Copa do Mundo do Catar prossegue hoje com mais quatro jogos. Confira as partidas

A Argentina de Lionel Messi, conta com uma invencibilidade de 36 jogos e pode bater o recorde da Itália como seleção com mais tempo sem ser derrotada (37 partidas) (Foto/Jornal El Clarin)

DESFALCADA, FRANÇA ESTREIA NA COPA DO CATAR DIANTE DA AUSTRÁLIA

Campinas, SP, 21 (AFI) – Atual campeã mundial, a Seleção da França estreará na Copa do Mundo, às 16 horas desta terça-feira (horário de Brasília), contra a Austrália, sob desconfiança. E não somente pelos seguidos desfalques de peso, que causam angústia na torcida francesa. As apresentações da equipe comandada por Didier Deschamps ficaram aquém do esperado na preparação para o Mundial do Catar.

A baixa que mais chamou a atenção é a de Benzema, por todo o brilho do atacante com a camisa do Real Madrid na última temporada europeia. Mas a França conta com outros jogadores de peso para o setor, como Kylian Mbappé, Antoine Griezmann e Olivier Giroud. Juntos, o trio soma 119 gols com a camisa francesa.

Os desfalques não são exclusividade dos franceses. A Austrália também perdeu um jogador importante depois de definir sua lista de convocados. Trata-se do atacante Martin Boyle, titular da equipe, também por lesão. Marco Tilio deve ser o seu substituto na estreia, no Al Janoub Stadium, na cidade de Al Wakrah.

Outra opção para o setor é Garang Kuol, que deve começar no banco de reservas. O jogador tem apenas 18 anos, mas já chamou a atenção do futebol mundial. Tanto que tem contrato com o Newcastle, o novo rico do futebol inglês.

“MALDIÇÃO” DA FRANÇA

No Catar, a seleção francesa tenta acabar com a “maldição do campeão”. Nas últimas edições da Copa, o campeão costuma ser eliminado na primeira fase do Mundial seguinte. Isso aconteceu com a própria França em 2002, quatro anos após faturar seu primeiro título, em 1998, diante de sua torcida.

A situação se repetiu com a Itália, campeã em 2006 e eliminada de forma precoce em 2010. E também com Espanha (queda cedo em 2014) e Alemanha (em 2018).

CANDIDATA A SER SURPRESA NA COPA DO MUNDO, A DINAMARCA ENCARA A TUNÍSIA

Al Rayyan, no Catar, 21 (AFI) – Favorita a passar de fase no Grupo D junto com a França, a Dinamarca é uma das seleções candidatas a ser surpresa nesta Copa do Mundo no Catar. Querendo fazer história, a seleção dinamarquesa estreia contra a Tunísia, considerada a azarão da chave, que ainda tem França e Austrália. As seleções se enfrentam às 10h00 (horário de Brasília). no estádio Education City, em Al Rayyan, no Catar.

DINAMARCA

A Dinamarca chega querendo repetir o feito da copa de 1986, onde com três vitórias consecutivas na fase de grupos, ganhou a alcunha de “Dinamâquina”, a seleção, comandada por Kasper Hjulmand, vem de grandes resultados no último ano. Com uma classificação tranquila nas Eliminatórias Europeias, líder de seu grupo com nove vitórias em 10 jogos, a Dinamarca vem de uma excelente Eurocopa, sendo eliminada nas semifinais para a Inglaterra, na prorrogação.

Em boa fase, o técnico Kasper Hjulmand manteve a base das competições europeias. Obviamente a estrela da Dinamarca é o meia campista Eriksen, que disputa a Copa do Mundo trazendo uma história de superação. Na Eurocopa, o meia sofreu um infarto durante a partida contra a Finlândia e foi reanimado no meio do gramado. O camisa 10 passou por cirurgia e “renasce” para o futebol no Catar.

A presença de Eriksen depois de todo o ocorrido é muito comemorada entre os jogadores da Dinamarca. O zagueiro Kjäer, um dos principais nomes da seleção, exaltou a presença do capitão.

TUNÍSIA

Em sua segunda copa consecutiva, a Tunísia vem como franca atiradora na fase de grupos. Considerada a mais fraca da chave, o time africano quer surpreender. A meta é não ser o saco de pancadas e pontuar mais que na Copa passada, na Rússia.

Azarão, a Tunísia nunca passou para fase de mata-mata e jamais venceu um time europeu em copas do mundo. Além disso, a seleção quer manter a escrita de nunca ter perdido os três jogos da fase de grupos. O time comandado por Jalel Kadri se apega ao retrospecto recente nos amistosos. Em cinco jogos foram quatro vitórias, contra Chile, Irã, Japão e Comores e apenas uma derrota, para o Brasil.

Se em campo a seleção da Tunísia não tem tantos destaques, o técnico Jalel Kadri aposta no apoio dos torcedores árabes nas arquibancadas. “Jogar no Catar será uma vantagem para nós. É um país árabe, teremos muitos torcedores presentes”, finalizou.

