
A torcida do Palmeiras foi até a Academia de Futebol para se despedir do clube antes da final da Copa Libertadores (Foto/César Greco)
A semana da final da Copa Libertadores ganhou novos contornos com as movimentações de Flamengo e Palmeiras antes do confronto decisivo em Lima, no Peru. O clima vivido pelas equipes nos últimos dias evidencia dois cenários distintos: enquanto o Flamengo respira confiança e já discute até logística de comemoração, o Palmeiras tenta se recompor após perder força no Brasileirão.
Depois da derrota por 3 a 2 para o Grêmio, o time paulista viu a disputa pelo título nacional escapar e mudou totalmente o foco para o torneio continental. Na noite de quarta-feira (26), jogadores, comissão técnica e elenco de apoio desembarcaram na capital peruana. A recepção foi calorosa: mesmo com a má fase recente, a torcida palmeirense lotou o saguão e cantou do início ao fim.
Entre os que chamaram a atenção estavam Weverton, Lucas Evangelista e Paulinho. Lesionados, eles viajaram com o grupo, mas apenas o goleiro tem chance de ser opção no banco para a decisão contra o Flamengo.
O clima no Rio foi outro. Antes do embarque, uma multidão tomou as ruas para empurrar os rubro-negros na saída rumo ao aeroporto. O entusiasmo não ficou restrito ao pré-jogo. Segundo apuração do jornalista Renan Moura, da Rádio Globo, Flamengo e Prefeitura do Rio já trabalham na estrutura de um grande evento em caso de conquista do título — algo semelhante às festas de 2019 e 2022. A ideia é celebrar já no dia seguinte à final, quando a delegação chegaria ao Rio por volta das 2h da manhã.
Com dois dias inteiros para ajustar o time, Abel Ferreira pretende lapidar a formação titular e tentar frear o embalo flamenguista. O duelo, marcado para sábado (29), às 18h30 (de Brasília), definirá não apenas o novo campeão, mas também quem entra para a história como o primeiro clube brasileiro tetracampeão da competição.