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Ei! Aquele livro da Biblioteca Municipal ficou com você?

Usuários do acervo de livros da Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães podem optar

Mário Salvador
mariosalvador@terra.com.br
Publicado em 03/07/2018 às 20:43Atualizado em 17/12/2022 às 11:08
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Usuários do acervo de livros da Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães podem optar por buscar o espaço confortável e bonito da instituição para desfrutarem dos livros que escolhem, ou por lerem esses livros em casa – nesse último caso, é preciso que respeitem o prazo para a devolução.

Isso não seria problema, se todo leitor tivesse o cuidado de devolver o livro, porém nem sempre isso acontece. E muitas vezes, como o prazo final para devolução já foi há tempos, o esquecidinho teria que pagar alta multa à biblioteca (um real por dia, uma vez encerrado o prazo de devolução.)

Uma vez nessa situação, há quem prefira não devolver o livro. Por esse motivo a Biblioteca Bernardo Guimarães lançou a Campanha do Perdão, que se estendeu até 30 de junho. A campanha surgiu da necessidade de resgatar 1.118 livros que, desde 2008, leitores não tiveram o cuidado de devolver; e adotou um diferencial como incentivo à devoluçã todas as multas são perdoadas. E o leitor pode pedir que outra pessoa devolva o livro à biblioteca.

A iniciativa dos dirigentes de nossa Biblioteca Pública é uma habilidosa estratégia para recompor o acervo, recuperar exemplares valiosos de livros, incluindo os que não são mais encontrados no mercado, conforme explicou Rafaela Antônia da Silva, chefe da Seção de Referência, Processamento Técnico e Desenvolvimento de Acervos.

Se está sendo possível perdoar a dívida dos leitores com devolução em atraso, por que a multa por atraso na devolução de livros existe? Imagino que ela seja um estímulo à devolução em tempo hábil, que se faz necessária uma vez que, se um livro não mais será útil a alguém, o ideal é que seja disponibilizado para outros interessados.

Muitas vezes, por determinado livro servir a algum trabalho escolar do momento, a procura por ele pode ser significativa num mesmo período. E não há por que existir um bom acervo se ele não pode ajudar usuários no momento em que precisam dele. O acervo da biblioteca precisa circular, seja para a leitura por lazer, seja para pesquisa; seja para sanar uma curiosidade, seja para um estudo mais profundo.

Livros são companhias fantásticas. E a leitura pode transformar vidas. Nem por isso o leitor de qualquer biblioteca pública pode se julgar no direito de desrespeitar prazos. Nenhum livro é exclusivo de um leitor quando a biblioteca é pública. E todo leitor merece desfrutar dos livros pelos quais se interessa.

Esperamos que o resultado dessa campanha providencial seja positivo, não só favorecendo quem, por qualquer motivo, não havia devolvido o livro do acervo em tempo hábil, mas, principalmente, garantindo que mais leitores sejam beneficiados, uma vez que o acervo da biblioteca tenha sido recuperado. Se o livro é de uma biblioteca pública, o leitor tem o direito de ler, e ao mesmo tempo a necessidade de o devolver. A comunidade agradece.

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