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Diniz mostra preocupação com Messi, mas confia em reação do Brasil: 'Geração talentosa'

Agência Estado
Publicado em 21/11/2023 às 07:40
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Mesmo preocupado com Messi, Diniz aposta em sua renovada Seleção para fazer "um grande jogo". (Foto/Juan Mabromata/AFP)

Fernando Diniz sabe que não há espaço para novo tropeço da seleção brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 após um ponto somado nos últimos três jogos. Mesmo preocupado com o astro argentino Messi, o treinador aposta em sua renovada seleção para fazer "um grande jogo" no Maracanã.

Ciente que o estádio carioca vai pulsar de acordo com o observado dentro do gramado, ele espera que todos os ajustes de quinta-feira para cá, quando levou a virada de 2 a 1 diante da Colômbia, sejam apresentados em campo. O treinador conta com a "coesão" da equipe para desbancar os fortes rivais.

"Acredito que é a seleção quem vai contribuir para o ambiente. O Maracanã responde de maneira diferente quando você não vai bem, mas quando vai, responde positivamente. Espero fazer um grande jogo e marcar bem uma equipe de grande qualidade, com jogadores terminando de construir sua linda história. Espero por uma grande partida e que a torcida consiga jogar junto com a equipe", apontou Diniz.

Em avaliação dos últimos tropeços, o treinador sempre viu o Brasil começando bem e depois caindo de rendimento e sofrendo os gols. Ele continuará apostando no quarteto ofensivo e com muita agressividade ofensiva, mesmo com Messi do outro lado.

"Messi mexe um pouco (com a preparação). Mas vamos fazer os encaixes e a coesão do time que vão favorecer ou não o andamento do jogo. Lidar com Messi, obviamente é diferente e você tem de se preocupar o tempo todo, não tem como. Mas também temos de jogar, não vamos fugir das nossas características e ao mesmo tempo tem de tentar conter toda a criatividade e capacidade que ele tem de decidir."

Apesar de novamente contar com um quarteto ofensivo, desta vez com Gabriel Jesus na vaga do machucado Vini Júnior, além de Rodrygo, Raphinha e Martinelli, o treinador não vê a seleção brasileira exposta.

"Acredito que cobram isso mais por conta do resultado do que do desempenho. Não enxergo no futebol que se colocasse mais um volante ou meia ficaria mais protegido. Na Copa o Brasil jogou com formação parecida, com Neymar, dois pontas e Paquetá com características mais ofensivas", se defendeu. Mesmo apenas com André e Bruno Guimarães com características mais defensivas, o técnico acredita que vai segurar Messi.

Não esconde, contudo, que a seleção estará mais enfraquecida por conta de tantos desfalques, casos de Ederson, Danilo, Casemiro, Vini Júnior e Neymar, todos contundidos. Nada, porém, de lamentar, O lema é passar confiança.

"São jogadores que fazem falta em todos os sentidos, dentro e fora de campo. A equipe de amanhã, do jogo, em comparação com a Argentina, é o oposto. Teremos apenas três titulares da Copa, Alisson, Marquinhos e Raphinha, um ciclo se renovando, com outros atletas talentosos que estão se habituando, vendo como é jogar na seleção, onde há ampliação de volume de tudo", explicou.

 "Eles têm de ir se acostumando a serem criticados e enaltecidos Estou procurando, emocionalmente, uma coesão do grupo, olhando internamente para se fortalecer. E acredito, são muitos jovens, uma equipe nova e talentosa."


 

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