A Camisa 12, torcida organizada da Caldense, pretende mesmo que com alguns integrantes, comparecer ao Estádio Uberabão para incentivar o time. Tudo o que os veteranos não querem é o Periquito de novo no Módulo II, por isso o apoio neste início de campeonato é fundamental. Ainda organizando a excursão, um dos diretores e também assessor de imprensa, Rafael Reche falou sobre o empate da Caldense com o Democrata, em sua estreia. “Como jogamos em casa é natural que quiséssemos uma vitória. Percebemos que o time se empenhou e o grupo tentou. Faltou o gol. Temos consciência dos esforços e a Camisa 12 existe para iss acompanhar a Caldense nas vitórias, nos empates e nas derrotas”, declarou. Os integrantes da organizada estão confiantes que o grupo terá capacidade de superar o obstáculo de jogar fora de casa e contam com um ex-ídolo da torcida adversária para isso. “No último jogo o grande destaque foi o Walderi. Ele se movimenta bem e foi muito rápido. Acho que pelo que mostrou no primeiro jogo ele vai dar trabalho para a defesa do Uberaba”, comentou Rafael. O atacante Walderi é um velho conhecido das duas torcidas. Deixou saudades em Uberaba pela simpatia. Com o contra-ataque rápido, ele vem agradando os torcedores alviverdes. Em 2009 Walderi recebeu o Troféu Carioca - Eterno Guerreiro. A premiação foi criada pela Torcida Organizada Camisa 12 para homenagear um dos heróis do Título Mineiro de 2002. O jogador Carioca, de apenas 25 anos, morreu no mesmo ano, após sofrer uma parada cardíaca e deu o nome ao Troféu que a torcida oferece anualmente ao melhor jogador da temporada. Para a próxima partida, Rafael Reche está confiante. “A torcida acredita que dificilmente a Caldense deixará escapar estes três pontos”, finalizou.