São duas eleições, pertinho uma da outra, com abrangências absolutamente distintas: a eleição da Diretoria da Academia de Letras do Triângulo Mineiro e a eleição do novo Papa.
A primeira dessas eleições já foi realizada. The Oscar goes to Mr. Jorge Alberto Nabut. A chapa encabeçada por ele foi a escolhida para comandar as atividades da ALTM de fevereiro de 2013 a fevereiro de 2015. A tarefa pode parecer difícil, entretanto pode ser amainada com a colaboração de todos os outros acadêmicos.
O novo presidente, conhecidamente criativo e empreendedor, tem ótimas ideias, e Uberaba admira seu trabalho, uma vez que ele já presidiu várias entidades culturais da cidade, com grande arrojo, e em todas realizou excelente trabalho na organização, bem como promoções e atividades as mais variadas, com exaltação da cultura. Não será diferente a sua atuação como presidente da ALTM. Temos a certeza de que as fantásticas ideias do amigo Nabut em favor da Academia deverão prosperar, pelo grande entusiasta que é diante de tudo o que assume.
O inegável apoio que receberá em toda a sua gestão (que poderá ser prorrogada por reeleições indefinidamente, caso ele goste do cargo e encargos) foi evidenciado no dia 23 de fevereiro pelo comparecimento maciço tanto de acadêmicos que o elegeram, quanto de autoridades municipais. Tal apoio redobrou o entusiasmo desse grande expoente de nossa cultura pelo cargo que passa a ocupar.
Uma das metas do novo presidente é a conquista da sede própria para a Academia, um dos anseios de todos e assunto dominante das diretorias que passaram pela entidade. Muitas vezes o problema esteve perto de ser resolvido, contudo sempre faltou o remate. Ainda na última gestão, a do presidente José Humberto da Silva Henriques, tivemos oportunidade de apreciar um vistoso projeto da sede própria que, por circunstâncias várias, não foi concretizado.
Para Nabut, como presidente, os trabalhos multiplicar-se-ão, porém logo ele poderá começar a colher os frutos de sua incontestável dedicação e se sentirá mais uma vez realizado com suas conquistas.
Mesmo com toda a dificuldade das incumbências que os trabalhos de presidente da Academia acarretam, provavelmente é menos complicado assumir esse cargo que o de conduzir os destinos da igreja católica, que compreende grande parte da população mundial. Serve de lenitivo? Sorte e sucesso a todos esses que corajosamente assumem o poder em favor de suas comunidades, qualquer que seja o tamanho delas. Esses cidadãos nasceram para ser admirados e para receber nosso apreço; nasceram para entrar na história.
(*) Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro