"Já conversamos depois dessa declaração. Não gosto nem de falar muito sobre isso, porque o presidente é meio maluco
O meia Matias De Federico não será 'resgatado' pelo Huracán. Carlos Babington, presidente do clube argentino, acusou o Corinthians de "sequestrar" o jogador. Mas finalmente já teria aceitado cedê-lo ao clube paulista. Quem garante é o agente Fabiano Ventura, que intermediou a negociação com o Corinthians. "Já conversamos depois dessa declaração, e o jogador está liberado. Não gosto nem de falar muito sobre isso, porque o presidente é meio maluco", ironizou, em conversa por telefone, conforme matéria publicada pelo portal GE.Net. O Corinthians ofereceu cerca de US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 7,5 milhões), parcelados em 18 vezes, para comprar 80% dos direitos econômicos de De Federico. O Huracán detém atualmente 60%, e ficaria sem nada após a transação. O empresário Alejandro Bouza possui 40% e manteria 30%. O presidente do Huracán, no entanto, não gostou da oferta corintiana. Babington garante que tem propostas melhores pela revelação de seu clube, que é comparado ao meia Lionel Messi, na Argentina. Uma delas, do futebol inglês, seria de 5,3 milhões de euros por 100% dos direitos econômicos de De Federico. "Já disseram até que eu estava escondendo o jogador. Isso é um absurdo. O De Federico é do Corinthians desde a semana passada", rebateu Ventura. O empresário se respalda por uma procuração do Huracán, que o autoriza a representar De Federico no futebol brasileiro.A diretoria do Corinthians também minimizou o desabafo de Babington. O diretor de futebol Mário Gobbi preferiu não confirmar o desfecho da negociação, mas admitiu que o assunto está bem encaminhado entre as partes envolvidas. A expectativa é que De Federico chegue ao Parque São Jorge até o final de semana, para realizar exames e assinar contrato."O presidente do Huracán disse que o jogador foi sequestrado, não que o Corinthians sequestrou o jogador. Precisamos tomar muito cuidado com as palavras, porque varia bastante do português para o espanhol", diferenciou o dirigente corintiano e também delegado.