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Desfile fúnebre de Pelé leva quase 4 horas e reúne amigos e fãs em Santos

Agência Estado
Publicado em 03/01/2023 às 15:29
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Cortejo de Pelé em caminhão do Corpo de Bombeiros pelas ruas de Santos (Foto/Rovena Rosa/Agência Brasil)

Cortejo de Pelé em caminhão do Corpo de Bombeiros pelas ruas de Santos (Foto/Rovena Rosa/Agência Brasil)

O desfile fúnebre de Pelé durou quase quatro horas e só foi encerrado às 13h59 desta terça-feira, quando o caminhão dos bombeiros com o corpo do Rei estacionou na porta do cemitério ao som de fogos de artifício. O Águia, helicóptero da PM, acompanhou todo o périplo. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

A família não participou da marcha fúnebre e chegou cedo ao Memorial Necrópole, minutos após o fim do velório. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar.

Vestidos com camisas alusivas ao Rei e entoando cânticos exaltando o ídolo, milhares de fãs vieram juntos até a porta do Memorial para a despedida final do ídolo. O caixão entrou no local, onde teve início um novo velório, mas muito mais curto e restrito para 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos.

O cantor Simoninha, filho de Wilson Simonal, grande amigo de Pelé, foi uma das personalidades que compareceram no sepultamento. "Pelé fez história e é a própria história. Viva o Rei", exclamou o artistas em entrevista ao Estadão.

Clodoaldo, eterno "cão de guarda" de Pelé e tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970 também apareceu. Ele havia ido ao velório na segunda-feira. O atual goleiro e capitão do Santos, João Paulo, que não compareceu ao velório porque seu carro quebro na estrada, foi outro que participou do cortejo.

Cercado por sobrados antigos, o bairro residencial onde está situado o cemitério vertical seguramente não havia nunca antes recebido tanta gente assim. Os moradores vizinhos ao Memorial permaneceram na sacada e do lado de fora de suas casas à espera da chegada do Rei. Algumas senhoras deram auxílio aos jornalistas, oferecendo água e frutas para amenizar o forte calor em Santos.

Haviam diversos policiais militares, incluindo agentes da tropa de Choque, além de seguranças do próprio cemitério. Um espaço com barras de ferro isolou a entrada do cemitério. Não houve confusão nem o registro de incidentes graves, segundo a PM.

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