Equipes se enfrentaram neste sábado (27), no Rio de Janeiro, pela oitava rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Bruno Rodrigues e Fabrício Bruno dividem a bola no jogão deste sábado (27), entre Flamengo e Cruzeiro, no Maracanã (Foto/Staff Images)
Neste sábado (27), Cruzeiro e Flamengo foram a campo para o 63º duelo da história entre os clubes pela Série A do Campeonato Brasileiro. Até este confronto, válido pela oitava rodada da competição atual, os rivais estavam rigorosamente empatados: 24 vitórias para cada lado, além de outras 14 igualdades.
Obviamente, não houve acordo para a manutenção do equilíbrio histórico, mesmo que tacitamente. Contudo, foi isso que ocorreu, nesta noite, no Maracanã. O estrelado Marlon abriu o marcador no início do jogo, em um golaço. O rubro-negro Ayrton Lucas, também lateral-esquerdo, igualou, diante de 65.270 espectadores.
Com o empate em 1 a 1, as equipes chegam aos 13 pontos. A Raposa, porém, segue à frente do Flamengo, em função do saldo de gols: 5 a 4. Foi o primeiro 'tudo igual' dos dois times no Brasileirão.
O próximo compromisso do Cruzeiro pelo Brasileirão é o clássico contra o Atlético, sábado (3), às 18h30, no Parque do Sabiá. Antes, porém, a Raposa tem a decisão contra o Grêmio, valendo vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. As equipes se enfrentam quarta-feira (31), às 20h, no Mineirão, na volta das oitavas de final. O primeiro duelo em Porto Alegre terminou empatado em 1 a 1. Quem vencer no Gigante da Pampulha, avança. Em caso de nova igualdade, a vaga será decidida nos pênaltis.
Segunda-feira (5), pega o Vasco, às 20h, no Maracanã, no encerramento da nona rodada. Quatro dias antes, na quinta (1), decide vaga pelas oitavas de final da Copa do Brasil contra o Fluminense. A ida terminou igual em 0 a 0. Em caso de novo empate no tempo normal, haverá pênaltis.
Gol relâmpago azul e domingo rubro-negro
Mal o árbitro Luiz Flavio de Oliveira havia soprado o apito pela primeira vez no Maracanã, o Cruzeiro balançou a rede. Numa jogada que começou no campo de defesa e encontrou Wesley pela direita e rodou à esquerda, Marlon brilhou. Tabelou com Bruno Rodrigues, que devolveu de calcanhar para o camisa 3 fuzilar a meta de Matheus Cunha. Golaço! O cronômetro acabava de cravar 4 minutos de duelo na Cidade Maravilhosa.
Após o golpe, o Flamengo tentou se refazer, contudo, desnorteado. Apesar disso, imprôs a pressão natural com o apoio da torcida e empurrou o Cruzeiro para trás.Numa jogada aparentemente despretensiosa, Igor Formiga se enrolou com Pedro, que foi ao solo, dentro da grande área. Após cinco minutos de revisão no VAR, pênalti assinalado. Gabriel Barbosa mandou na trave esquerda de Rafael Cabral e, no rebote, mandou para o fundo da rede, invalidando o lance, por dois toques, aos 19.
Mesmo em vantagem no placar, foi a Raposa quem se encolheu. Não conseguiu criar nada de efetivo e ficou à mercê do rival. Se pela esquerda o time mineiro abriu o marcador, pelo mesmo setor a Raposa foi ferida. Matheuzinho passou por Marlon e cruzou. A bola encontrou Ayrton Lucas no lado oposto, que só teve o trabalho de estufar a rede e igualar, aos 32.
O confrontou seguiu o mesmo ritmo. Apenas restando poucos minutos para o encerramento da primeira etapa que o Cruzeiro decidiu agir. Adiantou a marcação e tentou pressionar o Flamengo em seu campo. Apenas aos 51 que o time estrelado finalizou. De cabeça, com Gilberto, para fora.
"Conseguimos marcar cedo, mas sabíamos que o Flamengo aumentaria o volume de jogo. Sem tirar os méritos do Flamengo, nas últimas partidas fomos prejudicados penalidades duvidosas. Mas, precisamos tirar o flamengo da zona de conforto", avaliou Marlon, na saída para o intervalo.
Domínio da Raposa
Na volta para a segunda etapa, o técnico cruzeirense Pepa parece ter vislumbrado o "óbvio ululante". O vestiário é "sagrado", costumam dizer os boleiros. Mas, pela atitude do time estrelado, deve ter havido uma sacudida do comandante estrelado no intervalo.
O Cruzeiro abriu mão da postura retraída. Adiantou o time, incomodou o Flamengo e passou a criar problema à defensiva carioca. Por pouco, Henrique Dourado não marcou, aos 18. Por volta dos 30, mais duas chances evidentes para virar. À ocasião, eram sete tentativas azuis contra apenas uma rubro-negra.
A dinâmica do duelo não se alterou. A Raposa mandou no jogo e invertou o que havia acontecido no primeiro tempo. Cruzeiro na pressão, Flamengo se defendendo.
Fonte: O Tempo Sports