ESPORTE

Homenagem Especial – Grupo JM de Comunicação - CARLOS ALBERTO SARAIVA

Janaína Sudário
janaina@janainasudario.com.br
Publicado em 07/01/2010 às 13:22Atualizado em 20/12/2022 às 08:41
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Jogador tipicamente uberabense, Saraiva defendeu apenas dois times de futebol, o Fabrício onde tudo começou e o Uberaba Sport Club onde deu início e fim à sua carreira profissional.   O economista deixou o futebol em 1976. O jovem de apenas 26 anos, teve dois motivos significativos que pesaram na sua decisão de abandonar os campos. O primeiro foi a morte do pai, Gumercindo Saraiva. O goleiro acabou assumindo os negócios da família. O segundo foi a decepção de não ter sido inscrito para o Campeonato Brasileiro, disputado pelo Colorado, depois de mais 10 anos jogando como titular.   Daí então, Carlos Alberto Saraiva assumiu as atividades na indústria de embalagens. O trabalho de mais de 30 anos, mostra que o sucesso como empresário foi maior do que ele esperava.   Além disso, o casamento de 23 anos com a esposa Omiriam Saraiva lhe deu as suas duas maiores paixões, os filhos, Gustavo e Giovana. Os dois cursam administração de empresas em Ribeirão Preto. “No casamento tem de haver companheirismo. A minha mulher sempre esteve ao meu lado, nas horas mais difíceis. Sou muito realizado e grato a ela”.   O futebol para Saraiva não teve tristezas. Ele afirma que ainda colhe os frutos da sua passagem pelo USC. “Quando chego aos lugares, que as pessoas têm mais de quarenta anos, muitas me reconhecem. Recordam jogos que, eu mesmo, já esqueci. Isso é muito bom. O futebol só me deu futebol e alegrias. Não tenho nada que reclamar. Conquistei uma outra família”.   O ex-jogador deixa registrado que a primeira grande tristeza no futebol aconteceu agora. Ele jamais esperava que pudesse ver o patrimônio do Uberaba Sport Club se destruir da forma como aconteceu com o Estádio Boulanger Pucci. “Foi uma enorme tristeza para mim. O que nunca sofri jogando, acabei sofrendo muito tempo depois que parei. O leilão do Boulanger Pucci me deixou abalado. É um patrimônio do Colorado e de todos os torcedores. A gente que treinou sempre lá é difícil aceitar”.   Diante da homenagem, com o Troféu Seleção de Todos os Tempos, Saraiva que em 2008 precisou muito do apoio da família após a retirada de um tumor no intestino, se diz estar emocionado com a lembrança do Jornal da Manhã e da Rádio JM. “É emocionante, só tive homenagens com outros jogadores, feitas pelo João Cunha. Confesso que tenho 58 anos e já não esperava mais nada. Tenho que agradecer aos que citaram o meu nome, principalmente aos idealizadores desta homenagem. Temos tantas outras figuras importantes no futebol de Uberaba, mas recebo o troféu também em nome de todos eles. Graças a Deus tive uma recuperação extraordinária após a cirurgia, e quero poder participar de mais eventos como este, que relembram a história de tantos jogadores que marcaram a trajetória do USC, ou que escreveram um pequeno trecho desta história”.  

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