A matemática aperta, a torcida sofre: briga contra o Z-4 pega fogo no Brasileirão (Foto/Reprodução)
O cenário é o seguinte: Há forte risco para Fortaleza e Santos, que estão colados no limite da zona de rebaixamento. Também figuram na briga Vitória e Internacional — clubes que, teoricamente, têm mais margem de segurança, mas não estão livres de risco se tropeçarem nas rodadas finais.
Times historicamente “seguros” como Ceará já figuraram entre os ameaçados, mas agora aparecem com risco mais baixo — embora tudo possa mudar até a última rodada. Do ponto de vista de probabilidades, de acordo com o estudo mais recente do departamento de matemática da UFMG:
FORTALEZA: cerca de 69,5% de chance de rebaixamento.
SANTOS: aproximadamente 51,4%.
INTERNACIONAL: cerca de 40,8%.
VITÓRIA: cerca de 30,6%.
CEARÁ: risco menor, estimado em 7,5%, mas ainda dentro da disputa.
Com essas estatísticas, a matemática indica que Fortaleza e Santos são os mais vulneráveis — mas nada está definido. Faltando rodadas decisivas, torcedores definem clima, jogos diretos entre ameaçados podem pesar, e sofrimento ou alívio passa por detalhes: arbitragem, lesões, clima de pressão, postura ofensiva ou defensiva, saldo de gols, algo que os modelos tentam prever mas o futebol decide.
Em resumo: é hora de quem estiver fora do Z-4 somar o máximo de pontos, evitar tropeços e torcer — cada jogo tem valor quase de final. Quem vacilar, cai. Quem tiver cabeça fria, talvez sobreviva.