MÉXICO X POLÔNIA - SELEÇÕES COMEÇAM JORNADA PARA A COPA DO MUNDO

Campinas, SP, 21 (AFI) – México e Polônia farão a estreia na Copa do Mundo do Catar nesta terça-feira, às 13h, pelo Grupo C, que tem como grande favorita a Argentina. Tradicional no torneio mundial, a seleção mexicana busca encerrar a ‘maldição’ das oitavas de final e chegar mais longe. Já a Polônia, com menos participações, comemora o fato de estar na segunda Copa seguida após 16 anos – a última vez foi nas edições de 2002 e 2006. A partida será realizada no Estádio 974, em Doha, que foi construído utilizando 974 containers e tem capacidade para 44 mil torcedores.

INFORMAÇÕES DO MÉXICO

O técnico Gerardo Daniel Martino, também conhecido como Tata Martino, está no México desde o começo de 2019. Ele não chega com tanta confiança quanto tinha no começo do trabalho por não ter vencido jogos importantes contra Estados Unidos e Canadá, pela Liga das Nações da Concacaf. Nos últimos dois amistosos, realizados neste mês, goleou o Iraque, por 4 a 0, e perdeu para a Suécia, por 2 a 1.

O nome mais conhecido do México é o do goleiro Guillermo Ochoa, atualmente no América, do México. Aos 37 anos, ele lidera o elenco em sua quinta Copa do Mundo. O meia Hirving Lozano, de 27 anos, que joga no Napoli, na Itália, é outro destaque, assim como o atacante Alexis Vega, de 24 anos

INFORMAÇÕES DA POLÔNIA

A Polônia teve uma mudança brusca no comando quando Paulo Sousa deixou a seleção no fim de 2021 para assumir o Flamengo. Czeslaw Michniewicz acabou sendo o escolhido e, apesar de críticas, conseguiu a classificação à Copa do Mundo. Ele já tinha experiência nas categorias de base da seleção polonesa e espera ter um estilo de jogo parecido.

A ideia é colocar três jogadores centrais, além dos alas, para ter uma velocidade maior no meio-campo. Tudo para que a estrela do time, Robert Lewandowski, de 34 anos e atualmente no Barcelona, da Espanha, possa fazer o que mais sabe: gols.

O astro, porém, terá ajuda de outros nomes importantes, como sua dupla de ataque Karol Swiderski, do Charlotte FC, dos Estados Unidos. Os meias Sebastian Szymanski, do Feyenoord, da Holanda, e Piotr Zielinski, do Napoli, da Itália, em bons momentos, serão os responsáveis pela criação.

ARGENTINA E ARÁBIA SAUDITA ENTRAM EM CAMPO PELA PRIMEIRA VEZ

Os argentinos chegam à competição mais esperançosos do que nunca. Após a decepção em 2018, a “Albiceleste” se reformulou sob o comando de Lionel Scaloni e fez grande campanha nas Eliminatórias Sul-Americanas – segunda colocada do torneio, com 11 vitórias, seis empates e nenhuma derrota.

O time do astro Lionel Messi, que provavelmente disputará sua última no Copa no Catar, conta com uma invencibilidade de 36 jogos e pode bater o recorde da Itália como seleção com mais tempo sem ser derrotada (37 partidas). Além disso, traz na bagagem dois títulos que ajudaram na consolidação do grupo atual: a Copa América de 2021 e a Finalíssima em 2022.

Uma peça-chave do meio-campo dos “hermanos”, Giovanni Lo Celso, não foi convocado por conta de uma lesão. Ele deve ser substituído por Mac Allister ou Enzo Fernández no Mundial. Já os atacantes Joaquín Correa e Nicolás González foram cortados durante a preparação. Em suas respectivas vagas, chegaram Ángel Correa e Thiago Almada.

Havia uma dúvida sobre a presença ou não de Messi na estreia da Argentina. O craque não participou de todas as sessões de treinos desta semana, mas trabalhou normalmente com o restante do time nesta segunda e deve ser titular.

ARÁBIA SAUDITA

A Arábia Saudita, por sua vez, é o “patinho feio” do grupo. Depois de apresentar enorme consistência nas Eliminatórias Asiáticas, tendo sofrido apenas uma derrota ao longo da competição, a equipe chega ao Catar com apenas um objetiv competir para gerar dificuldades aos outros três adversários do grupo (Argentina, Polônia e México). Quem sabe, assim, possam repetir o histórico feito de de 1994, quando chegaram até as oitavas de final.

Dentro de campo, o time possui organização e mescla entre juventude e experiência. Em termos individuais, o grande destaque é o atacante Salem Al-Dawsari, artilheiro da equipe nas Eliminatórias com sete gols.

O “cara” do time saudita neste ciclo, ele não contribui só com as bolas nas redes, mas também com sua velocidade e capacidade de drible para vencer duelos de um contra um.

JOGOS DE ONTEM 21/11 - SEGUNDA-FEIRA

Inglaterra 6 x 2 Irã

Senegal 0 x 2 Holanda

Estados Unidos 1 x 1 País de Gales

JOGOS DE HOJE 22/11 - TERÇA-FEIRA

07:00 – Argentina x Arábia Saudita

10:00 – Dinamarca x Tunísia

13:00 - México x Polônia

16:00 – França x Austrália