Carlo Ancelotti lidera o ranking mundial de salários entre técnicos de seleções, segundo a Gazzetta dello Sport (Foto/Paulo Pinto/Agência Brasil)
O comando da Seleção Brasileira está nas mãos do técnico mais bem pago entre todas as seleções do planeta. O italiano Carlo Ancelotti, contratado pela CBF em 2025, lidera o ranking mundial de salários divulgado pelo jornal La Gazzetta dello Sport, com ganhos anuais estimados em 9,5 milhões de euros — algo em torno de 59 milhões de reais na cotação atual.
O veterano treinador, multicampeão por clubes europeus, chegou ao Brasil com a missão de consolidar um novo ciclo vitorioso. O valor pago a Ancelotti o coloca muito acima dos demais colegas de profissão, reforçando o peso e a expectativa sobre seu trabalho à frente da equipe pentacampeã do mundo.
Na segunda colocação aparece Thomas Tuchel, técnico da seleção inglesa, que recebe 5,9 milhões de euros (36,6 milhões de reais) por temporada — uma diferença considerável de quase quatro milhões de euros para o líder.
O top 5 é completado por Julian Nagelsmann (Alemanha, 4,9 milhões), Fabio Cannavaro (Uzbequistão, 4 milhões) e Roberto Martínez (Portugal, também com 4 milhões). A presença de Cannavaro, campeão mundial como jogador em 2006, chama a atenção pela recente contratação para comandar uma seleção fora do eixo europeu.
Entre os nomes tradicionais, Didier Deschamps, da França, figura na sexta posição, seguido por Marcelo Bielsa, que dirige o Uruguai. Logo atrás vêm Ronald Koeman (Holanda) e Gustavo Alfaro (Paraguai).
Curiosamente, quem fecha a lista é justamente o atual campeão mundial: Lionel Scaloni, técnico da Argentina. Mesmo depois do título histórico no Catar, o argentino aparece apenas na décima colocação, com vencimentos de 2,3 milhões de euros — pouco mais de 14 milhões de reais.
A diferença salarial entre o primeiro e o último colocado ultrapassa os 47 milhões de reais por ano, reflexo das distintas realidades financeiras das confederações e da valorização do mercado de treinadores europeus.
Com isso, Ancelotti não apenas lidera a Seleção Brasileira em busca do hexa, mas também o ranking dos mais bem remunerados do futebol de seleções, um retrato claro de como o Brasil voltou a investir pesado em prestígio e experiência internacional.