito – capricha no PER, revisão! – e assim nos irmanamos todos no espírito de Jesus Cristo. O resto e o futuro poderão melhorar se esse espírito for realmente cumprido. Companheiro leitor, faço-lhe um pedido que é sugestã faça alguma coisa boa ou reze pelos mais fracos. Afinal no seu leito pobre o Menino vai se lembrar de você, não vai chorar, vai sorrir... é Natal!!!